Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo XIV do Tempo Comum
(foto da rede global) |
"Temos de encontrar novas linguagens;
este tempo é um laboratório."
Jesus percorre aldeias e cidades para ensinar e pregar reino de Deus. Está no início da missão. Que sentimentos e sonhos alimentaria! Os ouvintes reagem de modos diferentes: Uns, como as crianças que se divertem na praça pública, como povo infantil; outros, como fariseus rígidos nas suas convicções e intolerantes; outros ainda, como um “resto” fiel, aberto à novidade de Deus e confiante na realização das promessas feitas.
Perante esta diversidade, Jesus não se lamenta nem reage com aspereza, mas adverte com seriedade e faz uma oração de bênção a Deus Pai, exclamando: “Eu Te bendigo, ó Pai…”, oração que apresenta uma leitura da situação e abre horizontes de esperança para o futuro enraizado no presente. Mt 11, 25-30. Oração que vamos meditar, procurando lançar a sua luz no tempo de pandemia que vivemos.
“Eu Te bendigo, ó Pai” porque deste a conhecer o teu projecto de amor a todos e queres realizá-lo com a cooperação de cada um; confirmaste esta decisão de muitos modos ao longo da história, mas agora por meio da missão que me confiaste e, a partir de mim, àqueles que escolhi – os meus discípulos e seus sucessores; abençoaste a minha preferência pelos pequeninos do reino, pelos mansos e humildes de coração.