terça-feira, 14 de junho de 2016

Feira do Livro em Aveiro

Mercado Manuel Firmino 
– Até 19 de junho






Está a decorrer em Aveiro, no Mercado Manuel Firmino, a Feira do Livro, que pode ser visitada até 19 de junho. Trata-se de um evento com programa adequado para todos os gostos e idades. 
Passei hoje por lá, mas prometo voltar, pois o ambiente é acolhedor e a exposição de livros é desafiante. Haverá sempre ocasião para se descobrir uma ou outra obra, porventura já fora do mercado ou metida em qualquer estante menos visitada. Vezes sem conta encontrei pechinchas cuja existência desconhecia?
É curioso verificar como os livros expostos estão lado a lado com outros artigos também interessantes. Passe por lá porque vale a pena.

Ver programa aqui. 

O Padre das Prisões Portuguesas

Um ensaio de Inês Leitão 
sobre a vida do Padre João Gonçalves 

D. António e Padre João 
Padre João e Inês Leitão
“O PADRE DAS PRISÕES PORTUGUESAS — Ensaio baseado na vida do Pe. João Gonçalves”, de Inês Leitão, foi hoje apresentado no Mercado Manuel Firmino, onde está a decorrer a Feira do Livro, com organização da Câmara Municipal de Aveiro. Trata-se de um trabalho que resulta de notas e informações recolhidas pela autora, aquando da preparação do documentário “O Padre das Prisões”, de que Inês Leitão foi guionista e sua irmã Daniela Leitão realizadora. A Editorial Cáritas foi a responsável pela publicação do livro, tendo Eugénio da Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa, sublinhado que a missão daquela organização não é só prestar ajuda e matar a fome a quem precisa, mas também, e fundamentalmente, contribuir para a reintegração das pessoas na sociedade. Considera importante «transformar as consciências», estando atentos aos «sinais dos tempos». «É preciso olhar de maneira diferente a partir dos livros», razão por que existe a Editorial Cáritas. 
Inês Leitão manifestou o desejo de que descobríssemos no livro o Padre das Prisões, garantindo que há na Igreja «muita gente boa que faz coisas excecionais». Salientou que, apesar de católica, considerava que os presos deviam ser severamente castigados, sobretudo em certos crimes. Porém, com a ajuda do Padre João Gonçalves, acabou por reconhecer que Deus está realmente «preso entre os presos».
O Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, admirador do Padre João, afirmou que marcara presença nesta sessão «para acordar», não certamente das viagens que havia concluído há pouco, mas decerto para a problemática dos presos, sua reinserção e seus familiares.
“O Padre das Prisões”, título que o Padre João nem aprecia, desvalorizou os elogios que vieram de todos os lados, afirmando que «também tem defeitos». Disse que aceitou o documentário e agora o livro tão-só para que se falasse das cadeias e dos  que estão detidos. «São pessoas que sofrem, marcadas pelas dores, mas são pessoas», referiu. Adiantou que os presos lhe merecem muito respeito, frisando que «as cadeias não são bons ensaios para a vida». 
Ao encerrar a sessão do lançamento do livro “O PADRE DAS PRISÕES PORTUGUESAS — Ensaio baseado na vida do Pe. João Gonçalves”, o nosso Bispo, D. António Moiteiro, lembrou que «a fé atua pela caridade» e explicou que a Cáritas «é o rosto visível da Igreja pelo exercício da caridade». E aos cristãos recordou que «não basta o carisma de cada um, porque é essencial a generosidade». 
Considerou oportuna a publicação deste livro, a meio do Ano da Misericórdia. «Somos chamados a ser agentes da Misericórdia; somos o rosto misericordioso de Jesus; e somo-lo na medida em que amarmos os outros», afirmou D. António. 
Voltarei ao livro quando o ler.

Fernando Martins

Postal Ilustrado — Faina Maior

Monumento comemorativo dos 110 anos 
da restauração do município


O conjunto escultórico comemorativo dos 110 anos da Restauração do Município de Ílhavo está situado da Rotunda Sul do Nó 3 da A25, junto à Friopesca, e foi inaugurado em 18 de janeiro de 2009. Denomina-se Estátua da Faina Maior e tem como autor o artista ilhavense António Neves. 
O conjunto retrata, com traços figurativos, estilizados, cenas dos nossos quotidianos inspirados no Farol da Barra, o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa, e nos pescadores, mas ainda no bacalhau, velas e antigos lugres bacalhoeiros.
Este monumento, que se integra na identidade do nosso município, que tem “O Mar por Tradição”, valoriza a epopeia vivida pelos nossos antepassados nos mares gelados da Terra Nova e Gronelândia, ficando como marca indelével, tanto para as nossas populações como para quem nos visita, passando pela via rápida que conduz às praias ou delas regressa às suas terras.
Paralelamente, pode acrescentar-se que o conjunto escultórico constitui um ponto de encontro entre as duas cidades do município, Ílhavo e Gafanha da Nazaré, bem como da entrada do Porto de Aveiro, localizado na Gafanha da Nazaré. 
Refira-se também que o município de Ílhavo foi extinto e integrado no de Aveiro em 21 de novembro de 1895, como diz o decreto de 23 de novembro do mesmo ano. Posteriormente foi restaurado em 13 de janeiro de 1898, como refere o decreto de 15 de janeiro do referido ano, dando-se razão aos ilhavenses que desde a primeira hora contestaram a integração no município aveirense, denunciando a injustiça. 

