quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Mau tempo ataca Praia da Barra


O mau tempo atacou fortemente a Praia da Barra e outras zonas do litoral português, e não só. No que nos diz respeito, a que mais sofreu foi a Praia da Barra, mas este fenómeno é frequente desde que me conheço. É claro que o Governo veio ver, tendo prometido que obras vão ser feitas. Também sei que a solução não é fácil porque o mar é imprevisível. Mesmo sob o ponto de vista técnico e científico, não há soluções garantidas. O que hoje se pode admitir como certo amanhã poderá estar tudo ultrapassado. Isto mesmo me foi explicado há anos num seminário que se realizou na Universidade de Aveiro, que contou com a intervenção de vários especialistas na matéria. Contudo, é imperioso que se responda aos ataques do mar...
«Ontem mesmo, o Sr. Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia [Jorge Moreira da Silva], acompanhado dos Srs. Secretários de Estado do Ambiente e da Administração Local, visitou a Praia da Barra, dando especial atenção à problemática ocorrida e colocando-a na agenda política do Governo. Esta importante visita permitiu ao Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo [Fernando Caçoilo] manifestar de viva voz aos nossos Governantes, de forma concertada, concreta, objetiva e coerente, não só as preocupações, anseios e expetativas da Câmara Municipal, mas também das nossas populações em relação à situação vivida, assim como a urgência da necessidade de uma solução sustentada para a resolução dos problemas da erosão costeira, vivida de forma sistemática desde há alguns anos a esta parte.» Assim se lê na informação que nos chegou da CMI.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Mudanças nos próximos 20 anos

«Nos próximos 20 anos, haverá mais mudanças 
na sociedade e na Igreja do que nos últimos cem»
Rui Jorge Martins


Na diocese de Innsbruck, na Áustria, subsiste a convicção de que «nos próximos vinte anos, na sociedade e na Igreja, haverá mais mudanças do que nos últimos cem anos».
«A direção desta tendência, se para melhor ou para pior - está nas nossas mãos», refere uma nota referente ao ciclo de encontros "Um outro futuro é possível", que a diocese organiza no âmbito da comemoração dos cinquenta anos.
As sessões sobre o futuro da sociedade e Igreja, que começam esta terça-feira, contam com a intervenção do bispo do Tirol, bem como especialistas em teologia pastoral, pedagogia, sociologia, ecologia, empreendedorismo e jornalismo, entre várias personalidades do mundo académico, eclesiástico e social austríaco.
Os organizadores apostam no «diálogo» para favorecer uma «compreensão mais profunda» das posições dos diferentes intervenientes, abrindo a porta à mudança de posições e atitudes.
Os debates centram-se em questões que podem conduzir a sociedade ao desespero, resignação e medo, ou podem ser fontes de alegria, coragem e esperança, dependendo das decisões que forem hoje tomadas, sublinha a nota de apresentação.


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D. João Evangelista morreu há 56 anos



No dia 8 de janeiro de 1958, realizou-se o funeral de D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro bispo da restaurada Diocese de Aveiro, presidido por D. Domingos da Apresentação Fernandes, que lhe viria a suceder. O falecimento ocorreu no dia 2, pelas 12 horas, no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro.
Diz o Calendário Histórico de Aveiro de António Christo e João Gonçalves Gaspar que no funeral, «o mais impressionante de que há memória em Aveiro», participaram 14 prelados do Continente. 
Sublinha-se na referência do Calendário Histórico que o Arcebispo-bispo de Aveiro foi «um prelado verdadeiramente ilustre e ínclito aveirense, cuja memória perdurará eternamente, pelo seu alto prestígio, suas singulares virtudes, acendrado patriotismo e exemplar amor à sua terra». Esta efeméride foi escrita com base nas notícias dos jornais Litoral (11-1-1958) e Correio do Vouga (18-1-1958).
Como nota pessoal, permitam-me que refira que conheci D. João e que assisti ao funeral, recordando-me perfeitamente da sua passagem pelo edifício da Câmara Municipal de Aveiro, onde o funeral parou, para sobre o caixão ser colocada uma bandeira, julgo que da autarquia aveirense. Tinha eu 20 anos.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Água vale Dinheiro

«A água de janeiro vale dinheiro»

NOTA: A ser assim, que chova, mas sem causar estragos. E sem estragos, pode ser que o provérbio tenha razão.  

Fórum Municipal da Maior Idade

Primeiro Aniversário




O Fórum Municipal da Maior Idade assinala hoje, 7 de janeiro, o seu primeiro aniversário, tendo-se afirmado, neste seu primeiro ano de vida, como um local de encontro e convívio, mas também de aprendizagem e de partilha para todos os que o frequentam e participam nas mais diversas ações.
Ao longo deste seu primeiro ano de existência foi dinamizado um trabalho de parceria na realização de diversas atividades, pelas várias Instituições envolvidas, nomeadamente a Câmara Municipal de Ílhavo, a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, a Obra da Providência, o Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Nazaré, a Fundação Prior Sardo, a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, a Associação de Pais e Amigos das Crianças da Gafanha da Encarnação, a Associação de Solidariedade Social da Gafanha do Carmo e a Associação Aquém Renasce.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A ausência do patriarca

6 de Janeiro


DIA DE REIS
Maria Donzília Almeida

A celebração católica do Dia de Reis está associada à tradição natalícia, segundo a qual, três magos do oriente, chamados Gaspar, Belchior e Baltazar visitaram o Menino Jesus, na noite de 5 para 6 de Janeiro, trazendo-lhe de presente, ouro, incenso e mirra.
Segundo a tradição, nesta festividade, volta a reunir-se a família, encerrando-se assim, o ciclo dos festejos de Natal. Repetem-se na Noite de Reis, as iguarias de Natal: bacalhau com batatas, bolo-rei, pão-de-ló, rabanadas, sonhos, entre outras, que atropelam os propósitos de muita boa gente que perde a linha, nesta quadra de excessos gastronómicos.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Janeiras — 2014

Uma saudação especial para os emigrantes




O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré teve a gentileza, à semelhança doutros anos, de vir cantar as Janeiras à minha casa. Músicos e cantores, jovens e menos jovens, ofereceram-nos, a mim e à minha Lita, as conhecidas melodias próprias da quadra, sempre agradáveis de ouvir. Vêm para manter a tradição, mas também para angariar fundos para o grupo.
Sabendo que eu divulgo as nossas tradições, porque elas fazem parte das nossas memórias pessoais e coletivas, o grupo pediu-me, na despedida, que em seu nome desejasse um ano de 2014 muito melhor para todos os emigrantes, mas não só, e à medida dos sonhos de cada um.