sexta-feira, 8 de julho de 2016

Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

Espaço da "Casa Gafanhoa" vai ser melhorado e ampliado 

Ferreira da Silva na abertura do festival
Ana Abrantes com o GEGN
Ana do Grupo Etnográfico, Miguel Almeida e Ana Abrantes

Paulo Costa com o grupo Cantarinhas de Triana
Fernando Martins com o grupo de Pevidém
Vasco Lagarto com os Camponeses de Vale das Mós
Carlos Rocha com o Rancho de Parada de Gonta
Realizou-se no sábado, 2 de julho, no Jardim 31 de Agosto, o XXXIII Festival Nacional de Folclore, com organização do Grupo Etnográfico da nossa terra, não faltando a habitual presença do público, sobretudo do que se revê com gosto nestas manifestações que trazem até ao presente vivências, usos e costumes dos nossos antepassados.
Na abertura do Festival, na Casa Gafanhoa, o vereador da Cultura, Paulo Costa, em representação da Câmara Municipal de Ílhavo, afirmou, referindo-se à Casa Gafanhoa, que a Gafanha da Nazaré tem «a caraterística ligação à terra e ao mar», sublinhando que somos hoje a Capital do Bacalhau, estando nesta terra «o maior património nacional relacionado com a pesca e transformação do fiel amigo».
Referiu que foi com muito gosto que há uns anos atrás foi membro do grupo, desempenhando o papel de jornaleiro, «andando com o malho às costas». Disse que «não fazemos nenhum favor aos grupos etnográficos», sendo certo «que são eles que muito nos dão a nós». E garantiu que o GEGN é para a CMI «um parceiro de excelência, tendo a autarquia trabalhado com ele desde a sua fundação». 
Paulo Costa informou que a Casa Gafanhoa vai sofrer obras «a médio prazo», para que o museu se apresente «com mais qualidade» para receber o espólio que o GEGN tem conseguido juntar. «O espaço vai ser melhorado e ampliado, com novas condições», disse. Ao desejar as boas-vindas aos grupos convidados, manifestou o desejo de que fiquem com vontade de voltar ao nosso concelho, que muito tem para oferecer.

AVEIRO: Palácio da Justiça

Efeméride 
1962 
8 de julho 
Tapeçaria de Almada Negreiros
Neste dia, em 1962, «Foi oficialmente inaugurado o novo edifício do "Palácio da Justiça", na Praça do Marquês de Pombal, com a presença do Professor Doutor João de Matos Antunes Varela, ministro da Justiça.»  (Correio do Vouga, 7-7-1962 e 14 -7-1962)

No "Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo 
e João Gonçalves Gaspar

Crónica. Sansões e Dalilas

Crónica e foto do Observador


«Nem o Governo tem a força de Sansão para enfrentar as instituições europeias, nem a direita foi uma Dalila traidora que entregou o poderoso Sansão aos filisteus porque não cumpriu o défice de 2015. Na Europa hoje só há poderes moderados – não há Sansões – com a exceção da Alemanha, da França que é a França, e dos que se vão embora, os britânicos. Como Portugal é Portugal – e António Costa não tem super-poderes para enfrentar Bruxelas –, o debate de hoje foi a cantiga do tempo que volta para trás. “O tempo não volta para trás”, disse o primeiro-ministro a Passos Coelho. “Desista de se manter em 2015 porque o mundo está em 2016”. Assistimos a uma bela sessão de passa culpas.»

NOTA: Sou dos que estão cansados de ouvir a lengalenga do costume nos debates sobre o Estado da Nação. É sempre o mesmo. Uma pasmaceira sem nada de novo com vista ao futuro deste recanto à beira mar plantado. Quem governa acusa sempre o passado e quem está na oposição acha que Portugal não tem legitimidade para escolher os seus governantes. Vai daí, surge o insulto, a grosseria, a mesquinhez, o berro, o ataque gratuito. Só conseguem ver nos adversários políticos inimigos a abater, a qualquer preço. E ninguém se lembra que o país e o povo precisam que se olhe, com coragem, para a frente. O passado é passado. Enterrem-no, por favor. E governem melhor, se souberem. Nas próximas eleições o povo tirará as suas ilações. 

VAI E FAZ O MESMO

Reflexão de Georgino Rocha


Esta exortação assertiva, clara e interpelante, surge na parábola do samaritano narrada por Jesus como resposta ao mestre de leis preocupado com o sentido da vida e com os meios a usar para alcançar a vida eterna; decorre, como consequência lógica e coerente, do amor a Deus e ao próximo, síntese de todos mandamentos, como bem acentua o jurista inquieto e desejoso de acertar na solução do futuro; comporta uma orientação fundada e constitui um guia seguro de atitudes e comportamentos para o relacionamento das pessoas em sociedade, sobretudo em situações de especial necessidade; destaca a importância da rede de cuidados e da cooperação entre os intervenientes; apresenta um dos traços mais fortes da identidade dos discípulos/cristãos e define a marca mais vigorosa do seu testemunho público.
Vai e faz o mesmo porque o amor de Deus envolve necessariamente aqueles que Deus ama, sem distinção de género ou de raça; percorre os seus caminhos de aproximação e serviço; reveste os seus sentimentos de ternura e misericórdia; faz-te voluntário e envolve-te em todas as causas dignas da condição humana; doa-te, por inteiro, com os teus bens, o teu tempo, as tuas capacidades de relação e influência.

Caprichos da natureza


Arte natural. Curvas e contracurvas. Horror ao linear. A natureza sem linhas direitas. Gaudí respeitou essa regra. A beleza está no torto. O que nasce torto tarde ou nunca se endireita. A vida  quer liberdade. Com a força da natureza não se brinca. O belo horroroso. O horroroso belo. A beleza também está nas curvas. Desafio: podem sugerir…

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Papa pede aos pobres para rezarem pelos culpados da pobreza


«Assim como Ele disse aquela bela palavra, “felizes”, aos pobres, aos esfomeados, àqueles que choram, àqueles que são odiados e perseguidos, disse uma outra, que dita por Ele faz medo. Disse: “ai de vós”. E disse-a aos ricos, aos sábios, àqueles que agora riem, àqueles que gostam de ser adulados, aos hipócritas. Dou-vos a missão de rezar por eles, para que o Senhor mude o seu coração.»

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A Nossa Gente: Leonardo Marques

Leonardo Marques
Neste mês de julho, em que a Câmara Municipal de Ílhavo promove a segunda edição do Marolas, uma iniciativa feita para e por jovens, dedicamos “a nossa gente” a Leonardo Marques. 
Natural de Ílhavo, Leonardo nasceu a 29 de setembro de 1995, revelando-se curioso desde muito cedo e com um feitio muito peculiar, como o próprio diz “muito próximo do dramático”. Estudou na Escola Primária da Légua e, mais tarde, frequentou a Escola Básica José Ferreira Pinto Basto, tendo tido sempre o seu horário preenchido com atividades extracurriculares, entre as quais natação, escutismo, ginástica e aulas de teatro. 
A paixão pela representação é intrínseca à sua personalidade: desde peças de teatro com apenas três anos, quando ainda frequentava o pré-escolar, ao clube de teatro no terceiro ciclo, aquando da sua entrada no GRAL - Grupo Recreativo Amigos da Légua, com a direção de Zé Mário Catão, e onde se divertiu a encarnar várias personagens, desta vez com a importância de ter um guião escrito. 
Tudo seguia um caminho normal, as suas boas notas pareciam antever um futuro certo, sem surpresas, mas o destino não o decidiu assim. No início de 2010 e, com apenas catorze anos, a sua vida mudou quando, depois do seu primeiro casting, foi escolhido para se juntar a um dos elencos mais acarinhados pelos jovens em Portugal. Nesse ano, Leonardo iniciava o seu grande sonho e os “Morangos com Açúcar” foram o primeiro tijolo na sua edificação. Mudou-se para Lisboa e começou a gravar a sua série preferida. Foram meses de grande alegria e, mesmo com uma agenda carregada, não sentia o cansaço, sendo mesmo distinguido como um dos melhores alunos do ano. Depois disto, seguiram-se dois telefilmes RTP e TVI. Iniciou um projeto de videoclips com David Carreira, finalizando-o com o concerto “Don’t stop the party”, no Coliseu dos Recreios.