Nota: Ora aqui está uma boa notícia para os amantes da leitura e dos livros. Haverá, tanto quanto julgo saber, livros para todas as idades e gostos, uns mais atuais e outros que já desapareceram dos escaparates das livrarias, apesar do seu valor. As novidades, com direito a publicidade agressiva, por vezes, levam os livreiros a fechar a sete chaves bons livros, para não ofuscarem a venda dos mais recentes. Nas feiras há, portanto, lugar para todos os livros. E eu não deixarei de aparecer.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
É preciso falar de Aquilino Ribeiro
Vi este convite no Facebook e cá estou  a ampliar a divulgação. Faço isto porque considero Aquilino Ribeiro um dos grandes prosadores da Língua Portuguesa. Não sei, francamente, a razão de o terem deixado cair no rol dos esquecidos. De vez em quando, porém,  volto à sua prosa para a saborear com gosto. E pode ser que Maria de Nazaré Matos nos  possa elucidar, já que é especialista na  matéria.
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quarta-feira, 24 de maio de 2017
Gonçalo M. Tavares na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré
Gonçalo M. Tavares vai estar no “Convés” da Fábrica das Ideias, Gafanha da Nazaré, no próximo dia 29 de maio, pelas 19h30, para uma conversa com os seus leitores. Trata-se de uma iniciativa da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI), integrada na rubrica “À conversa com…”. Entrada livre.
Gonçalo M. Tavares, refere a informação da autarquia, é «o escritor mais premiado da sua geração e tem diversas obras publicadas, num estilo que o tornou bastante apreciado pela crítica literária, mas ainda pelos amantes da leitura.
O seu mais recente livro — “A Mulher-sem-cabeça e o Homem-do-mau-olhado” — será apenas o ponto de partida para uma viagem pela obra do autor. A conversa será moderada por Sara Reis da Silva, docente na Universidade do Minho e nossa conterrânea. 
A nota da autarquia refere ainda que Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970, tendo hesitado entre o futebol e a matemática pura, mas o seu percurso levou-o à escrita. Atualmente, é considerado um dos grandes escritores em Língua Portuguesa, reconhecido pela crítica internacional.
terça-feira, 23 de maio de 2017
Cataplana à moda do Tiago Lourenço
Cataplana de Bacalhau, Amêijoa e Camarão
Ingredientes (para 4 pessoas):
4 postas de bacalhau (lombo)
250 g de amêijoa da Ria de Aveiro
8 camarões
1 pimento verde
1 pimento vermelho
6 batatas médias
1 cebola grande
2 dentes de alho
Flor de sal q.b.
Azeite q.b.
Vinagre q.b.
Açafrão q.b.
Salsa fresca q.b.
Preparação:
Comece por colocar as amêijoas de molho em água e sal para abrir e retirar a areia (cerca de 30 minutos).
Coza o camarão em água e sal (coloque depois de a água levantar fervura, durante 3/4 minutos) e reserve.
Descasque as cebolas e corte-as em rodelas, assim como as batatas que deverá cortar em rodelas grossas.
Corte também os pimentos, descasque os dentes de alho e pique-os.
Corte os lombos do bacalhau em cubos.
Na cataplana disponha uma camada de cebola seguida dos pimentos. Acrescente as batatas e novamente a cebola, os pimentos, a salsa e o açafrão.
Tempere com flor de sal.
Coloque o bacalhau e as amêijoas, regue com um generoso fio de azeite e leve ao lume brando a cozinhar cerca de 30 minutos.
De vez em quando agite cuidadosamente a cataplana (movimentos circulares, nunca destapando).
Acrescente o camarão e a “moira” (alho picado com vinagre). Cerca de 1 minuto depois disponha num prato e sirva.
Bom proveito
Receita publicada na agenda "Viver em..." da CMI
Notas:
1.Receita apresentada por Tiago Lourenço, vencedor do Concurso Gastronómico “O Meu Bacalhau é melhor do que o Teu”, no âmbito do Festival do Bacalhau 2016;
2. Quando soube que o criador deste prato e vencedor do Concurso Gastronómico do Festival do Bacalhau 2016 foi Tiago Lourenço fiquei agradavelmente surpreendido, porque conheço o Tiago desde menino mas não sabia do seu prazer pela Gastronomia. Eu já sabia, contudo,  que em casa dos seus pais, meus bons amigos, havia um gosto natural pelas artes, cultivado no dia a dia: Música, Decorações, Antiguidades, um museu recriado ao estilo dos nossos avós e outras artes que brotam espontaneamente. Longe estava de pensar, porém, que o Tiago tivesse, pelo que vi deste concurso, o tal dedo raro e palato afinado para criar pratos,  partindo de ingredientes que sempre andaram pelas mesas dos ílhavos e gafanhões.
Os meus parabéns, com a certeza de que optarei pelo teu prato no próximo Festival do Bacalhau, se alguma instituição tiver a coragem de seguir os teus conselhos, meu caro Tiago. Um abraço também com votos de que não esmoreças nas artes culinárias das nossas tradições, lutando contra a cozinha do descartável que nada tem a ver com os nossos hábitos alimentares. 
