segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ana Dulce Félix campeã europeia

(Foto do PÚBLICO)


«A atleta portuguesa Ana Dulce Félix sagrou-se neste domingo campeão europeia de 10.000m, ao vencer a final directa da distância no último dia dos Europeus de atletismo, que se estão a disputar em Helsínquia.»

No PÚBLICO

Pouca gente fala dos nossos campeões, que atingem lugares de destaque em competições desportivas. Não é futebol, claro! Dos futebolistas, dos seus êxitos e derrotas, do que comem e bebem e dos carros que possuem, caríssimos, fala-se de mais. Enchem-se jornais desportivos e outros e as televisões e rádios nunca se calam, porque descobrem sempre algo para dizer. E aos nossos campeões, humildes e lutadores, de modalidades ditas pobres, dedicam tão-só uns cantinhos dos órgãos de comunicação social. Tenho pena que assim seja. 
Um dia, denunciei em conversa amiga a um jornalista profissional esta realidade. Respondeu-me ele que tinham de dar ao leitores e ouvintes o que eles querem. Então acrescentei: se  damos ao povo apenas o que ele quer, em nada contribuímos para a sua formação integral. 

Voltei...


Terminei o anunciado período de descanso e de reflexão. A partir de hoje, volto no mundo da blogosfera, e não só, para debitar o que penso e sei sobre o mundo e a sobre a vida que vou vislumbrando da minha janela, olhando, primeiramente, para o meu interior. Novo descanso voltará quando for preciso.
Da reflexão que fui fazendo, cheguei à conclusão de que o mundo e as pessoas, em concreto, precisam do nosso contributo. Cá estou para isso, com alguns acertos:

1.º Passei a editar um novo blogue, residente em http://fernandomartins2012.blogspot.pt/ , que dará guarida aos meus espaços da WEB. Visitando-o, os meus amigos, colaboradores e leitores com facilidade compreenderão o que pretendo;

2.º O blogue Pela Positiva ficará a partir de agora aberto às minhas ideias e aos meus escritos, entre outros, com comentários alicerçados no que se passa pelo país e pelo mundo. Será um blogue, portanto, que deseja saltar o muro das nossas fronteiras;

3.º O blogue Galafanha destinar-se-á a toda a nossa região e suas gentes, esperando eu que os meus leitores e colaboradores me ajudem na tarefa de divulgar o que vai acontecer ou já aconteceu nas suas comunidades e instituições, através de pequenos mas elucidativos textos e fotos.

Com amizade,

Fernando Martins

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Pausa para refletir

Pausa para descansar e para refletir. Voltarei em breve, se Deus quiser. 

Fernando Martins

domingo, 17 de junho de 2012

Férias para este verão

Algumas sugestões poderão ajudá-lo a viver, sem grandes custos, as férias que estão à porta. Veja aqui.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 295


PITADAS DE SAL – 25



OS PALHEIROS


Caríssima/o: 

Quando dizemos «palheiros», queremos tão só falar daquelas casinhas que se encontravam espalhadas pelas marinhas, esquecendo todos os outros tipos que ainda se podem ver mais ou menos perto de nós (Mira, Aveiro - Canal de S. Roque, Costa Nova, … Logo ali fica o Palheiro de José Estêvão!). 
Uma espreitadela sobre o que se escreveu; e o difícil é escolher… 

«O palheiro das salinas aveirenses era uma casa rudimentar, de planta retangular, edificada com tábuas de pinho, dispostas em escama horizontal. O telhado, inicialmente de bajunça ou estorno, foi substituído por madeira, obedecendo ao mesmo esquema de aplicação das paredes. Posteriormente, passou a ser coberto por telha de canudo ou mesmo telha marselha. Por vezes o palheiro ostenta, por cima da porta, o nome da marinha a que pertence. 
O chão de terra batida era coberto com bajunça ou junco. Atualmente alguns palheiros apresentam revestimento do solo com mosaico cerâmico. Ao longo dos tempos, a função primordial do palheiro foi o armazenamento dos instrumentos de salinagem.» [Rafael Carvalho] 

Por sua vez João Pereira de Lemos acrescenta pormenores curiosos:

sábado, 16 de junho de 2012

Um homem livre pode crer em Deus?

Por Anselmo Borges,

 no DN



«Deus é uma questão livre. Porquê? Deus não é objecto de demonstração científica e, portanto, não sendo possível demonstrar a sua existência, fica entregue à liberdade. Se se pudesse demonstrar a sua existência, não se estaria no plano da fé, do crer, mas do saber. Uma vez que Deus não é demonstrável, é possível acreditar ou não acreditar. Como dizem aliás as próprias palavras crença, que vem de credere, crer, crédito, dar crédito, e fides, fé, confiança, ter confiança.»

A SEMENTE É A PALAVRA DE DEUS

Por Georgino Rocha




Jesus anda em missão. Encontra-se com pessoas de diferentes níveis de compreensão. A todas respeita e procura ajudar. Recorre por isso a diversos modos de comunicar. Escolhe cada modalidade de acordo com a capacidade dos ouvintes. Para apresentar o reino de Deus a marítimos, serve-se das lições de quem trabalha com redes, anda na pesca, conhece os segredos do mar. De igual modo, faz com comerciantes, camponeses, escribas letrados, políticos de carreira, homens do culto oficial.
É belo este modo de proceder! É exemplar esta pedagogia! É apelativa esta proximidade para todos os que são chamados a lançar a semente da Palavra no coração humano, tendo em conta o o pulsar do seu ritmo, das suas alegrias e dores.

O reino de Deus é a expressão bíblica que melhor designa a realidade nova anunciada por Jesus: Deus é Pai, os humanos são filhos deste Pai comum e, por isso, irmãos por natureza e por graça, os bens pertencem a todos por mandato divino, a biodiversidade faz parte da harmonia e do equilíbrio dos seres criados e dos sistemas em que se desenvolvem, a vida é “sagrada” e, enquanto peregrina na terra a caminho da situação definitiva, está marcada pelas regras do tempo e da cultura, a convivência social alicerçada no amor e na justiça constitui uma das manifestações humanas mais qualificadas do “rosto” público deste reino em germinação na história.

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