Há viagens que nos ficam na memória para sempre.- Do único passeio que fiz ao Douro, de barco, ficou-me esta imagem, entre outras, que permanece no meu espírito. Aqui fica para a não perder.
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
11 de setembro em exposição
Exposição jornalística
sobre os atentados de 11 de setembro de 2001
“O 11 de setembro – 20 anos na Imprensa Nacional” é o título da exposição que se encontra patente ao público, até ao dia 3 de outubro, na Galeria da Antiga Capitania de Aveiro, comissariada pelo diretor do Museu Nacional da Imprensa (MNI), Luiz Humberto Marcos, integrada numa parceria assinada entre a Câmara Municipal de Aveiro e o MNI. Esta mostra apresenta uma pequena parte das centenas de publicações de muitos países que o Museu Nacional da Imprensa guarda sobre os atentados ocorridos nos Estados Unidos da América, no dia 11 de setembro de 2001.
Nota: Notícia do Correio do Vouga
Réplica da Guarita no Jardim Oudinot
Uma imagem pode ser sempre
um ponto de partida para investigações
A réplica da antiga guarita, que pode ser apreciada no Jardim Oudinot, uma sala de visitas da nossa terra, enriquece sobremaneira este recanto. O antigo aqui lembrado pode sugerir buscas pela história local, desde os tempos em que os gafanhões iniciaram o cultivo de areias soltas, transformando-as em solo fértil.
Navios de Assistência à Frota Bacalhoeira
A Frota Bacalhoeira, de que as nossas gentes mais idosas bem se recordam, não pode ficar esquecida. O nosso Museu Marítimo de Ílhavo está cheio de referências à pesca do bacalhau e à projeção da Faina Maior. Também não falta literatura que atesta a bravura dos nossos homens do mar, desde oficiais a simples pescadores e demais profissionais. Contudo, por mais que se escreva e diga, há sempre quem possa acrescentar algo interessante. Daí a importância de novos livros e outras informações. Neste caso, Os Navios de Assistência à Frota Bacalhoeira, obra de João David Batel Marques, será uma preciosa ajuda para quem gosta de saber o que foi, realmente, a saga dos bacalhaus.
As mais belas fotografias - 5
PINHEIRO DO NOVO MUNDO, Floresta Nacional de Inyo, Califórnia, EUA
- Convencido de que os anéis de crescimento das árvores poderiam revelar a história climática, o cientista Edmund Schulman palmilhou o Oeste dos EUA em busca dos espécimes mais antigos. Encontrou os Pinus longaeva e, em 1957, descobriu Matusalém, um pinheiro com 4.789 anéis. A árvore ainda vive, num local secreto protegido pelos serviços florestais. Em 1964, outro investigador extraiu amostras de novo espécime para avaliar a sua idade, mas a broca partiu-se. Quando a árvore foi cortada, descobriu-se que tinha 4.862 anéis e os cientistas perceberam que, inadvertidamente, tinham abatido a árvore mais antiga conhecida pelo homem.
Notas:
1. Nota e texto da National Geographic
2. Vi aqui
terça-feira, 14 de setembro de 2021
Notas do meu diário – Amigos de França
Agora que já podemos andar mais descansados, os mais idosos passam a ter mais liberdade de sair. Uma certa tranquilidade parece que se instalou nos corações de muitos. Respeitando as leis da máscara e do distanciamento, não haverá perigo.
Hoje saí e andei à volta da nossa igreja matriz. Fui à farmácia, tomei um café, mas o mais importante foi ter encontrado um casal amigo, radicado em França há 56 anos. Do outro lado da rua, a nossa Avenida José Estêvão, o meu amigo identificou-me. Atravessou e veio ao meu encontro. Apesar das máscaras, há silhuetas que nos distinguem. Foi o caso.
A sua vida ativa foi em França e é lá que tem raízes profundas, difíceis de transplantar. Um filho está lá sepultado e isso prende-o ao solo francês. Percebi e louvo o seu gesto. Os pais ficam umbilicalmente ligados aos filhos e netos. É uma ligação e mais do que isso. É uma amarra de elos fortíssimos. É o amor.
A conversa foi curta, é certo, mas foi o suficiente para assinalar este meu dia. E destes amigos ficarão para sempre, no meu espírito, as suas vozes, os seus sorrisos, os seus olhares por cima das máscaras, as suas ternas e duradoras amizades.
Notas do meu diário em maré de pandemia
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A Nina mostra-se atenta |
Estes dias têm sido muito emotivos para mim. Até parece que ando um pouco nas nuvens, curiosamente carregadas com chuva que tempera o tempo e porventura os ânimos. Para além disso, dou comigo a pensar até que ponto o coronavírus mexeu comigo e com os demais, deixando marcas que se refletem nos seus comportamentos.
O medo que gerou sobretudo nos mais frágeis, pela idade e pelas diminutas resistências física e mentais, mas ainda o isolamento e distanciamento a que foram forçados, associaram-se deixando mazelas irreversíveis em muitos casos.
Uns terão reagido positivamente quando algumas nuvens se dissiparam, o que é de louvar, mas muitos outros não conseguiram dar a volta à situação, mostrando sinais inquietantes nos relacionamentos e comportamentos.
Permitam-me que me reconheça algo afetado. Vou descobrindo nas minhas atitudes e pensamentos diários sinais de temor nem sei de quê ou de quem, tristezas sem razões aparentes, incertezas sobre o que devo fazer ou pôr de lado. Contudo, de permeio algo de positivo senti no último fim de semana. Mas disso falarei amanhã.
FM
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