Diáconos Permanentes de Aveiro celebram aniversário de ordenação
| Luís Pelicano, Fernando Martins, Augusto Semedo, D. António Moiteiro, Fernando Reis, Joaquim Simões e Afonso Henrique | 
Os primeiros diáconos permanentes (DP) da Diocese de Aveiro celebraram ontem, 22 de maio, o 29.º aniversário da ordenação, num encontro-convívio, depois da Eucaristia presidida pelo nosso Bispo, D. António Moiteiro, na igreja matriz de Travassô. Marcaram presença os DP Augusto Semedo, Afonso Henrique, Fernando Reis, Luís Pelicano, Joaquim Simões e Fernando Martins. As esposas dos DP também participaram, exceto a de Fernando Martins, por razões de tratamentos e consulta médica. Associaram-se ainda o pároco de Travassô, Padre Júlio Grangeia, e o Padre Hélder Ruivo, pároco de Requeixo.
A igreja, quando chegámos, estava asseada. Organista com grupo coral pronto para animar a Eucaristia e membros da comunidade local na assembleia. O sinal evidente do cuidado posto na receção estava dado. O Padre Júlio, um pioneiro a nível eclesial da utilização das novas tecnologias de informação e comunicação, não brinca em serviço. E a missa deste dia, como as demais da sua comunidade, pôde ser seguida em todos os quadrantes da terra. Sinais dos tempos que muitos teimam em postergar teimosamente. E para melhor se enquadrar no corpo diaconal, que lhe tem «passado ao lado», o pároco de Travassô referiu que até fez pesquisas que, de alguma forma, o elucidaram. 
Gostámos de sentir esta espontaneidade e franqueza do Padre Júlio. Obrigado pelo acolhimento, simpatia e visão de futuro, capaz de projetar o sentir da Igreja no mundo dos homens e mulheres dos nossos dias e para os dias dos nossos vindouros. E apreciámos a sua franqueza quando nos disse, no final do almoço, que este nosso encontro foi para si uma lição, que o vai levar a estar mais atento à realidade que é o corpo diaconal da nossa diocese. «Apreciei a vossa fraternidade, a vossa espontaneidade e amizade, uma realidade que me tem escapado», disse. 
Ponto alto do encontro-convívio foi, indubitavelmente, a Eucaristia, centro indelével do nosso viver cristão e ponto de partida para a ação consequente. O nosso Bispo apresentou os DP do primeiro grupo da Diocese de Aveiro, um a um, dando nota do que fazem no seu dia a dia. Uns mais ativos e outros no silêncio e na oração, como tem sido a vida do nosso bom amigo Augusto Semedo, em fase de recuperação de um AVC que sofreu. Perfeitamente lúcido, apenas limitado, em alguns aspetos, na locomoção. Esteve presente, acompanhado da esposa e filha, mas também, garantidamente, nas preces de todos os colegas e amigos.
D. António evocou os DP que já faleceram, o Carlos Merendeiro, o Daniel Rodrigues e o João do Casal, presentes nas nossas memórias por tantas vivências partilhadas connosco, mas ainda, de forma especial, nesta celebração eucarística. Um filho do Carlos, o Jorge, fez questão de se associar a nós em representação de seu pai, gesto que apreciámos. 
D. António Moiteiro, à homilia, ofereceu-nos uma reflexão em torno do encontro de Paulo com Lídia, registado nos Atos dos Apóstolos, a tal negociante de púrpura da cidade de Tiatira [cidade da atual Turquia] que aceitou Jesus Cristo. Foi batizada juntamente com a família e convidou o Apóstolo para ficar em sua casa. E D. António partiu desse sentido de proximidade de Paulo, que procurou estar com as pessoas concretas no local em que se encontravam, para concluir que «a Igreja tem de aprender» e aplicar este método, levando à prática os conselhos do Papa Francisco que nos alertam para a urgência de sermos «uma Igreja em saída». Importa — afirmou o nosso bispo — mostrar que «Jesus é o rosto visível de Deus» para nós e para os nossos irmãos, acrescentando que, «quanto mais nós formos de Deus, mais verdadeiramente seremos o rosto de Deus para os nossos irmãos, os homens e mulheres do nosso tempo, e sinal para a humanidade». 
Fernando Martins
domingo, 21 de maio de 2017
Precisamos de um outro planeta para viver
«O físico britânico Stephen Hawking defende que temos apenas um século à nossa frente para encontrar um novo planeta onde possamos viver, se quisermos que a espécie humana sobreviva, explicou o cientista no programa da BBC "O mundo de Amanhã", citado pela revista Wired. São vários os factores que nos obrigarão a essa busca se quisermos sobreviver: alterações climáticas, a possibilidade de queda de um asteróide no planeta, epidemias e crescimento da população.»
Li aqui 
Nota: E andamos nós todos atarefados e ocupados com banalidades, quantas vezes, quando devíamos começar a pensar no futuro da humanidade. Eu sei que durante 100 anos nasce e morre muita gente, tal como acontece com as mais extraordinárias e impensáveis tecnologias e ciências, mas mais vale prevenir que remediar. Pelo sim pelo não vamos indo e vendo. 
F.M. 
Abertura a Deus
«A abertura a Deus dá credibilidade amor. Acolher, escutar, compreender, perdoar, eleger e viver inspirado no Evangelho. Não colocar limites à Misericórdia. Haverá sempre momentos difíceis, necessitamos sempre de purificação. No fundo, prestar ainda mais atenção ao ser Pessoa entre tempos e espaços divididos. Solidão e comunhão em todas as relações.»
Pedro José 
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