terça-feira, 29 de agosto de 2017

A paróquia da Gafanha da Nazaré está na blogosfera



A nossa paróquia saltou os muros do adro da igreja e da área matriz da sua razão de ser, a Gafanha da Nazaré, para se projetar no mundo. O propósito é compreensível, já que há gafanhões nem sempre disponíveis para participarem no dia a dia da paróquia, mas também há muitos outros, um pouco por todo o mundo, lutando por uma vida melhor. Acresce uma outra razão, que se apoia na realidade concreta de haver um sem-número de lusodescendentes que nunca ou raramente visitaram esta terra das suas origens, por estarem, decerto, plenamente integrados nas comunidades dos países onde nasceram. O blogue tem por título “Paróquia Nossa Senhora da Nazaré” (https://paroquianossasenhoranazare.blogspot.pt/) e apresenta-se como uma comunidade atenta aos sinais dos tempos. E é neste pressuposto que pretende viver, num espírito de abertura aos seus paroquianos e ao mundo em geral. 
Presentemente, ainda está em construção e assim permanecerá, porque assume fugir à estagnação, desejando que os nossos paroquianos, de perto e de longe, se disponham a colaborar, enviando notícias com fotos, partilhando ideias, sentimentos e emoções, onde todos se possam rever. 
Na abertura do blogue, o nosso prior, Padre César Fernandes, afirmou que pretendemos levar a todos os gafanhões a Boa Nova de Jesus, residentes na comunidade ou emigrados, na certeza de que, deste modo, poderemos criar laços de proximidade e fraternidade, que hão de conduzir-nos a um mundo mais cristão e mais solidário.

Fernando Martins

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Festival de Folclore em Ílhavo



Com organização do Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo, vai realizar-se, no sábado, 2 de setembro, pelas 21 horas, no Jardim Henriqueta Maia, o Festival de Folclore “Cidade de Ílhavo”. Para além do rancho  anfitrião, participam o Rancho Folclórico de Passos de Silgueiros, o Rancho Folclórico de Terras da Feira, o Grupo Folclórico do Bairro de Santarém, o Grupo Regional de Moreira da Maia e a Ronda Típica da Meadela

domingo, 27 de agosto de 2017

REFAN — Perfumaria & Cosmética na Gafanha da Nazaré

Alexandre e Luisinha 
Luisinha atende cliente 

É preciso explicar
Vitrinas

Vitrinas
No passado dia 18 de agosto, abriu ao público na Av. José Estêvão, n.º 89, na Cale da Vila, Gafanha da Nazaré, uma loja de perfumaria e cosmética ligada à REFAN, líder mundial nesta área de perfumes de alta qualidade e cosmética natural, para todas as idades. Trata-se de uma iniciativa do casal Alexandre Cruz e Luísa Marabuto, «um sonho alimentado há bastante tempo» que avança agora na linha do «empreendedorismo da juventude», convictos de que «a vida é feita de riscos — e nós arriscámos». Alexandre Cruz adianta ainda que nesta terra, com estabelecimentos de muitas e variadas dimensões, «faltava uma perfumaria, sendo esta a primeira do género no município de Ílhavo».
Para Luísa Marabuto, Luisinha para familiares e amigos, mas também, porventura, para os seus clientes na Gafanha da Nazaré, mostrou satisfação pela abertura do seu espaço comercial, para de imediato frisar a «importância dos odores agradáveis, porque nos fazem sentir bem, deixando-nos felizes». O odor — provavelmente um dos cinco sentidos menos falados — alimenta em nós a expressão da sedução, mas logo acrescenta que, «se não for agradável, em vez de aproximar gera repulsa». Luisinha refere com oportunidade que até na cozinha os odores nos abrem o apetite, obrigando-nos a dizer, com alguma euforia, «Que cheirinho tão bom, tão agradável!».
Luísa Marabuto está esperançada em que a sua loja — que se apresenta com muito bom gosto, onde sobressaem os produtos expostos em vitrinas sob luz indireta que realça todo o ambiente — tenha sucesso na Gafanha da Nazaré, terra de um «povo fantástico». Referiu que as pessoas da Gafanha, «boas, alegres e dinâmicas, procuram e apoiam o comércio local». Por isso, adiantou, «temos a obrigação de contribuir para a sua alegria, para que se sintam bem e possam conviver», naturalmente com bons perfumes.
REFAN é uma marca de origem búlgara, com 25 anos de experiência, sempre a apostar em produtos de grande qualidade. Está implantada na península ibérica em Barcelona e daí veio para a Gafanha da Nazaré. 
Antes da abertura, procedeu à bênção o nosso prior, Padre César Fernandes. Presente também, além dos familiares do casal, amigos e convidados, Carlos Rocha, presidente da Junta de Freguesia, que desejou os maiores êxitos à loja que fazia falta na nossa terra. 

