segunda-feira, 20 de maio de 2019

Para ver melhor a paisagem



Para apreciar melhor e mais longe Aveiro e arredores, foi uma opção pelo menos inédita. E puderam ver o que nós, os menos aventureiros, nunca veremos.

ÍLHAVO: Rádio Faneca a transmitir alegria


«Rádio Faneca é a designação mais popular e mais conhecida do público das antigas Cabines de Som que animaram, durante várias décadas e num período em que a televisão ainda não se tinha afirmado em Portugal, o espaço mais urbano de Ílhavo aos domingos à tarde - centrado no Jardim Henriqueta Maia. Eram emissões radiofónicas, com altifalantes pendurados nas árvores, que ofereciam momentos de confraternização e levavam os residentes e vizinhos das redondezas a sair de casa, em torno de uma emissão de música, de discos pedidos e publicidade. A comunidade apropriava-se do espaço público passeando, conversando, namorando, enquanto outros petiscavam pevides e tremoços comprados nas bancas das “vendedeiras” que animavam o Jardim.»

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Bento Domingues - Mulheres católicas em greve



1. Quando, hoje, se discute o lugar das mulheres na Igreja católica, o que é preciso ter em conta, em primeiro lugar, é a criatividade de Jesus
As mulheres sabem que são mais de metade da Igreja católica. Dir-se-á que apenas uma minoria feminista protesta contra o silenciamento que lhes é imposto. Na Igreja, as mulheres que se caleml Não foi nenhuma mulher que o disse e quem o afirmou ainda não tinha passado inteiramente para o Novo Testamento (NT). Foi apresentado, na Universidade Católica do Porto, o livro Mulheres Diáconos. Passado - Presente - Futuro [1]. Como refere a Introdução, o livro apresenta três tópicos interligados: as mulheres diáconos tal como elas são conhecidas através de documentos históricos; o diaconado, tal como se tornou uma vocação permanente na Igreja contemporânea e aquilo que o futuro das mulheres diáconos poderia vir a ser, se a Igreja restabelecesse a sua tradição de ordenar mulheres para o diaconado. Trata-se de um esforço conjunto que pretende ajudar a Igreja a recuperar a sua tradição passada como meio de construir o seu futuro.
É sabido que o Papa João Paulo II (t 2005) nada fez para restaurar o diaconado ordenado das mulheres e o ex-PapaBento XVI seguiu-lhe o exemplo.
Só em 2016 é que o Papa Francisco começou a agir, convocando uma comissão de especialistas, seis homens e seis mulheres, para enfrentar esta questão. No final, entregaram um relatório ao Papa Francisco. O principal objectivo da comissão era estudar as mulheres diáconos na Igreja primitiva. Não está em dúvida a existência de mulheres diáconos. A questão gira em torno das suas funções.
No voo de regresso da viagem apostólica à Bulgária e à Macedónia do Norte (07.05.2019), o Papa revelou, com algum humor, que a comissão trabalhou durante quase dois anos. Eram todos diferentes, todos "rãs de lagos diferentes", todos pensavam de forma diferente, mas trabalharam juntos e chegaram a acordo até um certo ponto. Mas cada um deles tem a sua própria visão, que não concorda com a dos outros, e pararam aí como comissão. Cada um está a estudar como prosseguir. Isso é bom! Varíetas delectat.
A variedade deleita, mas não deve servir para passatempo de diletantes. As mulheres católicas, na Alemanha, já não suportavam mais conversa vazia e resolveram entrar em greve. Foi convocada para esta semana, entre sábado passado, dia 11, e o próximo, dia 18 de Maio. Deixaram lenços brancos nos bancos das Igrejas e, no exterior, nas praças e nos adros, houve celebrações, partilha, canto, mulheres vestidas de branco.
Com todas as cautelas eclesiásticas, o porta-voz da Conferência Episcopal Alemã, Mathias Kopp, em declarações a uma cadeia de TV, em Roma, ja acusou o toque. Veremos o que irão fazer...
Os bispos alemães anunciaram que vão abrir um sínodo de diálogo com alargada participação de todos e todas, sem temas tabu. Veremos, como diz o cego [2].

domingo, 19 de maio de 2019

Figueira da Foz e Manuel Fernandes Thomaz





O viajante que passa pela Figueira da Foz não pode deixar de se encontrar com um herói, Manuel Fernandes Thomaz, que está sepultado junto ao monumento que lhe foi dedicado. É o que faço quando lá vou.

