quarta-feira, 26 de junho de 2019

Os cães também morrem...

Os cães também morrem e alguns deixam saudades. Morreu o Cocas, deixando triste a família que o acolheu. Cristina, Fernando, Filipa e Ricardo recordaram hoje as brincadeiras do Cocas durante uns 13 anos. Também o conhecemos de perto, e com a sua morte evocámos a alegria que ele sentia quando visitava os nossos Totti e Tita. 
Correrias pelo quintal fora, espantados com algum passarito que ousasse aproximar-se. Correr por correr como se em competição andassem. E mais um mimo deste e daquele, uma ordem e um aviso que sabiam perceber e respeitar. E a Lita sempre atenta e oportuna com os seus conselhos e recomendações que todos ouviam e aceitavam. Recomendações que vinham do saber de experiência feito.
Os animais domésticos são assim. Tal como todos os seres vivos, deixam-nos na hora normal da sua raça. Tal como nós, os humanos. Andam bem e de repente surgem os incómodos de saúde. E a morte não perdoa. Depois, fica a lembrança de histórias agradáveis. Tenho para mim que os animais felizes fazem felizes quem deles cuida. 

F.M. 

terça-feira, 25 de junho de 2019

Papa contra o luxo dos Núncios

Nunca a voz lhe doa!



“É feio ver um núncio que busca o luxo no meio de pessoas sem terem o mínimo. É um contra-testemunho. A maior honra para um homem da Igreja é ser servo de todos”, afirmou o Papa Francisco num discurso aos núncios (embaixadores do Vaticano junto dos Estados), no qual acrescentou que“não se pode ser um representante pontifício e criticar o Papa pelas costas, ter blogues ou mesmo unir-se a grupos hostis a ele, à Cúria e à Igreja de Roma”.

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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Praiinha do Oudinot a postos para a época balnear



Passámos pela praiinha do Jardim Oudinot. Fomos servidos com simpatia no bar, com sinais de que está pronto para a época balnear. Gostámos de ver que dois nadadores salvadores com o equipamento adequado estavam a postos para o que der e vier. Segurança e tranquilidade para quem quiser dar um mergulho. Relva aparada e limpa, caixotes do lixo à espera dele. O areal aguardava o pessoal, mas o tempo estava longe do desejado. Mas, cá para nós, a areia talvez ficasse melhor se fosse renovada. Umas pazadas de areia "nova" seria ouro sobre azul. Penso eu, claro.

Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

Uma aposta na defesa do nosso património etnográfico 



No próximo dia 6 de julho, vai realizar-se o XXXVI Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré, por iniciativa do Grupo Etnográfico da nossa terra. Por conta disso, a organização elaborou, à semelhança dos anos anteriores, uma brochura, onde se reflete o programa, que se estende  a partir das 17h, iniciando-se o festival, propriamente dito,  pelas  22h,  no Jardim 31 de Agosto. Participam ranchos e grupos, nomeadamente: Rancho Típico de Vila Nova de Cernache, Coimbra; Rancho Folclórico Morenitas de Alva, Castro Daire; Rancho Folclórico da Boidobra, Covilhã; As Adufeiras do Rancho Etnográfico de Idanha-a-Nova; e Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN). 
Este XXXVI Festival é o primeiro da nova direção do GEGN, que assume ser seu propósito divulgar o folclore, mostrando, «sobretudo aos menos conhecedores, parte da vida, das tradições e das vivências dos seus e nossos antepassados, cuja preservação tem constituído desde a primeira hora uma das nossas principais missões», como se lê na referida brochura. 
É justo sublinhar  que se apresenta um texto com notas sobre os diversos lugares da Gafanha da Nazaré, entre outros dados estatísticos relacionados com a vida do GEGN, mas também dos grupos convidados. 
Na parte final, os gafanhões e visitantes ficarão a saber, ainda,  que a Festa em Honra de Nossa Senhora dos Navegantes terá lugar na Forte da Barra,  14 e 15 de setembro, nela se incluindo a já famosa Procissão pela Ria.

F.M. 

domingo, 23 de junho de 2019

Momento mágico



Num dia invernoso, mas já de verão, a tal estação que nos chegou tímida, enfezada e tristonha, como sublinhei há três dias, registei hoje este momento mágico. Eram 21h07. Nem tudo é triste no início do estio.

Bento Domingues - Há boas notícias

Bento Domingues

«Está aberta a discussão sobre a ordenação de homens casados e a revisão dos ministérios das mulheres na Igreja. Este tabu acabou.» 

1. Na última quinta-feira, a Igreja católica celebrou a festa do Corpo de Deus, feriado nacional. As origens desta festa estão envolvidas em histórias de muita fantasia. A chamada Lenda Rigaldina (séc. XIV) é a mais divertida. Estava Santo António a pregar, em Toulouse, sobre a presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, quando um ateu, chamado Bonillo, o enfrentou com um desafio: só acreditaria no que acabava de ouvir se a sua mula se ajoelhasse diante do ostensório eucarístico. Frei António aceitou e ampliou o desafio. Mandou que deixassem o animal sem comer três dias e, no final, lhe fosse apresentado um monte de erva e, ao lado, o ostensório. 
No fim do terceiro dia, a mula esfomeada foi solta e, passando por um monte de feno e aveia, foi ajoelhar-se em frente da Custódia. Esta lenda deu origem a outra: uma freira agostiniana, Juliana de Mont Carnillon, terá conhecido ecos da pregação do Santo e teve visões de que era o próprio Cristo a manifestar-lhe o desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com mais solenidade. Terá revelado esse desejo ao futuro Urbano IV. Entretanto, na cidade de Bolsena, perto de Orvieto, residência do Papa, aconteceu um espantoso milagre: um padre, ao celebrar a Eucaristia e ao partir a Hóstia consagrada, viu cair sobre a toalha gotas de sangue!

Sé de Aveiro


Só no silêncio nos conseguimos ouvir