A Frota Bacalhoeira, de que as nossas gentes mais idosas bem se recordam, não pode ficar esquecida. O nosso Museu Marítimo de Ílhavo está cheio de referências à pesca do bacalhau e à projeção da Faina Maior. Também não falta literatura que atesta a bravura dos nossos homens do mar, desde oficiais a simples pescadores e demais profissionais. Contudo, por mais que se escreva e diga, há sempre quem possa acrescentar algo interessante. Daí a importância de novos livros e outras informações. Neste caso, Os Navios de Assistência à Frota Bacalhoeira, obra de João David Batel Marques, será uma preciosa ajuda para quem gosta de saber o que foi, realmente, a saga dos bacalhaus.
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
As mais belas fotografias - 5
PINHEIRO DO NOVO MUNDO, Floresta Nacional de Inyo, Califórnia, EUA
- Convencido de que os anéis de crescimento das árvores poderiam revelar a história climática, o cientista Edmund Schulman palmilhou o Oeste dos EUA em busca dos espécimes mais antigos. Encontrou os Pinus longaeva e, em 1957, descobriu Matusalém, um pinheiro com 4.789 anéis. A árvore ainda vive, num local secreto protegido pelos serviços florestais. Em 1964, outro investigador extraiu amostras de novo espécime para avaliar a sua idade, mas a broca partiu-se. Quando a árvore foi cortada, descobriu-se que tinha 4.862 anéis e os cientistas perceberam que, inadvertidamente, tinham abatido a árvore mais antiga conhecida pelo homem.
Notas:
1. Nota e texto da National Geographic
2. Vi aqui
terça-feira, 14 de setembro de 2021
Notas do meu diário – Amigos de França
Agora que já podemos andar mais descansados, os mais idosos passam a ter mais liberdade de sair. Uma certa tranquilidade parece que se instalou nos corações de muitos. Respeitando as leis da máscara e do distanciamento, não haverá perigo.
Hoje saí e andei à volta da nossa igreja matriz. Fui à farmácia, tomei um café, mas o mais importante foi ter encontrado um casal amigo, radicado em França há 56 anos. Do outro lado da rua, a nossa Avenida José Estêvão, o meu amigo identificou-me. Atravessou e veio ao meu encontro. Apesar das máscaras, há silhuetas que nos distinguem. Foi o caso.
A sua vida ativa foi em França e é lá que tem raízes profundas, difíceis de transplantar. Um filho está lá sepultado e isso prende-o ao solo francês. Percebi e louvo o seu gesto. Os pais ficam umbilicalmente ligados aos filhos e netos. É uma ligação e mais do que isso. É uma amarra de elos fortíssimos. É o amor.
A conversa foi curta, é certo, mas foi o suficiente para assinalar este meu dia. E destes amigos ficarão para sempre, no meu espírito, as suas vozes, os seus sorrisos, os seus olhares por cima das máscaras, as suas ternas e duradoras amizades.
Notas do meu diário em maré de pandemia
![]() |
A Nina mostra-se atenta |
Estes dias têm sido muito emotivos para mim. Até parece que ando um pouco nas nuvens, curiosamente carregadas com chuva que tempera o tempo e porventura os ânimos. Para além disso, dou comigo a pensar até que ponto o coronavírus mexeu comigo e com os demais, deixando marcas que se refletem nos seus comportamentos.
O medo que gerou sobretudo nos mais frágeis, pela idade e pelas diminutas resistências física e mentais, mas ainda o isolamento e distanciamento a que foram forçados, associaram-se deixando mazelas irreversíveis em muitos casos.
Uns terão reagido positivamente quando algumas nuvens se dissiparam, o que é de louvar, mas muitos outros não conseguiram dar a volta à situação, mostrando sinais inquietantes nos relacionamentos e comportamentos.
Permitam-me que me reconheça algo afetado. Vou descobrindo nas minhas atitudes e pensamentos diários sinais de temor nem sei de quê ou de quem, tristezas sem razões aparentes, incertezas sobre o que devo fazer ou pôr de lado. Contudo, de permeio algo de positivo senti no último fim de semana. Mas disso falarei amanhã.
FM
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
Bispo de Aveiro presidiu à peregrinação a Fátima
D. António Moiteiro
na Peregrinação Aniversário a Fátima
12 e 13 de setembro 2021
"No silêncio do caminho, Maria não esquece a missão que tem pela frente. Remete-nos para a escuta da Palavra de Deus, para na sua contemplação nos dirigir para a ação. A sua atitude é entrega da própria vida em favor dos outros: pés a caminho e mão estendida. O “sim” dado por Maria ao Anjo, que lhe anuncia que vai ser a mãe do Salvador, exige que parta logo em missão. Esta é a imagem e o modelo da Igreja discípula missionária, Igreja em saída. Aquela que recebeu o dom mais precioso de Deus, como primeiro gesto de resposta, pôs-se a caminho para servir e levar Jesus. Maria, a corajosa e fiel servidora, não só realiza a vontade de Deus na sua vida, como orienta os outros a fazerem o que Deus lhes pede."
Ler homilia do Bispo de Aveiro
Evocação: Luís Cipriano Coelho de Magalhães
Efeméride:
13 Setembro de 1959

"Calendário Histórico de Aveiro"de António Christo e João Gonçalves Gaspar
13 Setembro de 1959

A Câmara Municipal de Lisboa, presidida pelo Brigadeiro França Borges, afixou uma lápide na casa onde nasceu o Conselheiro Dr. Luís Cipriano Coelho de Magalhães [nasceu em 13 de setembro de 1859], cujos restos mortais repousam em Aveiro, no cemitério central, ao lado do túmulo do pai [José Estêvão Coelho de Magalhães]. (Correio do Vouga, 29-9-1959) - J
"Calendário Histórico de Aveiro"
NOTA: Luís Cipriano Coelho Guimarães, filho de José Estêvão Coelho de Magalhães, foi proprietário do célebre Palheiro de José Estêvão, onde passou férias e recebeu amigos, escrevendo belas prosas sobre a Ria de Aveiro. Sua família assumiu responsabilidades para cuidar da Capela de Nossa Senhora da Saúde, na Costa Nova. Eça de Queiroz também nesse Palheiro passou férias a convite de Luís Cipriano, de quem era amigo.
domingo, 12 de setembro de 2021
Grandes Veleiros entre nós
O Facebook lembrou-me que há 13 anos
publiquei esta foto com texto
publiquei esta foto com texto
Tenho saudades dos grandes veleiros. Lembrei-me hoje deles e da beleza que transportam enquanto cruzam outros horizontes. O colorido, os mastros apontando o céu, as bandeiras agitadas pela aragem ou pelos ventos fortes, as cordas que se cruzam, os marinheiro folgazões, o povo que brota de todos os cantos do nosso país, os cantares descontraídos, o rigor das operações da atracagem e o levantar das amarras.... Quando voltarão?
Nota: Texto editado
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