Júlio Cirino
A ADIG não vai atuar contra ninguém, nem contra nada, mas lutará, sempre, pela defesa da Gafanha da Nazaré, garantiu Júlio Cirino, em entrevista ao Timoneiro
Uma nova direção da ADIG — Associação para a Defesa dos
Interesses da Gafanha da Nazaré, liderada por Júlio Cirino, um apaixonado por
tudo quanto diz respeito à nossa terra, vai apostar na dinamização deste
projeto que nasceu em 1993. Depois de algumas reuniões, foi elaborado um
«programa extenso e ambicioso», no dizer do nosso entrevistado, que precisa da
colaboração, em espírito de entreajuda, das autarquias. A ADIG necessita de
instalações próprias e dignas, mas Júlio Cirino acredita que, de «mãos dadas»,
tudo será possível fazer para melhorar «a vida dos cidadãos da Gafanha da
Nazaré».
Entrevista conduzida, via e-mail, por Fernando Martins.
O
que é a ADIG? Quando nasceu e com que objetivos concretos?
Segundo
os seus Estatutos “a Associação para Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré
– ADIG – é uma associação cívica, independente de quaisquer organizações
religiosas, políticas ou económicas que, sem fins lucrativos, visa a promoção e
a defesa dos interesses da Gafanha da Nazaré.”Nasceu em 12 de outubro de 1993.
Desde a sua fundação, que assuntos
abordou na defesa dos interesses da nossa terra?
Os
assuntos tratados pela ADIG, desde a sua fundação, foram de ordem variada.
Lembro-me, por exemplo, da atribuição de distinções aos gafanhões que mais se
destacaram durante este período. Mas, confesso, apesar de ser sócio fundador,
não serei a pessoa mais indicada para responder a esta questão, uma vez que só
agora chego a este lugar e, nessa altura, a minha vida desportiva forçava-me a
estar muito tempo fora da Gafanha.
Trata-se,
realmente, de contribuir para uma cidadania ativa. Achas que o povo está aberto
a esta forma de viver a democracia? Os cidadãos terão consciência de que a
democracia não se esgota nos partidos políticos? A ADIG vai ter essa
preocupação de formar ou sensibilizar para uma participação mais atuante do
povo?
A
ADIG, por certo, vai contribuir para uma cidade da Gafanha da Nazaré mais
ativa, mais bem informada e mais colaborante.
Quanto
a vivermos em democracia, mas que democracia? A dos ricos que estão cada vez
mais ricos e os pobres cada vez mais pobres?! Que fazer? Só quando o homem
interiorizar bem as palavras de Jesus, “ama o teu próximo como a ti mesmo”,
encontrará a paz.