quarta-feira, 13 de março de 2013

Já temos Papa: Francisco


Papa Francisco I



Já temos Papa. O Cardeal Jorge Mario Bergoglio, o eleito no Conclave, adotou o nome de Francisco e veio da Argentina, o «fim do mundo». Não era dos cardeais badalados nos últimos dias  para a cadeira de Pedro nem é dos mais novos.  Vai para Bispo de Roma e passa a ser o chefe da maior e mais antiga instituição do mundo, precisamente na idade em que os bispos residenciais são levados a pedir a resignação. Mas é o novo Papa para um mundo em convulsão, com a Igreja Católica a necessitar urgentemente de reformas que têm de promover mais transparência da Cúria Romana e mais dignidade dos seus clérigos e leigos. 

terça-feira, 12 de março de 2013

Moliceiros no Canal Central




Desta vez sai da minha gaveta um postal com alguns anos de vida. O Canal Central da nossa capital de Distrito (ainda existe esta designação?) deve ser o motivo mais retratado de Aveiro. Quando lá vou, é certo e sabido que encontro gente das mais diversas idades a registar a sua passagem por ali. E então, nesta época do digital, mais cresceu o hábito, não faltando quem queira levar um pouco deste recanto aveirense como grata recordação. Ainda bem... 


Poesia para este dia




Terça-feira da semana IV

Não chames ao mundo morada, não lhe dês um nome
pois falhas a tua Primavera
as sugestões atmosféricas tornam as paisagens equívocas
e nunca chegamos a perceber
como avança uma história
ou uma tempestade

Diante da janela iluminada
acredita apenas na duração
do amor


José Tolentino Mendonça

segunda-feira, 11 de março de 2013

Portugal de costas voltadas para o mar

Cais bacalhoeiro

Esta foto que hoje publico é para nos fazer pensar um bocadinho. O Porto de Pesca Longínqua de Aveiro, sediado na Gafanha da Nazaré, era o mais completo do país, com os cais, nos períodos de defeso ou de descarga e nas horas da partida, sempre cheios de navios e de gente. Os navios eram símbolo de trabalho, de riqueza, de progresso, pese embora a vida dura que os marítimos protagonizavam. Depois, as secas do bacalhau, indústrias e comércio conexos davam uma preciosa ajuda à economia nacional. A Gafanha da Nazaré muito beneficiou de todo esse movimento.
Depois veio a CEE que deu origem à UE e a partir daí, por artes de acordos assinados, impostos e friamente seguidos pelos nossos políticos, tudo se desmoronou, como um baralho de cartas. Portugal de costas voltadas para o mar já não é Portugal. É apenas um país com a sua alma diluída numa Europa sem alma.

FM

Papa português e não só

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Ler os sinais dos tempos

No PÚBLICO de ontem



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domingo, 10 de março de 2013

Uma sociedade anestesiada e sem futuro


Será que a democracia dispensa 
a responsabilidade e o bom senso?
António Marcelino
 
O resultado das eleições na Itália é um dado que faz pensar. Afinal, o que querem os italianos? Criticam escândalos, mas voltam ao mesmo. Rejeitam os fantoches, mas, depois, preferem a comédia e o circo. Sentem que é preciso arrepiar caminho, mas calam quem teve coragem de o fazer. Ficou claro que os italianos, como em tempos passados, querem apenas pão e diversões. Nem austeridade, nem restrições, nem sacrifícios necessários. Mas um país, com a economia à beira da falência, pode rejeitar sacrifícios e exigências que exijam a participação de todos? Mais um caso a mostrar para onde caminha a Europa que semeou sonhos e desprezou valores. Um caso que denuncia um uso pobre da democracia, fazendo dela uma brincadeira de mau gosto, mas consequente. Parece que a gente séria e com princípios deixa de ter lugar no palco da política do bem comum. 
O livro está aberto e a lição é para todos nós. A austeridade contestada e as dificuldades geradas podem mitigar-se, e, no possível, devem sê-lo. Mas não se sai desta situação sem que sejam aceites como inevitáveis. Palavras para agradar dizem-se às crianças. Palavras que matam a esperança são sabedoria dos bem instalados. De pessoas adultas e sérias espera-se capacidade e critérios para os compromissos e opiniões válidas que não se fechem em interesses pessoais ou de claques. 
Diz-se que não se podem repetir as eleições na Itália, não vá o homem do circo ganhar e formar governo… Em nome da democracia e com silêncios inaceitáveis, há vitórias de grupos minúsculos, que afetam negativamente o país. Sociedade sem valores e sem princípios é uma sociedade anestesiada e sem futuro.

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