Fernando Martins

segunda-feira, 13 de junho de 2016

S. Miguel — A Ilha Verde










Se tivesse de rebatizar a Ilha de S. Miguel, nos Açores, garanto a todos os meus amigos e leitores que lhe daria o nove de Ilha Verde. Sim, verde! E verde porque é a cor que predomina quando saímos das povoações, do roncar dos carros acelerados em cruzamentos, rotundas e ruas estreitas. Verde porque é a cor do pasto que a chuva vai regando frequentemente para alimento das vacas leiteiras, que se avistam ao perto e ao longe. Verde porque é a cor da esperança e da certeza de que o bem-estar de muitos micaelenses depende da verdura dos prados nos vales e nas encostas. E agora apreciem algumas imagens que registei.

ÍLHAVO: “Olhos sobre o Mar”

Concurso de Fotografia 
de temática marítima

Boca da Barra
A Câmara Municipal de Ílhavo encontra-se a promover a edição 2016 do Concurso de Fotografia de Temática Marítima “Olhos sobre o Mar”, Aberto a todos os fotógrafos profissionais ou amadores, o tema do Concurso é “O Mar” em todas as sua vertentes e tem caráter territorial exclusivamente nacional (terrestre ou zona marítima exclusiva). Dividido em duas secções (cor e preto e branco), cada participante pode apresentar até um máximo de três fotografias por secção.
Este Concurso conta com o apoio da Direção-Geral das Artes e do Diário de Aveiro.
A data limite de receção das fotografias a concurso é 24 de junho de 2016 (data de correio).
Mais informações pelo e-mail geralcmi@cm-ilhavo.pt , pelo n.º de telefone 234 329 600 ou em www.cm-ilhavo.pt/p/olhossobreomar . 

Fonte: CMI

Casa da Música da Gafanha da Nazaré – Obras já se iniciaram

Velho edifício vai dar lugar à Casa da Música
Iniciou-se hoje a construção da Casa da Música da Gafanha da Nazaré, através da “Requalificação das instalações da Cooperativa de Consumo Gafanhense”, adjudicada à firma Teixeira, Pinto & Soares,  Lda pelo valor de 60 720 642 euros+ IVA.
Com esta obra, a Câmara Municipal de Ílhavo cumpre o objetivo de criar um equipamento cultural que acomode condignamente as Associações da Freguesia da Gafanha da Nazaré que se dedicam, especialmente, à promoção do folclore e do ensino e prática de música.
Esta obra tem um prazo de execução previsto de 14 meses.

Fonte: CMI

A nossa gente — Maria Andrelina Teixeira

“Só temos uma vida 
para cumprir o projeto de Deus”


Neste mês de junho, em que se realiza o VIII Acampamento Municipal de Escuteiros, dedicamos a rubrica “a nossa gente” a Maria Andrelina Teixeira. 
Maria Andrelina nasceu a 4 de fevereiro de 1945, na freguesia de Mancelos, Concelho de Amarante. Devido ao falecimento do pai, foi, com apenas oito anos de idade, estudar para Angola (Huambo/Nova Lisboa) no Colégio Interno “S. José de Cluny”, por orientação de um irmão que é sacerdote. 
A desordem que se começava a sentir em Angola impôs o regresso a Portugal. Em Anadia, continuou os seus estudos na mesma Congregação até ao então 7.º ano, que lhe deu acesso ao Curso de Assistente Social, em Coimbra. 
Já licenciada, regressou a Angola, desta vez à cidade de Cabinda, para lecionar na Escola Comercial e Industrial. Seguiu-se a cidade de Saurimo, onde trabalhou, como Assistente Social, em Jardins de Infância e com deficientes motores, aquilo que mais gostava de fazer.
Em 1974, voltou a Portugal com a oportunidade de trabalhar em Aveiro. Estava, então, a ser implementado o Serviço de Ação Social Escolar, projeto que abraçou com dedicação e empenho até ao momento da sua aposentação.

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