quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Misericórdia de Ílhavo precisa de voluntários


Doente acamada

Na secretaria da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, estão abertas as inscrições para Voluntários na sua Unidade de Cuidados Continuados Integrados. Os candidatos têm de ter mais de 18 anos e precisam de ser emocionalmente saudáveis. Depois das inscrições, haverá uma reunião com todos os candidatos, seguindo-se entrevistas individuais e acções de formação, para que os voluntários possam exercer funções, de acordo com as necessidades dos internados na Unidade de Cuidados Continuados.

Admiro os irreverentes...


A Paciência

José Tolentino Mendonça

Para ser sincero, há momentos em que a minha admiração converge toda para a impaciência. Por alguma razão, a mim misteriosa, nunca me pareceu um peso lidar com os impacientes (fossem os outros ou eu próprio). Facilmente se ativa o meu humor perante alguém que ferve em menos água do que aquela que tem um oceano. E, da mesma maneira que me comove a reverência verdadeira, admiro os irreverentes, aprendo com os que se empenham em contrariar indefinidas esperas, agradeço aos que sacodem a estabilidade preguiçosa dos nossos tiques, procuro balançar os motivos dos que dizem “não estou para isso”.

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Perseguições religiosas

Num mundo civilizado como o nosso, ainda persistem as perseguições religiosas, um pouco por toda a parte. São, obviamente, de condenar, porque o direito à liberdade religiosa, como a outras liberdades, é um direito sagrado. Como cristão e católico sempre condenei as perseguições religiosas e jamais esquecerei como se perseguiram, atacaram e até ostracizaram cristãos protestantes em terras de gente pacata. Os tempos eram outros, mas nunca seriam de admitir gestos menos próprios para com os nossos irmãos protestantes.
Ultimamente têm-se registado, sobretudo em comunidades onde pululam fundamentalistas hindus e islâmicos, ataques execrandos a cristãos de várias denominações. De condenar, necessariamente. Mas o  Conselho dos Negócios Estrangeiros da União Europeia não entendeu assim, ao  chumbar uma  declaração que condenava as perseguições religiosas. E se soubermos que o veto à declaração comum partiu de cinco Estados-membros, incluindo Portugal, mais perplexos teremos de ficar. Quem poderá entender isto? Ver  aqui.

Multiplicam-se as situações de isolamento humano


Morrer é só não ser visto

José Tolentino Mendonça

«Num número que ninguém ainda consegue bem quantificar, mas que os poucos indicadores dão como preocupante e crescente, multiplicam-se as situações de isolamento humano, sobretudo na terceira idade»

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Simpósio Nacional de Artes e Ofícios



 A FPAO – Federação Portuguesa de Artes e Ofícios organizou o Simpósio Nacional de Artes e Ofícios, que terá lugar no próximo dia 18 de Fevereiro, pelas 9 horas, no Parque de Exposições de Aveiro. Pretende-se com esta iniciativa  propor novas estratégias que visem a consolidação das Artes e Ofícios, não apenas como sector económico, mas sobretudo como elemento integrante da cultura e do património Português.

Ver programa aqui.

Porto de Aveiro: algumas notas históricas

Painel de Zé Augusto: Ferrovia (pormenor)

O Porto de Aveiro
nasce com a abertura da Barra, em 3 de Abril de 1808

A natureza encarregou-se de nos dar uma ajuda, com as areias que foi depositando entre Ovar e Mira, dando lugar a povoações que de gente se foram enchendo. E porque a restinga não nasceu com dedo de engenheiro nem trabalho de homem, foi preciso abrir uma passagem para os navios entrarem e poderem descansar. O Porto de Aveiro nasceu a partir daí. E aí está.

De «um simples regueirão — como disse o ministro Mário Lino, em “Porto de Aveiro: Entre a Terra e o Mar”, de Inês Amorim — consolidou-se a BARRA. As maiúsculas significam, aqui, o denodo de todos os que, ao longo de mais de dois séculos, souberam vencer as forças da natureza, impondo a férrea determinação humana aos ventos que impeliam ao fechamento.»

A barra e o porto mostram a sua importância estratégica, ao permitir a entrada de trinta e oito navios, em 13 de Maio de 1809, protegidos pelo brigue de guerra “Port Mahon”, que transportavam alimentos e forragens para o Exército Inglês que operava na zona e se dirigia para o Porto, como se lê em “Aveiro 2009 — Recordando Efemérides”, de João Gonçalves Gaspar.

Porto de Pesca Costeira


E acrescenta: «Logo depois, foi em reforço das tropas anglo-lusas em luta já em avanço vitorioso, acossando definitivamente para o norte, os invasores franceses. De facto, começara-se a notar a extrema importância da Barra Nova, que veio pôr termo a longas e frequentes tragédias em Aveiro e região.»

Depois da abertura, consolidadas as forças que impediam o fechamento, assistimos ao nascimento do nosso porto. Assistimos ao seu crescimento com novas valências, percebemos a projecção que se perspectivava, admirámos o aproveitamento de novas tecnologias portuárias. E agora, com ligação ferroviária ao centro da Europa, acreditamos que temos um porto com alicerces e estruturas para ser digno do passado, num mundo em mudança e cada vez mais competitivo e exigente.

Idosos Isolados


O Diário de Notícias online de  hoje garante: «Muitas câmaras municipais têm dispositivos que apoiam idosos isolados e alguns registam casos de sucesso. Ontem foram registados mais dois casos de mortes solitárias.» Há males que podem provocar o bem. Ainda bem.