quinta-feira, 28 de abril de 2016

Imagens que cativam


Quando passo pelo Jardim 31 de Agosto não posso deixar de olhar para o espelho que o Centro Cultural da Gafanha da Nazaré nos oferece, com imagens momento a momento alteradas pela luz do sol, pelo ângulo escolhido, pelos reflexos projetados e pelas sombras que completam o quadro. Hoje senti mais uma vez o que o homem e a naturezas nos proporcionam. Passem por lá.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Frei Bento Domingues em Aveiro

CUFC | 4 de maio | 21 horas


A Exortação Apostólica “A Alegria do Amor” foi divulgada pelo Papa Francisco no dia 8 de Abril. Exigindo uma nova pastoral, o seu fio condutor é a misericórdia para ir ao encontro de todas as famílias. 
Aproveitando a estada em Aveiro de Frei Bento Domingues na primeira semana de maio, o CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura) convida toda a comunidade académica e todos os interessados para participarem na reflexão que o frei Bento se disponibilizou a fazer sobre este novo documento do Papa. 
Será dia 4 de maio, uma quarta-feira, às 21h, no CUFC.

Papa Francisco sempre atento

Diz-se que «está na hora dos leigos, 
mas parece que o relógio parou»: 
Papa adverte para perigos do clericalismo


«O clericalismo leva à funcionalização do laicado; tratando-o como “mandadeiro”, coarta as diferentes iniciativas, esforços, e chego ao ponto de dizer, ousadias necessárias para poder levar a Boa Nova do Evangelho a todos os âmbitos da atividade social e, especialmente, política.»
(...)
É «impossível» pensar que o clero tem de ter «o monopólio das soluções para os múltiplos desafios» da vida contemporânea. «Ao contrário, temos de estar ao lado da nossa gente, acompanhá-la nas suas procuras e estimulando a imaginação capaz de responder à problemática atual. E isto discernindo com a nossa gente, e nunca pela nossa gente ou sem a nossa gente»

Ler mais aqui

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Promessas escutistas na Gafanha da Nazaré


Saúde, Felicidade e Espírito de Serviço

No sábado, 23 de abril, na missa das 19 horas, houve promessas das várias secções do Agrupamento 588 do CNE (Escutismo Católico Português), que tem por patrono D. José de Lencastre. Igreja cheia de jovens com os seus dirigentes e familiares para participarem na Eucaristia presidida pelo nosso pároco, Padre César Fernandes, que exortou os presentes a levarem à prática, no dia a dia, o mandamento novo — Amai-vos uns aos outros como eu vos amei —, numa alusão clara ao Evangelho do dia. «Sois sinais de Deus no mundo, com a certeza de que Jesus está connosco até ao fim dos tempos», disse.
Reforçou a ideia, alicerçada na promessa que juraram pela sua honra, que urge servir Deus, a Igreja e a Pátria, sempre atentos aos que mais precisam, sobretudo «na tristeza, no sofrimento e na dor», apostando «na gratidão e na construção de um mundo novo».
O nosso prior evocou Baden-Powell (BP), o fundador do escutismo, afirmando que foi um homem que soube descobrir um método educativo tão especial, que deu origem à maior organização juvenil a nível mundial.


Na cerimónia, foi lembrado, citando BP, que «o escutismo é um movimento cuja finalidade é educar a próxima geração como cidadãos úteis e de vistas largas. A nossa intenção é formar Homens e Mulheres que saibam decidir por si próprios, possuidores de três dons fundamentais: Saúde, Felicidade e Espírito de Serviço.»
João Pedro Lagarto, Chefe do Agrupamento, frisou que as promessas «são uma meta porque são fruto de grande preparação para chegar a este momento, significativo e fundamental para a caminhada escutista», mas também são «ponto de partida para levar à prática os princípios essenciais da lei do escuta», que assenta na confiança, na lealdade, na prática de boas ações, na amizade, no respeito pelos outros, na defesa da natureza e na obediência, mas ainda na boa disposição de espírito, na sobriedade, no respeito pelos bens alheios e na pureza de pensamentos, palavras e ações.
Toda a formação escutista, nas diversas secções, aponta para «o serviço aos outros durante toda a vida, mesmo depois de, por razões de idade,  «ficarem desvinculados do agrupamento».
O Chefe João Lagarto salientou que a nova sede, «um anseio do Agrupamento 588», permitirá espaços mais funcionais para as secções (Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros) que acolhem 118 membros, entre dirigentes e escuteiros. Afirmou, concluindo, que a sede, já em fase de projeto, está a ser dinamizada pela comunidade paroquial, sendo certo que conta sempre com «a indispensável colaboração do agrupamento, naturalmente parte interessada».

F.M.

