sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Mensagem de D. António Francisco à Diocese de Aveiro

FOI À VOZ DE DEUS QUE SEMPRE PARTI



Caros Diocesanos,

Nesta hora, não encontro outras palavras senão estas ditas, por Deus quando chamou Abraão: “Deixa a tua terra, a tua família e vai para a terra que eu te indicar” (Gén 12, 1).
Foi à voz de Deus e seguindo o Seu chamamento que sempre parti. Desde a minha primeira missão, como jovem diácono, nos confins do Alto Douro.
Em todos os lugares permaneci e trabalhei, por pouco ou muito tempo, com alegria. Sempre me senti livre para daí partir no dia seguinte, se necessário fosse. Sempre, de igual modo, me senti disponível para aí permanecer.
De todos os lugares fiz minha terra até ao fim. De todas as pessoas sempre me senti irmão. Em todos os lugares onde vivi e nos diferentes múnus que a Igreja me confiou eram previsíveis as mudanças. Menos aqui!
Aveiro era para mim lugar, desígnio e missão até ao fim. Nunca aqui fui estranho nem me senti estrangeiro. Mas, hoje, compreendo, melhor do que nunca, que também aqui era simplesmente peregrino. Só Deus basta e só Cristo permanece.

D. António Francisco dos Santos - Bispo Eleito do Porto




«D. António Francisco dos Santos, de 65 anos, foi hoje nomeado pelo Papa Francisco como novo bispo do Porto, sucedendo a D. Manuel Clemente, que em julho de 2013 deixou a diocese para assumir o cargo de patriarca de Lisboa.
O novo responsável pela diocese nortenha era até agora bispo de Aveiro e anuncia o desejo, na sua primeira mensagem à Igreja Católica no Porto, de uma particular “presença junto dos doentes, dos pobres e dos que sofrem” para procurar fazer um “caminho de bondade e de esperança na busca comum de um mundo melhor”.
“Quero ser apóstolo das Bem-Aventuranças nestes tempos difíceis que vivemos”, escreve, no texto enviado à Agência ECCLESIA.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Nasceu um novo oráculo

Por Pedro Correia 
no Delito de Opinião




«Os "analistas políticos" portugueses detestam ministros das Finanças e adoram ex-ministros das Finanças.
No dia em que se demite ou é exonerado do Governo, um ministro das Finanças deixa de ser a pessoa mais incompetente deste país para se tornar um oráculo dos tempos que virão e um poço de sapiência não só a nível financeiro mas também político.
Ganha imediato lugar cativo na televisão e todos procuram beber os seus conselhos.

É raro o dia em que não desfilam nas pantalhas ex-ministros das Finanças deste rincão: Silva LopesMedina CarreiraJoão SalgueiroMiguel CadilheMiguel Beleza,Braga de MacedoEduardo CatrogaPina MouraManuela Ferreira LeiteBagão Félix,Campos e Cunha - e agora até o extraordinário Teixeira dos Santos. Um deles,Cavaco Silva, é Presidente da República. Outro, Guilherme d' Oliveira Martins, preside ao Tribunal de Contas. Outro ainda, Vítor Constâncio, é vice-presidente do Banco Central Europeu.
Este país, como nenhum outro, aprecia "magos das finanças". Desde que já não estejam, na ala nascente do Terreiro do Paço, ao serviço da coisa pública.»

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Nota: Foto de Daniel Rocha/Público


Bondade

«A confiança na bondade dos outros 
é um notável testemunho da própria bondade»

Michel de Montaigne 
(1533 – 1592)

Couto de Esteves merece uma visita

O meu filho Fernando foi hoje, em serviço, a Sever do Vouga e veio encantado com a tranquilidade que por aquelas bandas se vive e respira. Ao almoço falou do que viu e sentiu, em contraste com a agitação e confusão que encontrou à medida que se aproximava de Aveiro, sobretudo a caminho das praias. E tanto bastou para que eu corroborasse tudo quanto disse, ouvindo ele de minha parte uma visita de algumas horas que fiz a Couto de Esteves, há cerca de um ano. De facto, Couto de Esteves, vila antiquíssima e com história, que já conhecia há muito, merece uma visita de limpeza de alma, tal é a pureza de ares e a profunda serenidade que por ali é possível experimentar. Até disse ao meu filho que terei de levar à prática uma estada na vila limpa e asseada de Couto de Esteves  para retemperar o espírito e o corpo, que bem preciso.

Santo Estêvão, padroeiro da vila,
em casa particular

Matriz e Cruzeiro em dia de leilão 
Casa particular
Casas de pedra e rua estreita

Pelourinho 
Casas de pedra 



Forte da Barra espera investidores


Há muito se espera o restauro do Forte da Barra, também conhecido por Castelo da Gafanha. O presidente da Câmara de Ílhavo, Fernando Caçoilo, adianta à Rádio Terra Nova que uma solução passará por investidores particulares que dessem vida àquele edifício de interesse público e histórico. Eu congratulo-me com a ideia, porque está provado à saciedade que as entidades oficiais não têm capacidade para isso. Portanto, venham os investidores. Diz o autarca ilhavense:  «O Forte, no âmbito do acordo com a APA, depende de investidores que assumam a recuperação. Todos lutaremos para que isso aconteça. Já esteve próximo mais não foi possível. Será mais fácil haver investidores com um ambiente de recuperação económica. Associando este equipamento acredito que o espaço destinado para equipamento hoteleiro no acesso ao Santo André possa ser importante. Temos a marina que não sendo fácil não está esquecida.»

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Miguel Ângelo morreu há 450 anos



«Miguel Ângelo (Michengelo di Lodovico Buonarroti Simoni) nasceu a 6 de março de 1475 em Caprese, então República de Florença, atual Itália, e morreu há 450 anos, a 18 de fevereiro de 1564, em Roma, integrada então nos Estados Pontifícios.
Escultor, pintor, arquiteto e poeta, Miguel Ângelo exerceu uma influência sem paralelo na arte ocidental. Os frescos no teto da Capela Sistina, cenário que a Santa Sé escolhe quer para a eleição do sucessor de Pedro quer para encontros com artistas e personalidades do mundo da cultura, constituem hoje, possivelmente, a sua obra mais conhecida.
Foi o primeiro artista a ser objeto de biografia - duas, para sermos exatos - enquanto ainda estava vivo.
Tornou-se aprendiz aos 13 anos, talvez depois de ultrapassar as objeções do pai, aprendendo do pintor mais proeminente de Florença, Domenico Ghirlandaio. O ensino ficou acordado por um período de três anos, mas Miguel Ângelo saiu no primeiro ano porque não tinha mais nada a aprender, conta um dos biógrafos.»

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