sexta-feira, 24 de outubro de 2014

MARINA DO OUDINOT JÁ COM BARCOS

Marina do Oudinot com barcos


Ontem passei pelo Jardim Oudinot, como já disse em mensagens anteriores. E quando cheguei vi a marina com barcos nos seus lugares, bem arrumados. Gostei de ver, sim senhor. Há bom tempo, quando por lá passava, ficava incomodado por sentir que a marina estava subaproveitada, em tempo de crise. Chegava mesmo a perguntar, a mim mesmo, como seria possível tal estado de coisas? Então faz-se um projeto e não se lhe dá uso? Terá sido uma questão burocrática. E justificar-se-ia tanta demora? Pronto, agora já está tudo operacional. Ainda bem.

É PRECISO CUIDAR DA NATUREZA

Hoje, no paredão da Meia-Laranja.
Alguém bebeu e ali deixou as garrafas  e outro lixo. 

Ontem, no Jardim Oudinot. O bebedor de cerveja
 já não teve forças 
 para deitar a garrafa no contentor do lixo


Diz-se, com razão, que é preciso cuidar da Natureza. Porém, nem todos têm os cuidados mínimos para que ela se mantenha asseada e higienicamente disponível para quem a usufrui. Os exemplos registados pela minha digital falam como gente. Transgressores não faltam. É pena.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

GRANDES VELEIROS VOLTAM EM 2016




O presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Fernando Caçoilo, anunciou hoje,  na conferência de imprensa de balanço do primeiro ano de mandato e visita à Gafanha da Nazaré, que os grandes veleiros regressam em 2016, como li no "site" da Rádio Terra Nova. Adiantou que está já a ser preparada uma escala  de uma regata de veleiros de grande dimensão, tendo acrescentado que a autarquia espera garantir a «presença dos veleiros, de novo, em Ílhavo»,  no referido ano. Ainda referiu que «o comércio local beneficiará desta iniciativa», já que «será um enormíssimo festival".
Não há dúvida de que a nossa gente, e não só, gosta dos veleiros e de tudo o que diz respeito ao mar e à ria. Com os Grandes Veleiros, será mesmo uma grande festa. 

CÂMARA DE ÍLHAVO EVOCA 1.ª GRANDE GUERRA

Cerimónia Evocativa do Centenário 
da 1.ª Grande Guerra 1914~2014



Vai ter lugar no próximo sábado,  25 de outubro, a Cerimónia Evocativa do Centenário da 1.ª Grande Guerra 1914~2014, promovida pela Câmara Municipal de Ílhavo em parceria com o Núcleo de Aveiro da Liga dos Combatentes.
Do programa, consta uma receção no Salão Nobre dos Paços do Município, pelas 10 horas, seguindo-se, às 11, no Jardim Henriqueta Maia,  a cerimónia de homenagem aos mortos da 1.ª Grande Guerra com a deposição de uma coroa de flores e descerramento de uma Placa Evocativa.
Esta será uma boa ocasião para em cada freguesia do município ilhavense se proceder ao levantamento das memórias de quantos participaram na guerra. Esta tarefa só será possível com o contributo dos familiares dos soldados que lutaram e morreram no conflito.


DIÁLOGOS COM DEUS EM FUNDO

Um livro de António Marujo



Na próxima segunda-feira, 27, pelas 18.30 horas, na Livraria Bucholz (R. Duque de Palmela ), vai ser lançado um livro do jornalista António Marujo, que inclui entrevistas que foi fazendo a pensadores do fenómeno religioso. A sessão conta com a presença do prof. Carlos Fiolhais. 
Diz o autor que os entrevistados são apresentados no livro pela ordem da publicação dos referidos textos. Assim, com esta obra, passaremos a ter acesso ao que pensam e dizem José Tolentino Mendonça, frei Bento Domingues, Joaquim Carreira das Neves, Mário Soares, Isabel Allegro de Magalhães, João Resina Rodrigues, José Augusto Mourão, Armindo Vaz, Horácio Araújo, Peter Stilwell, Maria de Lourdes Pintasilgo, Alfredo Bruto da Costa, Manuela Silva, D. Manuel Clemente, Alberto Azevedo, Teresa Toldy, Alfredo Teixeira, Anselmo Borges, Luís Archer, Dimas Almeida, D. Januário Torgal Ferreira, Laura Ferreira dos Santos, Joaquim Guerra e José Mattoso.
António Marujo sublinha que «Há um problema velho de décadas no catolicismo português: a quase ausência de uma reflexão, e de uma reflexão pertinente, sobre a sociedade, a experiência cristã e a própria questão de Deus». E acrescenta que um dos seus propósitos «tem sido o de dar expressão de cidadania à teologia, à reflexão sobre Deus, ao debate sobre a vida a partir da experiência crente. O debate cultural não pode continuar a remeter para a clandestinidade essas vozes que, pela sua diferença, podem ser um contributo fundamental também para a definição das escolhas sociais. Pelo contrário: religiões e cultura têm que se abrir mutuamente, para permitir que a condição humana seja mais dignamente vivida por todas as pessoas».

"A MÃE E O MAR"

Um documentário de Gonçalo Tocha




Nós, os litorâneos, facilmente nos apaixonamos por tudo o que diz respeito ao oceano, ao qual estamos ligados umbilicalmente. Uns mais do que outros, está bem de ver. E dentro destes últimos, destaco, permitam-me, Ana Maria Lopes que, no seu blogue, nos vai dando conta do que surge de interesse. Desta feita, um documentário, "A MÃE E O MAR", realizado por Gonçalo Tocha, filmado na praia de Vila Chã, em Vila do Conde.
Como gostei de ler, que não de ver o filme ainda, apresso-me a recomendar a descrição que dele faz Ana Maria Lopes,  no seu Marintimidades.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

COLÓNIA AGRÍCOLA DA GAFANHA

Subsídios para a sua história

Homenagem ao Colono

Placa com nome do autor da escultura

Lista de colonos

Um dia destes andei pela Mata da Gafanha, de que já falei neste meu blogue. Uma vez mais, reparei e fotografei, na rotunda central da Colónia Agrícola, a homenagem prestada aos colonos, cuja chegada registei na minha juventude. Vieram para agricultar areais inóspitos preparados para os receber. Depois, assisti à queda do projeto, que, julgo eu, não deu o que tinha sido sonhado. Mas a vida continua.

Em 2010 escrevi o que se segue:

«É pertinente sublinhar, meio século passado, a importância da Colónia Agrícola da Gafanha para a região. Dezenas de famílias nela se estabeleceram, criando raízes que perduram. Mas não foi fácil a vida de muitos colonos que aceitaram o desafio do Governo.
Compará-los com os primeiros gafanhões que desbravaram as dunas, criando riqueza agrícola à custa de muita tenacidade e coragem, é injusto. Os gafanhões não tinham, nos seus horizontes, outros estímulos para além da terra que a natureza lhes ofertava. Não tinham outra saída, que não fosse cavar e cavar, semear e voltar a semear, colher pouco, que muito só por milagre…
Os colonos, aqui chegados, não puderam deixar de mirar ao largo o que havia: secas, oficinas, navios, ria, mar, indústrias várias, mais perto ou mais longe, com acessos fáceis e com meios de transporte.
Os colonos gozavam de apoios variados: técnicos, sementes e gado selecionados, equipamento agrícola, incentivos, casa para viver. Mas nem isso os impediu de rumar a outras atividades. A Colónia entrou em degradação e hoje é uma pálida ideia do projeto inicial.»

Um pouco da história da Colónia Agrícola pode ser lido aqui

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