domingo, 13 de setembro de 2015

O ignorante, o sábio e o sensato

"O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflecte"

Aristóteles (-384/-322), filósofo da Grécia Antiga


Li no Público de hoje


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Um novo discurso do método teológico?

Crónica de Frei Bento Domingues 
«Que fazer, na Europa e nos EUA,
 para vencer a persistente cegueira 
que prepara sempre novas asneiras?»

Frei Bento Domingues



1. O regresso a este espaço pede-me alguns parágrafos de introdução. Começo por destacar o trabalho exemplar de reconstrução de uma muito original, eficaz e clandestina “devoção”, a dos Terceiros Sábados, lançada pelo casal Natália Duarte Silva – Nuno Teotónio Pereira, nos anos 70 do séc. XX.
Ignorada nas investigações sobre a relação dos grupos católicos com o Estado Novo e com a guerra colonial, foi agora tirada do limbo da memória de muitos participantes pelo esforço de António Marujo [1].
A pertinência do texto Dói-me Portugal, de Pacheco Pereira, não se vai esgotar na presente conjuntura política [2]. Clara Ferreira Alves, com As lágrimas de crocodilo [3], não permite esquecer que os EUA e a Europa foram e são parceiros na sementeira e na teia das loucuras cujas consequências, só em parte, estão à vista de todos, na tragédia dos fluxos migratórios. Se ninguém se lembra de perguntar aos países ricos do Golfo, irmãos da mesma fé, quantos refugiados sírios receberam, é porque os negócios sujos exigem silêncio. Em 2014, a Alemanha e os Estados Unidos bateram recordes na venda de armas no Golfo.

sábado, 12 de setembro de 2015

Os grandes veleiros

HÁ DOIS ANOS PUBLIQUEI ESTE TEXTO



Tenho saudades dos grandes veleiros. Lembrei-me hoje deles e da beleza que transportam enquanto cruzam outros horizontes. O colorido, os mastros apontando ao céu, as bandeiras agitadas pela aragem ou pelos ventos fortes, as cordas que se cruzam, os marinheiro folgazões, o povo que brota de todos os cantos do nosso país, os cantares descontraídos, o rigor das operações da atracagem e o levantar das amarras ficaram na minha memória. Quando voltarão?

Teólogos e recasados

Crónica de Anselmo Borges 

«O Evangelho manda, 
segundo os Actos dos Apóstolos, 
"não impor um jugo que nem os nossos pais 
nem nós somos capazes de suportar"»


1. A pensar no confronto do Sínodo de Outubro, 18 teólogos espanhóis de renome, como Torres Queiruga, González Faus, J.A. Pagola, escreveram uma carta de petição ao Papa querendo "completar, pelo outro lado, o escrito de meio milhão de fiéis no qual te pedem com afinco que "reafirmes categoricamente os ensinamentos da Igreja de que os católicos divorciados e que voltam a casar pelo civil não podem receber a sagrada comunhão". Dei conta aqui desse escrito no sábado passado. Na carta, a assinar por quem achar bem (já assinei), dão razões a justificar que "a prudência pastoral não só permite como reclama hoje uma mudança de posição" quanto à comunhão para os recasados.
A primeira é que as palavras de Jesus "Não separe o homem o que Deus uniu" têm de ser lidas no seu contexto. Elas dizem directamente respeito ao marido, que podia abandonar a mulher por qualquer motivo, até porque viu outra mais bonita. São, pois, palavras dirigidas primariamente à "defesa da mulher".

Jesus de Nazaré, diz-nos quem és tu

Reflexão de Georgino Rocha



«Que brilhe em nós a alegria 
da experiência alimentada 
no encontro contigo»

A reprimenda de Jesus a Pedro é de lançar todas as esperanças por terra. “Vai-te, Satanás, porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos homens”. Mc 8, 27-35. Pobre Pedro! Havia agido em coerência e proclamado em nome do grupo dos discípulos que Jesus “é o Messias de Deus”, havia achado estranha a recomendação severa que impunha silêncio sobre esta verdade, havia julgado prudente aconselhar o Mestre, a sós, contestá-lo no seu surpreendente anúncio: que tinha de sofrer muito, ser rejeitado, morto e ressuscitado. E Jesus acrescenta dirigindo-se à multidão: “Quem quiser seguir-Me tome a sua cruz… quem perder a vida por causa de Mim e do Evangelho, salvá-la-á”.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Idosos em passeios

Câmara de Ílhavo
promove Semana da Maior Idade


Eu gosto de saber que a Câmara de Ílhavo olha para os mais velhos, respondendo aos seus anseios e necessidades, dentro do possível. Sei que as autarquias não são Misericórdias, mas têm nas suas mãos a tarefa de procurar soluções para ajudar quem precisa. Nessa linha, as autarquias promovem iniciativas de apoio aos que deram muito à sociedade durante anos e anos de vida. 
Congratulo-me, pois, com a Semana da Maior Idade que vai decorrer entre 14 e 20 de setembro com um programa bastante preenchido e apelativo, conforme se lê nas informações que a autarquia tornou públicas.
Permitam-me que destaque as visitas culturais a Chaves e Vila Real (dia 15), Nazaré (dia 16) e Vigo e Viana do Castelo (dia 17), uma excelente forma de conhecer outras terras e suas gentes. É claro que, para além dos monumentos que é possível apreciar, os nossos idosos não deixarão de saborear os petiscos regionais. E já agora, ainda recomendo que em Chaves, cidade que bem conheço, não se esqueçam dos pastéis flavienses nem da bola de carne. Boa viagem.

11 de setembro de 2001



Está na memória de muitos o ataque terrorista às torres de Nova Iorque. Foi depois do almoço que a noticiou abalou os nossos quotidianos, deixando-nos perplexos com tamanha brutalidade, só própria de gente sem alma.
Pensei que depois de tão grande desumanidade houvesse momentos de reflexão por parte dos que advogam o terror como processo de reivindicar,  mas enganei-me. O terror continua na ordem do dia um pouco por todo o mundo, quantas vezes em nome de Deus e das religiões. Realmente, não se vislumbram soluções para a compreensão mútua entre os seres humanos nesta era da alta tecnologia, com possibilidades de partilha de saberes e de vivências sem fronteiras. Deus, que nos dá liberdade plena, não se cansa de nos alertar através da Mensagem que seu Filho nos veio oferecer. Mas quem O ouve?

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