No próximo dia 15 de março, pelas 21 horas, na Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, vai ser apresentado o mais recente livro de Júlio Cirino,“Gafanha da Nazaré: aventuras, desportos, jogos e brincadeiras”. O evento está aberto a toda a comunidade, em especial aos que gostam de revisitar o passado, tendo por guia o próprio autor.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Georgino Rocha — Alegrai-vos e Exultai
![]() |
Georgino Rocha |
Jesus está num lugar plano. Havia descido da montanha, onde passara a noite em oração. Aqui, segundo a versão de Lucas, “ao amanhecer, chamou os Seus discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos”. Espera-o muita gente do povo, vinda de várias partes, pois queria ouvir a sua palavra e ser curado das doenças que a atormentava. Espera-o numerosa multidão de discípulos que o vinha a seguir e a testemunhar a sua relação próxima e compassiva com as pessoas, o seu amor à verdade, a sua paixão pela libertação de todas as escravidões. Espera-o a hora histórica de fazer a proclamação do código de felicidade do Reino que reflecte o projecto de Deus e começa a ser vivido já, de forma germinal, por aqueles que o aceitam sem restrições.
Lucas apresenta este código contrapondo os que acolhem e praticam as suas sentenças e os que as menosprezam e rejeitam no modo de viver, em atitudes e gestos do dia-a-dia. (Lc 6, 17- 26). Apresenta-o, sem complementos explicativos, como faz Mateus. Deixa a verdade nua a falar por si. Deixa o leitor sofrer o impacto da sua novidade. Deixa que a Igreja possa rever-se numa das mais belas mensagens do discurso da planície, isto é, do quotidiano impregnado desta energia divina. Deixa em aberto os canais da seiva nova que pretendem humanizar a família, a sociedade e suas organizações.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
A Igreja dá pouca atenção ao problema da violência doméstica
«A Igreja Católica tem dado pouca atenção ao problema da violência doméstica, mas deveria considerá-lo como “uma prioridade”. A opinião é expressa por Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, em declarações ao 7MARGENS, a propósito dos últimos casos de mulheres assassinadas pelos maridos ou companheiros em Portugal.»
Eugénio Fonseca tem razão quando faz afirmações como as que li no 7MARGENS, cujo texto, na íntegra, merece ser lido e meditado. Têm sido muito frequentes as notícias sobre violência doméstica no nosso país, não só no seio das famílias, mas também entre namorados. O problema é complexo e não se resolve apenas com denúncias ou com condenações dos criminosos que andam à solta por aí. Urge mobilizar toda a gente para a defesa das vítimas, mas isso não será o suficiente. É necessário erradicar estes crimes hediondos. É imperioso que especialistas de várias vertentes definam critérios para a justiça atuar com celeridade, mas também é preciso educar, desde a infância, para a não violência, mas também para o respeito pelo outro.
Dia dos Namorados — 14 de fevereiro
Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim celebra-se neste dia, 14 de fevereiro. Todos os namorados, que o são de verdade e em consciência, não esquecem este dia. Mas talvez nem conheçam a sua origem, o que é pena, porque a festa também se deve a quem foi sacrificado, para que o dia passasse a ser recordado.
É claro que os namorados, na ânsia de intensificarem o seu amor, nem querem saber o que aconteceu a São Valentim que, no dia 14 de fevereiro do ano 269, por ter desobedecido ao imperador, ao celebrar casamentos contra a lei do império, sofreu as consequência do seu gesto nobre. O imperador proibira os casamentos porque precisava de homens livres para os seus exércitos. Como Valentim desobedeceu, foi preso, torturado e condenado à morte, no dia 14 de fevereiro. Então, é justo que seja lembrado e honrado quem abençoou casamentos contra as leis de um tirano.
Posto isto, importa sugerir aos namorados que procurem a felicidade alimentando-a no dia a dia, sendo certo que a mais simples celebração poderá servir para acicatar o amor e promover a festa da alegria, do encontro, do compreensão mútua e da harmonia. Mas não se julgue que o Dia dos Namorados é só para os mais jovens. O Dia dos Namorados é para todos os que se amam, tenham a idade que tiverem.
Feliz dia para todos.
Fernando Martins
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
História da Obra da Providência registada em livro
Fernando Martins apresenta livro
sobre instituição notável da Gafanha da Nazaré,
no Salão de Junta de Freguesia,
dia 1 de março,
às 21h00.
No próximo dia 1 de março, pelas 21 horas, no salão nobre da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, vai ser apresentado o livro “Obra da Providência — Subsídios para a sua história”, da autoria do professor e diácono Fernando Martins. A sessão é aberta a todas as pessoas, convidando-se especialmente os amigos desta instituição, uma das mais antigas da Gafanha da Nazaré.
O livro surge como uma resposta à necessidade de preservar a memória da obra social notável, principalmente após a morte das fundadoras. “Mais de meio século de vida intensa em prol da comunidade, nomeadamente da família e de quem mais precisa, a Obra da Providência bem merece que a sua memória seja preservada. Não para ficar guardada numa qualquer gaveta de boas recordações, mas para servir de estímulo a todos, no sentido de nos abrirmos mais à solidariedade social e à caridade cristã”, escreve o autor na apresentação do livro.
Preparado e concluído há vários anos, o livro surge a público já depois da morte das impulsionadoras da obra, Maria da Luz Rocha (falecida a 4 de outubro de 2016) e Rosa Bela Vieira (falecida a 15 de março de 2018), que, como escreve o professor Fernando Martins, “são duas MULHERES que se complementam. Razão e coração sempre de braço dado. A olhar para os mais carenciados de afeto, pão e trabalho”. “(…) Nelas, homenageamos os que se dão à sociedade, hoje como sempre, em tantas e tão diversas formas de serviço”, acrescenta.
O livro, publicado pela editora diocesana Tempo Novo, divide-se em duas grandes partes mais uma adenda que inclui o elenco dos corpos gerentes, uma entrevista a D. Maria da Luz, cronologia e outras notícias. A primeira parte vai dos “primeiros passos” na década de 1950, até 1974. A segunda parte aborda o período começa com a Revolução de Abril de 1974, porque “a democracia abre portas a novos desafios”. As fundadoras cessam funções em 2005 e a segunda parte termina praticamente com a tomada de posse de uma nova direção, sob presidência de Eduardo Aníbal Arvins.
Com muitas ilustrações (a preto e branco), temos neste livro um excelente relato histórico de uma instituição importante, que tanto bem fez (e faz) a tanta gente e que também sofreu incompreensões. Vale a pena conhecê-la através deste livro. Como refere o autor, “o que se regista neste trabalho servirá para compreendermos até que ponto o Evangelho pode ajudar a traçar caminhos diferentes e inovadores de justiça social, de caridade cristã e de solidariedade fraterna”.
J.P.F.
NOTA: Texto publicado no jornal Timoneiro de fevereiro.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Dia Mundial do Doente - 11 de fevereiro
A esperança será sempre a última a morrer
O Dia Mundial do Doente, que hoje se celebra, não pode ficar esquecido. É verdade que por vezes olvidamos celebrações importantes, decerto pela vida agitada que levamos ou porque nos situamos à margem da vida, como quem se posiciona numa letargia comodista. Mas se nos lembrarmos amiúde que um dia a doença nos pode bater à porta, talvez nos convençamos da importância de olhar mais para quem sofre.
Já adoeci várias vezes, já estive internado em hospitais e já permaneci acamado meses e meses, recordando, com emoção, amigos, conhecidos e familiares que me visitaram, alguns quase diariamente. Sei, portanto, por experiência própria, do valor da amizade, da ternura da visita e das palavras de ânimo que me fizeram acreditar que a saúde seria possível, numa altura em que tantos morriam. E nunca perdi a esperança e a fé em dias melhores.
O Dia Mundial do Doente serve apenas, e já não é pouco, para cada um registar na sua agenda os nomes dos amigos doentes, numa perspetiva de programar uma visita, de fazer um telefonema ou de enviar um recado com votos de rápido restabelecimento.
Aqui fica uma palavra amiga para os que se encontram doentes: Depois da tempestade, vem a bonança; a esperança será sempre a última a morrer. Fala quem passou por isso.
Fernando Martins
domingo, 10 de fevereiro de 2019
Júlio Dinis: Em Aveiro há trigueiras como em parte nenhuma
NOTA:
1. Arquivo do Distrito de Aveiro;
2. Nas horas vagas, as tais que sobram do quotidiano da minha vida, gosto de visitar escritos antigos. Desta feita, volto à passagem de Júlio Dinis por Aveiro, para sublinhar que o escritor simpatizou com as trigueiras aveirenses. Diz ele: "em Aveiro há trigueiras como em parte nenhuma." Tem razão, sim senhor!
Subscrever:
Mensagens (Atom)
PESQUISAR
DESTAQUE
Animais das nossas vidas
O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
https://galafanha.blogspot.com/
Pesquisar neste blogue
Arquivo do blogue
- julho 2025 (7)
- junho 2025 (28)
- maio 2025 (51)
- abril 2025 (53)
- março 2025 (52)
- fevereiro 2025 (48)
- janeiro 2025 (50)
- dezembro 2024 (49)
- novembro 2024 (45)
- outubro 2024 (43)
- setembro 2024 (38)
- agosto 2024 (21)
- julho 2024 (29)
- junho 2024 (40)
- maio 2024 (25)
- abril 2024 (39)
- março 2024 (51)
- fevereiro 2024 (36)
- janeiro 2024 (61)
- dezembro 2023 (46)
- novembro 2023 (61)
- outubro 2023 (66)
- setembro 2023 (37)
- agosto 2023 (37)
- julho 2023 (48)
- junho 2023 (48)
- maio 2023 (58)
- abril 2023 (67)
- março 2023 (54)
- fevereiro 2023 (53)
- janeiro 2023 (56)
- dezembro 2022 (59)
- novembro 2022 (60)
- outubro 2022 (71)
- setembro 2022 (54)
- agosto 2022 (59)
- julho 2022 (48)
- junho 2022 (56)
- maio 2022 (53)
- abril 2022 (65)
- março 2022 (60)
- fevereiro 2022 (51)
- janeiro 2022 (66)
- dezembro 2021 (73)
- novembro 2021 (57)
- outubro 2021 (66)
- setembro 2021 (67)
- agosto 2021 (52)
- julho 2021 (56)
- junho 2021 (68)
- maio 2021 (60)
- abril 2021 (48)
- março 2021 (67)
- fevereiro 2021 (55)
- janeiro 2021 (60)
- dezembro 2020 (61)
- novembro 2020 (57)
- outubro 2020 (68)
- setembro 2020 (69)
- agosto 2020 (64)
- julho 2020 (76)
- junho 2020 (60)
- maio 2020 (63)
- abril 2020 (49)
- março 2020 (63)
- fevereiro 2020 (57)
- janeiro 2020 (73)
- dezembro 2019 (66)
- novembro 2019 (67)
- outubro 2019 (55)
- setembro 2019 (43)
- agosto 2019 (45)
- julho 2019 (40)
- junho 2019 (41)
- maio 2019 (54)
- abril 2019 (63)
- março 2019 (54)
- fevereiro 2019 (41)
- janeiro 2019 (45)
- dezembro 2018 (49)
- novembro 2018 (52)
- outubro 2018 (43)
- setembro 2018 (44)
- agosto 2018 (33)
- julho 2018 (68)
- junho 2018 (50)
- maio 2018 (68)
- abril 2018 (63)
- março 2018 (68)
- fevereiro 2018 (43)
- janeiro 2018 (65)
- dezembro 2017 (63)
- novembro 2017 (59)
- outubro 2017 (59)
- setembro 2017 (50)
- agosto 2017 (24)
- julho 2017 (60)
- junho 2017 (85)
- maio 2017 (61)
- abril 2017 (54)
- março 2017 (52)
- fevereiro 2017 (43)
- janeiro 2017 (42)
- dezembro 2016 (46)
- novembro 2016 (46)
- outubro 2016 (36)
- setembro 2016 (48)
- agosto 2016 (35)
- julho 2016 (53)
- junho 2016 (63)
- maio 2016 (66)
- abril 2016 (49)
- março 2016 (46)
- fevereiro 2016 (50)
- janeiro 2016 (50)
- dezembro 2015 (69)
- novembro 2015 (62)
- outubro 2015 (79)
