quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A ADIG vai renascer das próprias cinzas

Júlio Cirino 



A ADIG não vai atuar contra ninguém,  nem contra nada, mas lutará, sempre,  pela defesa da Gafanha da Nazaré, garantiu Júlio Cirino, em entrevista ao Timoneiro


Uma nova direção da ADIG — Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré, liderada por Júlio Cirino, um apaixonado por tudo quanto diz respeito à nossa terra, vai apostar na dinamização deste projeto que nasceu em 1993. Depois de algumas reuniões, foi elaborado um «programa extenso e ambicioso», no dizer do nosso entrevistado, que precisa da colaboração, em espírito de entreajuda, das autarquias. A ADIG necessita de instalações próprias e dignas, mas Júlio Cirino acredita que, de «mãos dadas», tudo será possível fazer para melhorar «a vida dos cidadãos da Gafanha da Nazaré».
Entrevista conduzida, via e-mail, por Fernando Martins.

O que é a ADIG? Quando nasceu e com que objetivos concretos?

Segundo os seus Estatutos “a Associação para Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré – ADIG – é uma associação cívica, independente de quaisquer organizações religiosas, políticas ou económicas que, sem fins lucrativos, visa a promoção e a defesa dos interesses da Gafanha da Nazaré.”Nasceu em 12 de outubro de 1993.

Desde a sua fundação, que assuntos abordou na defesa dos interesses da nossa terra?

Os assuntos tratados pela ADIG, desde a sua fundação, foram de ordem variada. Lembro-me, por exemplo, da atribuição de distinções aos gafanhões que mais se destacaram durante este período. Mas, confesso, apesar de ser sócio fundador, não serei a pessoa mais indicada para responder a esta questão, uma vez que só agora chego a este lugar e, nessa altura, a minha vida desportiva forçava-me a estar muito tempo fora da Gafanha.

Trata-se, realmente, de contribuir para uma cidadania ativa. Achas que o povo está aberto a esta forma de viver a democracia? Os cidadãos terão consciência de que a democracia não se esgota nos partidos políticos? A ADIG vai ter essa preocupação de formar ou sensibilizar para uma participação mais atuante do povo?

A ADIG, por certo, vai contribuir para uma cidade da Gafanha da Nazaré mais ativa, mais bem informada e mais colaborante.
Quanto a vivermos em democracia, mas que democracia? A dos ricos que estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres?! Que fazer? Só quando o homem interiorizar bem as palavras de Jesus, “ama o teu próximo como a ti mesmo”, encontrará a paz.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Férias para estes tempo: Livros, música, rádio e televisão




A leitura, fonte de prazer e de cultura, não implica, necessariamente, a compra de livros. Quem há por aí que não tenha em casa livros, comprados há tanto tempo, que nunca foram lidos? Prometa a si próprio ler pelo menos um livro, durante este mês de agosto. Mas se não os tiver, procure visitar uma biblioteca, na Gafanha da Nazaré ou em Ílhavo, onde poderá requisitar uma ou mais obras e ler jornais e revistas. Não paga nada e pode habituar-se a estas visitas, sempre enriquecedoras. Se é assim para livros, também pode acontecer que haja em casa CD para voltar a ouvir, agora com mais calma. E ainda pode consultar a programação das rádios locais e nacionais, bem como das televisões, para na hora certa assistir a séries ou filmes da sua predileção, sem se tornar escravo das telenovelas sem sentido. Além disso há programas científicos e reportagens que o levam, seguramente, de forma virtual, nas asas da fantasia até paisagens de sonho e a civilizações incríveis que persistem nos nossos dias. - Posted using BlogPress from my iPad

Festival do Bacalhau




É já amanhã que abre, no Jardim Oudinot, o Festival do Bacalhau, com organização da Câmara Municipal de Ílhavo e da Confraria Gastronómica do Bacalhau. Trata-se de um festival onde nada falta para uns dias de férias, com o fiel amigo, preparado por quem sabe, a ocupar o trono de rei. Música, cinema ao ar livre, concursos, artesanato e outras novidades serão boas razões para uma visita ao Jardim Oudinot, bem enquadrado pela paisagem única da belíssima Ria de Aveiro. O navio-museu Santo André, que foi um campeão da pesca do Bacalhau, também espera pela visita de toda a gente. O Festival do Bacalhau estará aberto até domingo. - Posted using BlogPress from my iPad

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Férias na Figueira da Foz




Apesar do tempo instável, continuo a gostar de passar uns tempos na Figueira da Foz. Os ares são semelhantes aos das nossas praias da Barra e da Costa Nova, mas o ambiente, com menos gente conhecida, faz de nós uns turistas mais descontraídos. Mas também mais independentes. Boas férias para todos.