Fernando Martins

sábado, 26 de agosto de 2017

PRAIAS — Queimam-se os últimos cartuchos


O verão do calor e das praias está a chegar ao fim. Este fim de semana, para a grande maioria dos veraneantes, queimam-se os últimos cartuchos. Corpos bronzeados pelo sol e pelos unguentos próprios de quem quer proteger-se das queimaduras solares, espíritos livres dos stresses, almas lavadas pelos convívios, leituras e reflexões a gosto de cada um, mais pulmões purificados pela maresia, tudo isto nos dá ânimo para voltarmos à vida real do trabalho, canseiras, desafios e ânsias de novos projetos, que parar é morrer.
Bom regresso para todos, com muita saúde e otimismo.

Um poema para este dia — SÍSIFO


SÍSIFO 

Recomeça....
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo
ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar
E vendo,
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...

Miguel Torga 

In POESIA COMPLETA, Diário XIII

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Fim de tarde — Recreio dos Bandeirantes - RJ

Luiz Martins 
Há vários motivos para você não ser feliz, mas a decisão é opcional.

Fotógrafos do Brasil

Georgino Rocha — PERGUNTA CRUCIAL, RESPOSTA SUBLIME


O ser humano tende a fazer perguntas que saciem a sua curiosidade e fome de saber. É sinal dos limites da natureza finita e da aspiração infinita do seu espírito. Faz perguntas desde a mais tenra idade e sobre os mais diversos assuntos, chegando normalmente a interrogar-se sobre o sentido da vida, a identidade pessoal, a convivência em sociedade, o futuro após a morte, Deus, Jesus Cristo, Igreja, família.
Tem tendência a interrogar Deus, a pedir-lhe explicações dos seus actos, a julgá-lo no “tribunal da razão” pelas suas ausências e cumplicidades.
A pergunta do ser humano é um eco das perguntas que Deus lhe faz ao longo da história: Adão, onde estás? Caim, que fizeste do teu irmão? Povo meu, que te fiz eu? Responde-me – suplica por meio do profeta. E vós, quem dizeis que eu sou? – indaga Jesus aos seus discípulos.
Este modo de ser manifesta a relação mais profunda e o diálogo mais salutar que, naturalmente, se estabelece entre ambos: criatura e criador, ser carenciado e salvador, ser peregrino na história e senhor do tempo e da eternidade.
Deus dá sempre resposta à interrogação do ser humano, embora possa não seja a que este espera. Importa estar atento. O ser humano nem sempre responde às perguntas feitas por Deus à consciência pessoal e social. Daí, a necessidade de reconsiderar e de reorientar a atitude assumida, desfazendo o desvio e procurando a sintonia.
Jesus, fiel intérprete de Deus e do homem, entra na lógica da pergunta e da resposta. E, dirigindo-se aos discípulos, questiona-os algumas vezes, sobretudo quando pretende verificar o reconhecimento da sua identidade e da sua missão. Que dizem a meu respeito? E para vós quem sou eu? Perguntas feitas junto ao mar de Tiberíades e que têm repercussões universais, interpelação dirigida a um grupo e que se destina a toda a humanidade, ao longo dos tempos.