terça-feira, 21 de janeiro de 2020

O Dia Mundial da Religião quer promover a paz entre os povos


Hoje, 21 de janeiro, celebra-se  o Dia Mundial das Religiões (DMR). A palavra religião provém do latim e significa a restauração da relação entre o Homem/Mulher e o Universo Sagrado de diversas sensibilidades, culturas e povos. 
O DMR celebra-se desde 1949 com a preocupação de promover a união das religiões, na convicção de que, deste modo, o mundo poderá vir a ser mais fraterno. 
Infelizmente, por muito que se fale e escreva com aquela preocupação, a verdade é que, neste universo de tantos povos e tantas religiões, ainda há quem mate e explore em nome de Deus.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Azulejos na Gafanha da Nazaré


Distingui hoje, na "Fotografia da semana", azulejos da nossa terra, como sinal de interesse para a cultura das Gafanhas. Tenciono fotografar outros quando os topar a jeito nas minhas curtas caminhadas. E pergunto: Haverá algum estudo sobre os azulejos ainda existentes em moradias da Gafanha da Nazaré? Gostaria de o conhecer. 

Saudades

Praia da Vagueira
Com o frio que sentimos, tenho saudades destas paisagens quentes que a maresia torna apetecíveis. Falta muito para as podermos usufruir? Quem espera sempre alcança.
Boa semana.

Moliceiro - Fim sem honra nem glória



Decerto depois de uma vida longa ao serviço dos homens e das paisagens lagunares, o velho moliceiro foi abandonado sem honra nem glória. Assim os objetos e as pessoas... Terminada a beleza, acaba a vida, na opinião de muitos...

domingo, 19 de janeiro de 2020

Despoluir a natureza e a Igreja

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO

Sem o sentido do sagrado, do mistério, sem sabedoria e ética, 
consentimos, dia a dia, em degradar a natureza que nos degrada a todos.

1. O poema bíblico da criação, ao celebrar a vitória sobre o caos e ao exaltar a harmonia humana e divina do universo, é fundamental para não desesperarmos dos trabalhos que exige a sua urgente recriação [1].
O desequilíbrio ecológico tem muitas causas. Mas as crenças que exaltam o individualismo, o progresso ilimitado, a concorrência irracional, o consumismo, o mercado sem regras movido apenas pela ganância, tendem a ignorar que não vale tudo. Esquecem que não dispomos de outro universo suplente como alguma imaginação delirante supõe.
Sem o sentido do sagrado, do mistério, sem sabedoria e ética, consentimos, dia a dia, em degradar a natureza que nos degrada a todos. Dispomos, no entanto, de recursos científicos e técnicos para poder dizer que, hoje, pode ser mais harmonioso do que ontem.
As televisões encheram-se de imagens do fogo que, em Portugal no longo verão de 2017, dizimou a floresta em grande escala associada à tragédia da morte de dezenas de pessoas. A destruição em curso da Amazónia, pulmão da humanidade, foi ridicularizada pelo próprio Presidente do Brasil. A Austrália em chamas tornou-se irreconhecível. Como se tornou hábito repetir, sem grande convicção, a crise climática tornou-se a questão incontornável. O próprio Papa a propôs na Encíclica Laudato Si’, que explicita contributos fundamentais sobre a educação ambiental e a conversão ecológica [2]. Lamentavelmente, ainda não penetrou na pastoral constante das paróquias e dos movimentos da Igreja Católica.

