quarta-feira, 9 de março de 2011

Jornais que fomentam a proximidade


Jornais da Igreja e horizonte eclesial

António Marcelino

Há 42 anos, o Bispo do Porto, ao tempo D. António Ferreira Gomes, rebaptizou o jornal da diocese, que se intitulava “A Voz do Pastor”, para lhe chamar “ A Voz Portucalense”. Pretendeu dizer que queria que o jornal diocesano fosse uma voz da Igreja do Porto ao serviço da formação e informação de todos, e não simplesmente a voz do Bispo da Diocese. O jornal ganhou novo fôlego, alargou o seu horizonte para além do templo, passou a falar mais da vida e daquilo que o Evangelho lhe dizia. Multiplicaram as assinaturas pelo país e, de norte a sul, o jornal era esperado, lido com interesse e comentado pelo seu conteúdo. Os temas significavam o modo novo de a Igreja estar, ver e falar à sociedade. Poucos assuntos do templo, mais assuntos da vida e da sociedade a interpelar os cristãos e a abrir caminho para os que ainda pensavam a Igreja como coisa de padres e de ritos religiosos. Assim se foi vendo que a Igreja, pela sua missão profética e humanizadora, tinha algo de novo a dizer e tinha de o saber comunicar. Por isto, devia ser capaz de escutar, observar, ler e comunicar a partir da vida, dos problemas e dos projectos das pessoas e da sociedade.

Cavaco Silva na tomada de posse: «Há que dar voz aos que não têm voz»

Presidente da República

«É uma cultura que tem de acabar. Deve ser clara a separação entre a esfera pública das decisões colectivas e a esfera privada dos interesses particulares.
Os cidadãos devem ter a consciência de que é preciso mudar, pondo termo à cultura dominante nas mais diversas áreas. Eles próprios têm de mudar a sua atitude, assumindo de forma activa e determinada um compromisso de futuro que traga de novo a esperança às gerações mais novas.
É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia.
Esta é uma tarefa de todos, cada um tem de assumir as suas próprias responsabilidades. É essencial que exista uma união de esforços, em que cada português se sinta parte de um todo mais vasto e realize o quinhão que lhe cabe.
Necessitamos de recentrar a nossa agenda de prioridades, colocando de novo as pessoas no fulcro das preocupações colectivas. Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real, só conhecem um país virtual e mediático. Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. Precisamos de um combate firme às desigualdades e à pobreza que corroem a nossa unidade como povo. Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.
A pessoa humana tem de estar no centro da acção política. Os Portugueses não são uma estatística abstracta. Os Portugueses são pessoas que querem trabalhar, que aspiram a uma vida melhor para si e para os seus filhos. Numa República social e inclusiva, há que dar voz aos que não têm voz.»

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PORTUGAL: Um país desorganizado

Os inscritos no Serviço Nacional de Saúde
são mais do que a população nacional



InterEscolas 2011, nos dias 10 e 11


Escola Secundária da Gafanha da Nazaré


O que de melhor se faz nas nossas escolas


A Câmara Municipal de Ílhavo, em parceria com as três EB 2,3 e as duas Escolas Secundárias do Município, promove durante os dias 10 e 11 de Março, a IX edição do Encontro InterEscolas. Esta iniciativa é especialmente direccionada a todos os Alunos e Professores destas cinco Escolas e tem como principal objectivo promover um maior contacto e troca de experiências entre todos os elementos da Comunidade Escolar.
No Dia Aberto os Alunos terão a oportunidade de visitar outras Escolas e participar num conjunto diversificado de actividades interessantes e muito enriquecedoras.
Durante o dia 11, teremos a IV edição da Assembleia Municipal Jovem, com a presença do Presidente da Câmara, da Vereadora da Juventude e do Presidente da Assembleia Municipal (em exercício). Nesta iniciativa pretende-se incentivar e promover uma maior interligação com a Câmara Municipal incentivando os Jovens a uma participação mais activa no nosso Município e, consequentemente, na nossa sociedade.
Ainda no dia 11, decorrerá a inauguração da Exposição de Trabalhos efectuados no âmbito deste encontro, no  Centro Cultural de Ílhavo, seguida do IV Sarau InterEscolas. Estas iniciativas são duas excelentes oportunidades para conhecer o que de melhor se faz nas nossas Escolas em áreas tão distintas como a música, dança, teatro, pintura, fotografia ou escultura.

Fonte: CMI

A quaresma educa para viver o amor de Cristo


É preciso reconhecer  Deus
nos rostos de tantos irmãos nossos

 «Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo.»