Dia Mundial do Médico de Família - 19 de maio

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Celebra-se hoje, 19 de maio, o Dia Mundial do Médico de Família, com o objetivo de promover a importância dos cuidados de saúde a cada pessoa e sua família, valorizando o papel do referido médico no bem-estar do agregado familiar.
Esta celebração foi criada em 2010 pela Academies and Academic Associations of General Practitioners/Family Physicians, que reconheceu a mais-valia que representa a existência do médico no acompanhamento da pessoa, seja ela qual for, durante 20 ou 30 anos, ou mais, desde a infância à idade adulta e na velhice. Diz-se, nas notas que li no Google, que «mais do que um médico de doenças, é um médico de prevenção», gerindo «questões médícas, psicológicas e económicas».
Não sou dos que contestam os médicos de família e o nosso Sistema Nacional de Saúde (SNS), que considero realmente muito útil, embora saiba que nada neste mundo é perfeito. Pessoalmente, posso garantir que tantos os médicos como os enfermeiros e demais funcionários do SNS que frequento me acolhem com delicadeza, competência  e simpatia.

FM

Ares da Primavera


O sol convidou-me esta manhã a saborear a luminosidade deste domingo. No quintal, olhei o colorido das flores e nelas vi a apetecida primavera há tanto esperada. De bom grado as ofereço a quem visitar o meu blogue em que navego há quase 15 anos. 
Bom domingo para todos.

Anselmo Borges — MOTU PROPRIO ANTI-ABUSOS

Anselmo Borges


1. Muitas vezes me tenho referido aqui, e não só aqui, à tragédia da pedofilia na Igreja. Foram milhares de menores e adultos vulneráveis que foram abusados. Mesmo sabendo que o número de pedófilos é muito superior na família e noutras instituições, a gravidade da situação na Igreja é mais dramática. Por várias razões: as pessoas confiavam na Igreja quase sem condições, o que significa que houve uma traição a essa confiança, e o clero e os religiosos têm responsabilidades especiais. O mais execrável: abusou-se e, a seguir, ameaçou-se as crianças para que mantivessem silêncio, pois, de outro modo, cometiam pecado e até poderiam ir para o inferno. Isto é monstruoso, o cume da perversão. E houve bispos, superiores maiores, cardeais, que encobriram, pois preferiram salvaguardar a instituição Igreja, quando a sua obrigação é proteger as pessoas, mais ainda quando as vítimas são crianças. O Papa Francisco chamou a esta situação “abusos sexuais, de poder e de consciência”. Também diz, com razão, que a base é o “clericalismo”, julgar-se numa situação de superioridade sagrada e, por isso, intocável. Neste abismo, onde é que está a superioridade do exemplo, a única que é legítimo reclamar?
Felizmente, há hoje um alerta da opinião pública e, por isso, Francisco, em vez de condenar ou atribuir outras intenções aos meios de comunicação social, agradece, pois foi o meio para que também a Igreja acordasse do seu sono sacrílego.
E, aí, Francisco tomou uma iniciativa inédita e histórica, convocando uma Cimeira para o Vaticano, de 21 a 24 de Fevereiro passado. Foi uma Cimeira com 190 participantes, entre os quais 114 Presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, bispos representando as Igrejas católicas orientais, alguns membros da Cúria, representantes dos superiores e das superioras gerais de ordens e congregações religiosas, alguns peritos e leigos.
O Papa queria, em primeiro lugar, que se tomasse consciência da situação e do sofrimento incomensurável causado, que fica para a vida. E que se tomasse medidas concretas, de tal modo que se pudesse constatar um antes e um depois desta Cimeira verdadeiramente global e representativa da Igreja universal e nos seus vários níveis. Os três dias estiveram sob o lema tríplice: “responsabilidade”, “prestação de contas”, “transparência”. O Papa quer — não se trata de mero desejo — implantar “tolerância zero”.

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