O 25 DE ABRIL

E preciso restituir a esperança
a todos os portugueses


Sobre o 25 de Abril já muitíssimo se disse e escreveu. Tanto que daria para uma biblioteca de tantas estantes quantas as teses pró e contra o que a revolução dos cravos nos trouxe. Certo é que com ele se escancararam as portas da liberdade, da livre expressão de sentimentos, de novas ideias, de partilha de sonhos. Acabaram guerras e a luz brilhante da democracia iluminou caminhos de opções a diversos níveis. Novas ideais inundaram os nossos quotidianos até aí abafados pelo pensar único e imperativo. O povo descobriu que era adulto, que podia escolher, que era parte ativa da sociedade e não agente passivo como burro de carga. E todos ficaram a saber que o povo é quem mais ordena. Para o bem e para o mal. E quando sente ou descobre que se enganou, tem nas suas mãos os votos que tudo podem corrigir.
As promessas de Abril, que indicavam propósitos de democratizar, desenvolver e descolonizar, constituem um processo inacabado. Sempre inacabado… Engana-se quem julga que a perfeição está ao nosso alcance. Não está. Nunca estará. O homem é um ser finito, limitado, imperfeito. Mas tende para a perfeição, mesmo sabendo que estamos no campo das utopias.
O 25 de Abril continua por cumprir. A democracia e o desenvolvimento estagnaram com atrasos imperdoáveis. A descolonização foi um desastre em múltiplas frentes, mas os portugueses que regressaram das ex-colónias souberam dar-nos extraordinários exemplos de readaptação à vida neste Portugal multissecular.
Que as comemorações deste ano do 25 de Abril saibam refletir, serenamente, no sentido de restituírem a esperança porventura perdida a todos os portugueses. São os meus votos.
Fernando Martins

O Sonho de Abril

Crónica de Maria Donzília Almeida

25 de Abril
Este mês de abril é rico em efemérides e para acabar, aí temos mais uma vez, a comemoração da Revolução de Abril, que vai já na sua quadragésima segunda vez, consecutiva.
Quando, há 42 anos, explodiu ao som das baionetas o grito da liberdade, o povo estremeceu e começou a sonhar. 
Não foi tanto o espalhafato, a euforia incontrolada, a loucura do romper das barreiras que deixou o povo estonteado. Foi a esperança numa vida diferente, numa vida sem mordaças, mas que trouxesse alguma melhoria a quem sempre fora explorado.
Fizeram-se comemorações, de lés a lés, o país estrebuchou e deu largas à sua alegria incontida.
Passaram-se já 42 anos, já se ouviu chamar jovem democracia......mas, c’os diabos! As pessoas têm um tempo para crescer, para amadurecer, para se tornarem adultas! Não será infantilização, chamar-se ao regime em que vivemos, uma jovem democracia? Não terá já passado o tempo suficiente para que a “criança” tenha crescido e assumido postura de adulto?
Pela observação do que nos cerca, constata-se que afinal a democracia ainda não mostrou o lado bom, o lado da maturidade, da consolidação de propósitos e valores.
Vivemos num mundo sem amarras, é verdade, sem mordaças, é certo, mas que importa podermos dizer o que sentimos o que achamos sobre aqueles que nos governam, se nada é feito para alterar o que está mal?

domingo, 24 de abril de 2016

A alegria do amor (II)

Crónica de Frei Bento Domingues
no PÚBLICO
 
Frei Bento Domingues
«Escutar sempre a voz de Deus,
nas vozes do mundo»
 

1. Quando tudo parece sem remédio, surge o Papa Francisco a dar uma estranha solidez à esperança, a virtude das situações difíceis. É normal que nem todos vejam assim os seus gestos. Mesmo dentro da própria Igreja, existem grupos, movimentos e personalidades que se opõem à sua orientação, usando diversos métodos para neutralizar a sua influência. A prática mais corrente é a da resistência passiva. Fazem de conta que as suas iniciativas, convocatórias e tomadas de posição não têm nenhuma importância. As pessoas com responsabilidades diocesanas e paroquiais sabem que as rotinas bastam para barrar o caminho a propostas desestabilizadoras.
Outro método frequente é a desqualificação de Bergoglio. O que este argentino propõe de mais acertado já estava dito pelos seus antecessores. Quando procura ser original, não passa de um demagogo do terceiro mundo. A sua perspectiva social, condensada em três T- trabalho, tecto (casa) e terra –, apresentada no Vaticano, ao acolher os Movimentos Populares [1], como anseios e direitos sagrados de qualquer família, é um exemplo de pregação irresponsável. O jesuíta, C. Theobald, mostrou, pelo contrário, a originalidade e a pertinência do estilo concreto do Papa Francisco, atento à existência social infinitamente diversa e plural [2].

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue