quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

D. João Evangelista morreu há 56 anos



No dia 8 de janeiro de 1958, realizou-se o funeral de D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro bispo da restaurada Diocese de Aveiro, presidido por D. Domingos da Apresentação Fernandes, que lhe viria a suceder. O falecimento ocorreu no dia 2, pelas 12 horas, no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro.
Diz o Calendário Histórico de Aveiro de António Christo e João Gonçalves Gaspar que no funeral, «o mais impressionante de que há memória em Aveiro», participaram 14 prelados do Continente. 
Sublinha-se na referência do Calendário Histórico que o Arcebispo-bispo de Aveiro foi «um prelado verdadeiramente ilustre e ínclito aveirense, cuja memória perdurará eternamente, pelo seu alto prestígio, suas singulares virtudes, acendrado patriotismo e exemplar amor à sua terra». Esta efeméride foi escrita com base nas notícias dos jornais Litoral (11-1-1958) e Correio do Vouga (18-1-1958).
Como nota pessoal, permitam-me que refira que conheci D. João e que assisti ao funeral, recordando-me perfeitamente da sua passagem pelo edifício da Câmara Municipal de Aveiro, onde o funeral parou, para sobre o caixão ser colocada uma bandeira, julgo que da autarquia aveirense. Tinha eu 20 anos.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Água vale Dinheiro

«A água de janeiro vale dinheiro»

NOTA: A ser assim, que chova, mas sem causar estragos. E sem estragos, pode ser que o provérbio tenha razão.  

Fórum Municipal da Maior Idade

Primeiro Aniversário




O Fórum Municipal da Maior Idade assinala hoje, 7 de janeiro, o seu primeiro aniversário, tendo-se afirmado, neste seu primeiro ano de vida, como um local de encontro e convívio, mas também de aprendizagem e de partilha para todos os que o frequentam e participam nas mais diversas ações.
Ao longo deste seu primeiro ano de existência foi dinamizado um trabalho de parceria na realização de diversas atividades, pelas várias Instituições envolvidas, nomeadamente a Câmara Municipal de Ílhavo, a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, a Obra da Providência, o Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Nazaré, a Fundação Prior Sardo, a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, a Associação de Pais e Amigos das Crianças da Gafanha da Encarnação, a Associação de Solidariedade Social da Gafanha do Carmo e a Associação Aquém Renasce.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A ausência do patriarca

6 de Janeiro


DIA DE REIS
Maria Donzília Almeida

A celebração católica do Dia de Reis está associada à tradição natalícia, segundo a qual, três magos do oriente, chamados Gaspar, Belchior e Baltazar visitaram o Menino Jesus, na noite de 5 para 6 de Janeiro, trazendo-lhe de presente, ouro, incenso e mirra.
Segundo a tradição, nesta festividade, volta a reunir-se a família, encerrando-se assim, o ciclo dos festejos de Natal. Repetem-se na Noite de Reis, as iguarias de Natal: bacalhau com batatas, bolo-rei, pão-de-ló, rabanadas, sonhos, entre outras, que atropelam os propósitos de muita boa gente que perde a linha, nesta quadra de excessos gastronómicos.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Janeiras — 2014

Uma saudação especial para os emigrantes




O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré teve a gentileza, à semelhança doutros anos, de vir cantar as Janeiras à minha casa. Músicos e cantores, jovens e menos jovens, ofereceram-nos, a mim e à minha Lita, as conhecidas melodias próprias da quadra, sempre agradáveis de ouvir. Vêm para manter a tradição, mas também para angariar fundos para o grupo.
Sabendo que eu divulgo as nossas tradições, porque elas fazem parte das nossas memórias pessoais e coletivas, o grupo pediu-me, na despedida, que em seu nome desejasse um ano de 2014 muito melhor para todos os emigrantes, mas não só, e à medida dos sonhos de cada um.

Ano Novo com muitos desafios

Mensagem do Papa sobre a paz
Frei Bento Domingues

1. Entre os mais idosos, alguns talvez ainda tenham gosto em se lembrar e outros, vontade de esquecer que no dia 8 de Dezembro de 1967 foi criado, pelo papa Paulo VI,o Dia Mundial da Paz. Ficou decidido, no entanto, que seria celebrado, daí em diante, no primeiro dia do ano civil. Assim continua, embora as Nações Unidas tenham marcado, em 1981, o Dia Internacional da Paz para o dia 21 de Setembro. Não se sobrepõem. 
Em Portugal, a decisão de Paulo VI teve um impacto significativo durante a guerra colonial, porque se inscreveu nos ecos do Vaticano II e da Pacem in Terris de João XXIII, que tinham alargado, aprofundado e provocado iniciativas de oposição católica ao Estado Novo (1). Destacamos: no Porto, suscitou a criação da comissão diocesana de Justiça e Paz, com múltiplas intervenções; em Lisboa, as vigílias na Igreja de S. Domingos, em 1969, e na Capela do Rato, de 1972 para 1973, tornaram-se marcos históricos pela ressonância conseguida. A vigília da Capela do Rato provocou a intervenção da Pide, várias prisões e aceso confronto, na Assembleia Nacional, entre os deputados Miller Guerra e Francisco Casal Ribeiro.
As mensagens anuais constituem peças importantes da posição dos papas perante as questões da guerra e da paz. Ao se tornarem um ritual, o seu verdadeiro impacto depende, apenas, do que as Igrejas locais fizeram desses notáveis documentos.

EUSÉBIO morreu



«Humilde, mas sem falsas modéstias. Quando Eusébio chegou à “metrópole” e ao Benfica campeão europeu em 1961, sabia o que valia. “Não me interessa se eles são campeões europeus, vou entrar nesta equipa.” Ele era um jovem moçambicano acabado de chegar de Lourenço Marques e já metia medo aos consagrados Águas, Augusto e Coluna, os “senhores”, como os novatos da equipa lhes chamavam. “Comentávamos entre nós, quem é que vai sair? Porque o Eusébio era um jogador de excepção”, diz José Augusto. Alguém saiu e ele, Eusébio da Silva Ferreira, entrou na equipa do Benfica para se tornar uma lenda do futebol mundial. O melhor jogador português de todos os tempos que brilhou numa altura em que o futebol era diferente. Como Amália, o seu nome é sinónimo dele próprio. Não existirá mais nenhum Eusébio.»

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