sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Foi há 40 anos que faleceu o meu pai

O meu pai
Foi há 40 anos que faleceu o meu pai, Armando Lourenço Martins, mais conhecido por Armando Grilo. Parece que foi há dias, tão presente tenho esse momento doloroso na minha memória. A partir do dia 20 de fevereiro de 1975, a sua recordação faz parte da minha existência. Não há dia sem o seu sorriso, a sua voz forte e doce, as suas mãos calosas de tantas lutas na vida, de trabalho sem férias. Desde os 14 anos na pesca do bacalhau e depois nas instalações em terra da EPA (Empresa de Pesca de Aveiro), nunca gozou férias na verdadeira aceção da palavra. 
Quando as teve, ficava envolvido em tarefas caseiras e no quintal da nossa casa. Ria-se quando eu lhe sugeria que fosse passear com a minha mãe, embora algumas vezes desse uma volta comigo e com o meu irmão. Mais nada. Morando perto de mim, todos os dias nos visitava para brincar com os netos, com os quais tanto se ria e gargalhava. 
Morreu com enfarte no miocárdio. Às três horas da manhã, um médico diagnosticou-lhe dores no estômago e só mais tarde, ao fim do dia, nos foi dito que a doença seria fatal. Homem sem doenças, resistiu cerca de um mês na casa de saúde da Vera Cruz. Tinha 61 anos.
O meu pai era um homem bom. Não me recordo de qualquer ralhete, de qualquer zanga, de qualquer azedume em relação fosse a quem fosse. E quando ajudava alguém, não escondia a alegria de ter cumprido um dever para com seu semelhante. Como crente que sou, tenho a convicção de que o meu pai foi acolhido pela ternura materna de Deus.

Evoquei o meu Pai também aqui

Fernando Martins

Mensagem do Papa para a Quaresma


Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)

«Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.»

Ler toda a Mensagem aqui

Foto do Dia — Painel cerâmico

Painel cerâmico
As marcas de Aveiro para memória futura. 
Propósito: olhar, apreciar, registar e partilhar.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Líder religioso saudita diz que a Terra está parada

Não será brincadeira de carnaval?



Quando se comemoram os 451 anos do nascimento de Galileu Galilei, astrónomo que defendeu o heliocentrismo, 
um sheik saudita deixou os estudantes boquiabertos com a sua teoria

«A Terra não anda à volta do Sol e está, na verdade, parada. Foi esta a teoria apresentada pelo sheik Bandar al-Khaibari, numa palestra para estudantes numa universidade dos Emirados Árabes Unidos no domingo. O líder religioso saudita acredita precisamente naquilo que Nicolau Copérnico e Galileu Galilei tiveram de contrariar há cerca de 500 anos, quando a teoria do geocentrismo colocava a Terra imóvel no centro do universo.
Com o heliocentrismo mais do que comprovado cientificamente, quando se comemoram precisamente 451 anos do nascimento do astrónomo italiano Galileu Galilei (a 15 de fevereiro de 1564), o sheik saudita foi à universidade dizer que se a Terra se movesse os aviões não poderiam nunca chegar ao seu destino.
No vídeo colocado no Youtube, ouvem-se as explicações deste líder religioso muçulmano. Recorrendo a um copo de água, ele tenta demonstrar que, se a Terra girasse, um avião que partisse do emirado de Sharjah em direção à China nunca chegaria ao seu destino visto que a própria China estaria a deslocar-se. E, se a Terra girasse em sentido contrário, defende ele, bastaria ao avião parar no ar para alcançar o destino.
No vídeo, enquanto sheik Bandar al-Khaibari fala não se ouve qualquer reação àquilo que defende, mas a teoria por ele apresentada, e noticiada pelo Al Arabiya, tem dado que falar. Até porque esta não é a primeira vez que este clérigo muçulmano se mostra pouco crédulo em relação a factos científicos. Anteriormente, segundo o Al Arabiya, já havia dito que o homem nunca foi à Lua.»

Li no DN 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

AVEIRO: “O padre das prisões” é apresentado no dia 21

Documentário de Daniela e Inês Leitão 
acompanha o padre João Gonçalves como responsável 
pela Pastoral Penitenciária portuguesa

Padre João Gonçalves

«A apresentação do documentário “O padre das prisões”, que relata a história do padre João Gonçalves como coordenador da Pastoral Penitenciária portuguesa, está agendada para o próximo dia 21, em Aveiro. A obra, com realização de Daniela Leitão e guião de Inês Leitão, estará disponível nas redes sociais durante o dia 20, Dia Internacional da Justiça Social. No dia seguinte, Aveiro acolhe a apresentação oficial (16 horas, antiga Capitania). Lisboa, Braga e Porto também receberão sessões de divulgação, embora ainda sem datas conhecidas.»

NOTA: Texto e foto do Diário de Aveiro


Movimento de Schoenstatt no Jornal i

(Foto do jornal i)

«Marcos e Raquel, casados, Rita, a aguardar a decisão final sobre a anulação de um casamento, e João Pedro, a terminar a faculdade. Mingas, a representante da juventude feminina, não pôde, à última hora, estar presente. Só leigos e nenhum sacerdote, por incompatibilidade de horários. Mas, por telefone, o padre José Melo, coordenador das actividades do Movimento de Schoenstatt, viria a explicar que estava muito bem assim, porque "estrutura não é piramidal, é federativa".
E depressa se percebe que, sem uma hierarquia vincada, este tipo de estrutura é uma das marcas-d'água da instituição, um dos movimentos católicos mais elitistas e por muitos considerado ultra-conservador. Riem-se os quatro quando pergunto se estão de acordo e, à laia de brincadeira, lhes peço os apelidos: Frescata, Fontoura e Duarte. A intermediária do encontro é Rocha e Melo. Coincidência. Acontece que o santuário de Lisboa, à volta do qual se realizam todas as actividades, foi construído no Restelo, uma zona nobre.
Muito mais a sério, explicam que para se construir um santuário não basta ter dinheiro, é preciso haver vida. E, quando uma comunidade sente que está preparada, então sim, ergue um altar. A ideia é que é Nossa Senhora quem escolhe onde e quando. O Santuário do Restelo foi erigido em 1974 e os pais de Marcos foram membros fundadores. Mas há mais três: em Braga, Aveiro e no Porto, por acaso no Canidelo, na margem mais pobre do rio Douro.»

Texto de Isabel Tavares no jornal I de hoje, 17 de fevereiro...

Excerto da reportagem do jornal i sobre o Movimento de Schoenstatt. Para ler toda a reportagem aqui

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Passadiços devolvidos à Praia da Barra

Passadiços na Praia da Barra

Terminou hoje, 16 de fevereiro, a obra de reposição dos Passadiços da Praia da Barra, da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente, no seguimento dos danos causados pela forte 
agitação marítima e temporal do inverno passado. Inaugurados a 6 de abril de 2013, numa extensão de 1100 metros, entre o Molhe Sul e o fim da área concessionada da Praia da Barra (a norte), os passadiços ficaram seriamente danificados.
A reposição dos passadiços vem complementar a empreitada de alimentação artificial  da Praia da Barra, surgindo agora numa posição mais recuada face ao inicial e obedecendo a uma lógica preventiva e de adaptação às novas condições que a própria praia adquiriu. Desta forma, fica garantida a existência de um importante elemento de qualificação da vivência e  fruição da Praia da Barra.

Fonte: CMI