Ir visitar os outros é que é o Colégio Diaconal

Gafanha da Encarnação
Encontro anual 
de Diáconos Permanentes de Aveiro 


São Vicente
“Ir visitar os outros, tentar perceber como se encontram e convidar para o evento a viúva e filhas do diácono permanente Arnaldo Almeida, isto é que é o Colégio Diaconal”, referiu o Pe. Manuel Joaquim Rocha, Vigário Geral da Diocese, no encerramento do almoço-convívio dos Diáconos Permanentes, que se realizou na Gafanha da Encarnação, no domingo, 19 de janeiro. O encontro, ano após ano repetido,  evoca o padroeiro dos diáconos, São Vicente, que é, também, padroeiro de Lisboa.
O Vigário Geral valorizou o facto de o segundo grupo dos diáconos da Diocese de Aveiro ter visitado os colegas doentes e idosos, frisando a importância de os outros grupos procederem do mesmo modo. Disse que há alguns homens em escola de formação, programada para três anos, de onde poderão eventualmente surgir vocações para o ministério diaconal. Ainda informou que o nosso Bispo, D. Manuel Moiteiro, não pôde marcar presença nesta celebração por razões pastorais, já programadas.
A Eucaristia, presidida pelo Vigário Geral, foi concelebrada pelo pároco da Gafanha da Encarnação, Pe. Gustavo Fernandes, e pelo assistente dos diáconos, Pe. José Manuel Pereira, e nela participaram 16 diáconos permanentes e esposas, bem como membros da comunidade local. Foram evocados os diáconos já falecidos, os doentes e impossibilitados por outras razões.
No momento próprio, os diáconos permanentes renovaram as promessas diaconais, assumindo “viver mais intimamente unidos a Cristo”, configurando-se “com Ele que veio para servir e não para ser servido”. Comprometeram-se, entretanto, a permanecer fiéis ao serviço da Igreja, “na proclamação do Evangelho, no serviço do altar, no exercício da caridade verdadeira e na solicitude por todas as formas de pobreza”.
O almoço, num restaurante local, culminou com algumas notas históricas referentes à Gafanha da Encarnação, incluindo a Costa Nova do Prado, parte integrante daquela freguesia, sob o ponto de vista civil. 
O diácono António Delgado, que organizou o encontro-convívio, com colegas e esposas  do segundo grupo,  mostrou-se agradado pela forma como tudo decorreu, louvando a colaboração do seu pároco, Pe. Gustavo, que até conseguiu uma imagem de São Vicente para estar connosco nesta celebração.

Fernando Martins

A pessoa e a dinâmica religiosa. 2

Crónica de Anselmo Borges 

"A vida é exaltante, mas também é terrível por vezes - traz exigências, dificuldades, opções que exigem algo de heróico"


O Homem tem uma constituição paradoxal. Por vezes, constata que fez aquilo de que se espanta negativamente, erguendo, perplexo, a pergunta: como foi possível eu ter feito isso? - aí, não era eu. Há, pois, o "isso" em nós sem nós, de tal modo que fazemos a experiência do infra ou extrapessoal em nós. Talvez fosse a isso que São Paulo se referia quando escreveu: "Que homem miserável sou eu! É que não faço o bem que eu quero, mas o mal que eu não quero, isso é que pratico." Por outro lado, o Homem dá consigo como sendo mais do que o que é: ainda não é o que quer e há-de ser. Ainda não sou o que serei. Uma das raízes da pergunta pelo Homem deriva precisamente desta experiência: eu sou eu, portanto, idêntico a mim, mas não completamente idêntico, porque ainda não sou totalmente eu. Então, o que sou?, o que somos?, o que é o Homem? O Homem não se contenta com o dado. Quer mais, ser mais, numa abertura sem fim. Exprimindo esta abertura ilimitada, há uma série de expressões famosas: citius, altius, fortius (mais rápido, mais alto, mais forte), o lema olímpico; o Homem é bestia cupidissima rerum novarum (animal ansiosíssimo por coisas novas), dizia Santo Agostinho; Max Scheler definiu-o como "o eterno Fausto", e Nietzsche, como "o único animal que pode prometer"; Unamuno escreveu: "Mais, mais e cada vez mais; quero ser eu e, sem deixar de sê-lo, ser também os outros." Mesmo na morte, o Homem não está acabado, pois é o animal do transcendimento e sempre inconcluído.

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