sábado, 3 de agosto de 2019
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Para pensar: o que fomos, somos e o que queremos ser
“Se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no passado e no futuro se vê o presente, porque o presente é futuro do passado, e o mesmo presente é o passado do futuro.”
Pe. António Vieira
Ílhavo Wi-Faina
A partir de agosto,
Wi-Fi gratuito
Wi-Fi gratuito
Praia da Costa Nova
Principais acessos à praia (PASMO)*
Loja de Turismo Municipal
Calçada Arrais Ançã
Mercado Municipal
Cais Criativo
Praia da Barra
Principais acessos à praia (PASMO)*
Largo do Farol da Barra (PASMO)*
Mercado Municipal (PASMO)*
Parque de Campismo (PASMO)*
Ílhavo
Museu Marítimo de Ílhavo
Praça da Casa Cultura
Ílhavo Largo da Fábrica da Vista Alegre
Gafanha da Nazaré
Jardim Oudinot (zona central)
Jardim 31 de Agosto
Gafanha da Encarnação
Largo da Bruxa
A partir de setembro:
Largo da Igreja, Gafanha do Carmo
Jardim Henriqueta Maia, Ílhavo
Pontos de acesso à Internet gratuitos implementados no
âmbito do projeto “Município de Ílhavo: Destino Turístico Inteligente”,
cofinanciado pelo Turismo de Portugal.
*O projeto PASMO, que também se associa ao Wi-Fi livre e
gratuito nos locais assinalados no Município de Ílhavo, é promovido pelo
Instituto de Telecomunicações (IT/UA) e cofinanciado pelo CENTRO2020 e
PORTUGAL2020,
De passagem pelo parque Infante D. Pedro de Aveiro
A árvore (ou arbusto?) bem tentou chegar ao céu, mas não conseguiu. Quis ultrapassar toda a família que a circundava e, de tanto esforço, não resistiu. Morreu sem honra nem glória. Não estaria preparada para tão grande caminhada. Hoje, no parque Infante D. Pedro.
Georgino Rocha - O valor dos bens e o sentido da vida
DOMINGO XVIII
Jesus continua o rumo da viagem para Jerusalém e apresenta a sua mensagem em ensinamentos de vida, tirando partido das ocasiões que provoca ou surgem e aproveita. Os autores dos Evangelhos articulam, de forma literária bela, a sequência destes ensinamentos, desvendando o sentido mais profundo da viagem, enquanto escola de discipulado, estágio de acção missionária, itinerário de doação e entrega. Lc 12, 13-21.
Surge uma destas ocasiões, ao ouvir o pedido anónimo de alguém que queria que ele interviesse numa questão de partilhas de herança familiar entre irmãos. Este pedido mostra que Jesus era reconhecido como rabino e, como tal, podia solucionar legalmente tais questões (Dt 21, 15-17; Nm 27, 1-11). A resposta parece evasiva, embora afável, e tem a forma de uma interrogação: “Amigo, quem me fez juiz ou árbitro das vossas partilhas?” E a ilustrar a sua recusa, continua o ensinamento sobre o valor da vida que supera todos os bens. Termina com uma exortação: Guardai-vos de toda a cobiça; a vida não depende da abundância dos bens. Resposta que ressitua a sua missão em relação à gestão dos bens materiais, missão que não é de juiz ou árbitro, mas de quem afirma o valor da vida e dos bens ao seu serviço.
“Jesus recusa-se a substituir as autoridades legítimas, afirma Manicardi, a realizar acções de justiça. Ele remete para o ordenamento jurídico e para as figuras que a sociedade civil estabeleceu para dirimir questões como aquela que lhe foi submetida. Que se dirijam, disse Jesus em substância, aos órgãos estabelecidos pela comunidade civil”. Seguir a direcção apontada vai ser custoso e, por vezes, conflituoso. Nem sempre os órgãos da sociedade civil existem e funcionam com rigor, nem as instituições religiosas reconhecem o seu valor autónomo na organização da vida social.
Outrora, como agora, a avareza tende a apoderar-se do coração humano que fica sem espaço para mais nada nem ninguém; a fazer-se centro de preocupações absorventes e de atitudes invejosas; a transformar os bens no deus da vida a quem se sacrifica tudo: amizades, família, profissão, honestidade e integridade, futuro que se reduz ao presente fugaz, consciência que se cala perante a conveniência. Na narrativa de Lucas, a erguer celeiros de prosperidade para alguns e a deixar multidões “de mãos vazias”.
quarta-feira, 31 de julho de 2019
João de Barros - ALEGRIA
Para fechar o mês de Julho
Alegria! Alegria!
Ó céu do meu país
Onde as nuvens até são quase luminosas;
Ó sol de Maio a rir nos canteiros de rosas,
Ó sol alegre, ó sol vibrante, ó sol feliz,
Para quem o Inverno é um momento apenas;
Sol de ingénuas manhãs e de tardes serenas,
Ó sol quente de Julho, ó sol das romarias
Queimando e endoidecendo as multidões sadias;
Sol candente do Algarve; ó sol doce do Minho,
Florindo amendoais, ou a espumar no vinho;
Sol das searas de oiro e dos vergéis de Outono
Palpitantes de cor como um largo poente;
Sol que, ao dormir a terra o seu fecundo sono,
Lhe dás sonhos de luz, voluptuosamente;
Sol das eiras de milho e de roupa a corar,
Sol dos verdes pinhais e das praias trigueiras,
Ó sol moreno e forte a resplender no mar,
Tisnando as carnações mais as velas ligeiras;
Ó sol moreno, ó sol alegre, ó sol feliz,
Sendo ainda clarão na hora da agonia,
– Canta a glória da luz, canta a glória do dia,
Em todo o meu país!
João de Barros
In “Vida Vitoriosa”
Alegria! Alegria!
Ó céu do meu país
Onde as nuvens até são quase luminosas;
Ó sol de Maio a rir nos canteiros de rosas,
Ó sol alegre, ó sol vibrante, ó sol feliz,
Para quem o Inverno é um momento apenas;
Sol de ingénuas manhãs e de tardes serenas,
Ó sol quente de Julho, ó sol das romarias
Queimando e endoidecendo as multidões sadias;
Sol candente do Algarve; ó sol doce do Minho,
Florindo amendoais, ou a espumar no vinho;
Sol das searas de oiro e dos vergéis de Outono
Palpitantes de cor como um largo poente;
Sol que, ao dormir a terra o seu fecundo sono,
Lhe dás sonhos de luz, voluptuosamente;
Sol das eiras de milho e de roupa a corar,
Sol dos verdes pinhais e das praias trigueiras,
Ó sol moreno e forte a resplender no mar,
Tisnando as carnações mais as velas ligeiras;
Ó sol moreno, ó sol alegre, ó sol feliz,
Sendo ainda clarão na hora da agonia,
– Canta a glória da luz, canta a glória do dia,
Em todo o meu país!
João de Barros
In “Vida Vitoriosa”
terça-feira, 30 de julho de 2019
Adversidade e Prosperidade
"A adversidade restitui aos homens
todas as virtudes que a prosperidade lhes tira"
Eugéne Delacroix
(1798 -1863)
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