Férias: um pouco de história


Férias noutras paragens
 
"Não há homem completo que não tenha viajado muito,
que não tenha mudado vinte vezes de vida e de maneira de pensar.
Alphonse de Lamartine


O Direito a férias existe desde 1937

Maria Donzília Almeida

A palavra férias soa ao ouvido de toda a gente, como uma melodia antiga, mas sempre atual e repetida. A palavra tem a sua origem no étimo latino feria ou feriae e significava um dia de descanso para os Romanos, no século III DC. Em Portugal, o direito a férias existe desde 1937 e está promulgado na Lei do Trabalho. Hoje, em dia, o grande número de mulheres que trabalha, veio aumentar consideravelmente, o contingente dos trabalhadores. As férias remuneradas surgem como um direito adquirido numa sociedade organizada e democrática. O trabalho torna-se necessário, para fazer face aos desafios duma sociedade de consumo, cada vez mais desafiadora. Depois de um ano de árduo trabalho, quer físico quer intelectual, o cidadão português, tem direito a um merecido descanso.

Luís Miguel Pinto expõe no Glicínia de Aveiro



Carlos Duarte, Paulo Moreira, Luís Pinto e Alexandre Karlavov

Na galeria de Arte Fotográfica Art.ur, situada no Glícinias Plaza de Aveiro, está patente uma exposição de 16 fotografias 50x70, do fotografo Luís Miguel Pinto. Esta exposição é o resultado de uma viagem a Cuba, onde Luís Pinto fotografou, Gilberto, cubano de 80 anos, que trabalhou nas docas e numa fábrica de transformação de peixe. Mas a sua vida era vivida à noite, quando se “vestia e aprumava-se cuidadosamente para a noite Cubana. Sem formação musical escrevia letras e compunha música de ouvido sendo as mesmas convertidas em pautas musicais por amigos músicos – eram os Boleros. E é a história deste homem e dos seus Boleros que, ao olharmos para as fotografias de Luís Pinto, sentimos como hoje Gilberto “sente na esperança que os seus cadernos possam um dia dar aos seus netos as oportunidades que ele nunca teve. Está a viver o seu último Bolero e o papel feminino é feito pela própria vida”. Quem é Luís Miguel Pinto Designer gráfico, 42 anos, vive e trabalha em Aveiro, mas em 2009 muda de “vida” e decide seguir a sua paixão real – a fotografia. Entre 2009 e 2011 desenvolve um trabalho em 4 histórias fotográficas, “De proximidade” e “Vida de Twilight” ( no Vietnã) e “Fighting para um futuro” e “O último Bolero, em Cuba.

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domingo, 14 de agosto de 2011

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 250



DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 33 


A RODA LIVRE 

Caríssima/o:

Já imaginaram como seria andar de bicicleta sem roda livre?!... 
Ter de dar sempre aos pedais...hum.. 

Na evolução da bicicleta, sobre este aspecto, há quem indique: 

1877 - Rouseau apresenta um dispositivo por meio de correntes, que multiplicava o giro da roda dianteira, proporcionando mais velocidade à bicicleta. 

1878 - Os franceses Guilmet e Mayer criaram a transmissão em cadeia: combinação, por uma corrente, de uma roda dentada aplicada ao pedal e outra, igualmente dentada, aplicada à roda traseira do veículo. Assim economizava-se esforço do ciclista e ganhava-se velocidade, sem necessidade de exagerar o tamanho das rodas motrizes. 

1880 - O francês Vincent, constrói a primeira bicicleta com transmissão de corrente aplicada ao cubo da roda traseira. 

1895 – A partir deste ano sucessivas modificações técnicas foram introduzidas na bicicleta, tais como a roda livre e as mudanças para melhorar a velocidade, a eficiência e o conforto dos utilizadores da bicicleta. 

Assim sendo, roda livre foi criada para oferecer maior conforto ao ciclista. Este dispositivo permite interromper a pedalada especialmente em descidas, em trajectos com vento a favor e em alguns momentos de calma na corrida ou no passeio. 

As mudanças permitem o aproveitamento de várias engrenagens e com isso imprimir maiores velocidades. É a última invenção que aperfeiçoou tecnicamente a bicicleta. 


Até aos nossos dias, a bicicleta continua a ser aperfeiçoada, em relação aos materiais utilizados, aos vários tipos relacionados com as modalidades, etc. 

Manuel