sábado, 16 de março de 2013

a Igreja é orientada por pessoas normais



Uma verdade finalmente a descoberto 
António Marcelino 

«Tudo isto recomenda que, ao pensarmos no novo Papa, não o endeusemos, e nos dispamos de sentimentos de messianismo ou do pensamento de que a Igreja só avança com pessoas ultra perfeitas. A Igreja dos crentes, comunidade que, pela sua fé, beneficia da graça da salvação em Jesus Cristo, estará sempre ao serviço da edificação do Reino, com pessoas de muita fé, mas pessoas normais. Esta edificação far-se-á sempre e só, em comunhão, com a força de Deus e as limitações humanas.» 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Habemus Papam: Francisco I

Nota do Bispo de Aveiro



“Anuncio-vos uma grande alegria: Temos Papa”. Foi com estas palavras que se abriu a porta da Igreja para o Mundo conhecer o novo Papa.
Os Cardeais, reunidos em Conclave, escolheram para Bispo de Roma e para presidir na caridade a todas as Igrejas reunidas em comunhão com o Sucessor de Pedro o Cardeal Jorge Mário Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, na Argentina.
Veio “do fim do mundo”, no dizer do eleito, e escolheu para seu nome, de forma surpreendente, o nome de Francisco.
Quanto maior é a surpresa humana maior é a bênção divina! É de surpresas constantes a acção do Espírito Santo na Igreja para que possa ser também cada vez mais abençoada a acção da Igreja ao serviço do mundo.
O novo Papa vem do hemisfério sul da mesma forma que se amplia também a geografia da missão da Igreja ao serviço da evangelização nos diferentes continentes do mundo. Ele sente-se alavancado por uma Igreja jovem a crescer em dinamismo pastoral e a abrir novos caminhos de anúncio e encanto do evangelho, como é a Igreja da América Latina. É um Pastor amado pelo seu Povo, testemunha de uma experiência de proximidade fraterna, de simplicidade reconhecida, de lucidez determinada e de coragem profética.

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Novo Papa com gestos proféticos




TEMOS PAPA. CHAMA-SE FRANCISCO
Georgino Rocha

Feito o anúncio solene, a multidão atraída pelo fumo branco da chaminé da Capela Sistina e pelo toque festivo dos sinos da Basílica de São Pedro, manifesta exuberantemente a sua alegria e o seu júbilo. Manifestação que se avoluma quando a figura do novo Papa, o Cardeal Jorge Bergoglio, aparece em público e, com uma postura serena e rosto sorridente, saúda os milhares de presentes, com braço erguido e palavras comuns.

Papa Francisco no primeiro dia

No PÚBLICO online

Novo Papa começou o dia a rezar 
na Igreja de Santa Maria Maior



«O novo Papa, Francisco, chegou pouco depois das 7h da manhã desta quinta-feira à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para rezar em privado. Foi a primeira aparição do líder católico, eleito na quarta-feira.
Depois de ter rezado durante cerca de meia-hora na capela Paulina, deixou a basílica. Francisco chegou com um pequena comitiva de dois carros, acompanhado, entre outros, por Georg Gänswein, secretário particular do seu antecessor, Bento XVI, segundo um jornalista da agência. Gänswein é também prefeito da casa pontifical.
Viajou numa viatura sem a matrícula reservada aos pontífices, a CV1, o que confere com a imagem de modéstia que lhe é atribuída. Estavam à sua espera algumas dezenas de pessoas, principalmente jornalistas e e fotógrafos.»

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quarta-feira, 13 de março de 2013

Já temos Papa: Francisco


Papa Francisco I



Já temos Papa. O Cardeal Jorge Mario Bergoglio, o eleito no Conclave, adotou o nome de Francisco e veio da Argentina, o «fim do mundo». Não era dos cardeais badalados nos últimos dias  para a cadeira de Pedro nem é dos mais novos.  Vai para Bispo de Roma e passa a ser o chefe da maior e mais antiga instituição do mundo, precisamente na idade em que os bispos residenciais são levados a pedir a resignação. Mas é o novo Papa para um mundo em convulsão, com a Igreja Católica a necessitar urgentemente de reformas que têm de promover mais transparência da Cúria Romana e mais dignidade dos seus clérigos e leigos. 

terça-feira, 12 de março de 2013

Moliceiros no Canal Central




Desta vez sai da minha gaveta um postal com alguns anos de vida. O Canal Central da nossa capital de Distrito (ainda existe esta designação?) deve ser o motivo mais retratado de Aveiro. Quando lá vou, é certo e sabido que encontro gente das mais diversas idades a registar a sua passagem por ali. E então, nesta época do digital, mais cresceu o hábito, não faltando quem queira levar um pouco deste recanto aveirense como grata recordação. Ainda bem... 


Poesia para este dia




Terça-feira da semana IV

Não chames ao mundo morada, não lhe dês um nome
pois falhas a tua Primavera
as sugestões atmosféricas tornam as paisagens equívocas
e nunca chegamos a perceber
como avança uma história
ou uma tempestade

Diante da janela iluminada
acredita apenas na duração
do amor


José Tolentino Mendonça