- setembro 2015 (54)
- agosto 2015 (39)
- julho 2015 (48)
- junho 2015 (47)
- maio 2015 (79)
- abril 2015 (48)
- março 2015 (54)
- fevereiro 2015 (57)
- janeiro 2015 (78)
- dezembro 2014 (76)
- novembro 2014 (88)
- outubro 2014 (82)
- setembro 2014 (57)
- agosto 2014 (63)
- julho 2014 (54)
- junho 2014 (45)
- maio 2014 (27)
- abril 2014 (57)
- março 2014 (68)
- fevereiro 2014 (74)
- janeiro 2014 (88)
- dezembro 2013 (76)
- novembro 2013 (81)
- outubro 2013 (92)
- setembro 2013 (70)
- agosto 2013 (72)
- julho 2013 (75)
- junho 2013 (73)
- maio 2013 (37)
- abril 2013 (60)
- março 2013 (80)
- fevereiro 2013 (64)
- janeiro 2013 (81)
- dezembro 2012 (84)
- novembro 2012 (67)
- outubro 2012 (80)
- setembro 2012 (65)
- agosto 2012 (57)
- julho 2012 (61)
- junho 2012 (49)
- maio 2012 (115)
- abril 2012 (94)
- março 2012 (117)
- fevereiro 2012 (117)
- janeiro 2012 (118)
- dezembro 2011 (108)
- novembro 2011 (106)
- outubro 2011 (99)
- setembro 2011 (94)
- agosto 2011 (66)
- julho 2011 (80)
- junho 2011 (108)
- maio 2011 (121)
- abril 2011 (109)
- março 2011 (127)
- fevereiro 2011 (119)
- janeiro 2011 (105)
- dezembro 2010 (94)
- novembro 2010 (83)
- outubro 2010 (87)
- setembro 2010 (109)
- agosto 2010 (88)
- julho 2010 (93)
- junho 2010 (66)
- fevereiro 2010 (48)
- janeiro 2010 (144)
- dezembro 2009 (126)
- novembro 2009 (137)
- outubro 2009 (130)
- setembro 2009 (111)
- agosto 2009 (118)
- julho 2009 (124)
- junho 2009 (103)
- maio 2009 (131)
- abril 2009 (124)
- março 2009 (114)
- fevereiro 2009 (101)
- janeiro 2009 (109)
- dezembro 2008 (116)
- novembro 2008 (118)
- outubro 2008 (139)
- setembro 2008 (111)
- agosto 2008 (69)
- julho 2008 (139)
- junho 2008 (153)
- maio 2008 (169)
- abril 2008 (160)
- março 2008 (142)
- fevereiro 2008 (124)
- janeiro 2008 (135)
- dezembro 2007 (119)
- novembro 2007 (106)
- outubro 2007 (119)
- setembro 2007 (87)
- agosto 2007 (68)
- julho 2007 (45)
- junho 2007 (79)
- maio 2007 (83)
- abril 2007 (76)
- março 2007 (108)
- fevereiro 2007 (132)
- janeiro 2007 (106)
- dezembro 2006 (66)
- novembro 2006 (87)
- outubro 2006 (101)
- setembro 2006 (74)
- agosto 2006 (109)
- julho 2006 (89)
- junho 2006 (111)
- maio 2006 (122)
- abril 2006 (107)
- março 2006 (149)
- fevereiro 2006 (89)
- janeiro 2006 (145)
- dezembro 2005 (109)
- novembro 2005 (120)
- outubro 2005 (142)
- setembro 2005 (101)
- agosto 2005 (129)
- julho 2005 (113)
- junho 2005 (145)
- maio 2005 (152)
- abril 2005 (148)
- março 2005 (113)
- fevereiro 2005 (115)
- janeiro 2005 (101)
- dezembro 2004 (44)
-
Já lá vão uns anos. Os primeiros passos para a sua construção estavam a ser dados. Passei por lá e registei o facto. As fotos retratam o qu...
-
O esperado primeiro dia de 2025 veio sereno, bem próprio do meu normal estado de espírito. Por temperamento, não sou dado a euforias. Vivo u...
-
Chá com amigos: Padre António Maria Borges, Daniel Rodrigues e Padre Miguel Lencastre. O tema, entre outros, era a preparação de umas report...