segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

“Costa-Nova-do-Prado — 200 Anos de História e Tradição” em 3.ª edição




No próximo sábado, dia 11, pelas 17 horas, no Hotel de Ílhavo, vai ser lançada a 3.ª edição do livro “Costa-Nova-do-Prado — 200 Anos de História e Tradição”, da autoria de Senos da Fonseca.
A jornalista Maria José Santana fará a apresentação da obra, estabelecendo-se depois uma troca de impressões com todos os que quiserem e puderem associar-se.
A 3.ª edição deste livro de Senos da Fonseca, um ano após ter vindo a lume pela primeira vez, diz muito da sua importância. Veio marcado pela novidade de nos lembrar que a Costa Nova perfez 200 anos de vida e apresentou-se numa edição de encher o olho, por duas razões: contou histórias e recordou acontecimentos e pessoas, pelo talento de um ilhavense que é também um poeta muito sensível; e ofereceu imagens de um artista, Rui Bela, que sabe como poucos captar as nossas cores.

Saudades de mim menino

Ai barcas, ai barcas
Tão triste é vosso negror,
Por onde ides navegar?
Que espreita
O olho que levais na proa?
Ai amores, ai amores
Da ria amada,
Ai amores  do verde pino…
Ai saudades de mim, menino
Levai-me em vosso vagar.

(S.F.)

A Caminho do Natal


Natal Africano

Não há pinheiros nem há neve,
Nada do que é convencional,
Nada daquilo que se escreve
Ou que se diz... Mas é Natal.

Que ar abafado! A chuva banha
A terra, morna e vertical.
Plantas da flora mais estranha,
Aves da fauna tropical.

Nem luz, nem cores, nem lembranças
Da hora única e imortal.
Somente o riso das crianças
Que em toda a parte é sempre igual.


Não há pastores nem ovelhas,
Nada do que é tradicional.
As orações, porém, são velhas
E a noite é Noite de Natal.

Cabral do Nascimento


Morreu D. Júlio Tavares Rebimbas

Faleceu o Senhor D. Júlio Tavares Rebimbas, Arcebispo-Bispo emérito do Porto. Oriundo do Presbitério de Aveiro, foi sucessivamente Bispo do Algarve, Auxiliar do Patriarca de Lisboa (com o título de Arcebispo de Mitilene), 1º Bispo de Viana do Castelo e finalmente Bispo do Porto (1982-1997).
Em todos estes relevantes cargos eclesiais, o Senhor D. Júlio foi um dedicado Pastor do Povo de Deus, concretizando o espírito e as determinações do Concílio Vaticano II, quer nas iniciativas que tomou quer no seu modo cordial e próximo de estar e proceder com todos. Foi constante amigo do seu clero e deixou em todas as Dioceses que serviu um rasto de gratidão e simpatia, inteiramente merecidas.
Residia na Casa Diocesana de Vilar, estrutura de grande importância para a actividade pastoral, que edificou e bem denota o seu empenho e clarividência.
A Diocese do Porto está profundamente grata ao Senhor D. Júlio Tavares Rebimbas, guarda no coração o seu testemunho e pede a Deus a maior recompensa dos seus muitos e generosos trabalhos.

Porto, 6 de Dezembro de 2010

+ Manuel Clemente, Bispo do Porto

domingo, 5 de dezembro de 2010

Mozart morreu há 219 anos

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

A Caminho do Natal


BRANCA ESTAIS E COLORADA

Branca estais e colorada
Virgem sagrada


Em Belém, vila de amor,
Da rosa nasceu a flor
Virgem sagrada!


Em Belém, vila de amor,
Nasceu a rosa do rosal,
Virgem sagrada!


Da rosa nasceu a flor,
Para nosso Salvador:
Virgem sagrada!


Nasceu a rosa do rosal,
Deus e homem natural:
Virgem sagrada!


Gil Vicente

Os arrumadores de carros

por António Marcelino

 
O número vai crescendo. Os lugares alargam-se. Conquistam-se feudos. Não se admitem intrusos. As razões de serem cada vez mais podem ser diversas: ocupação rendosa, aumento de pobreza, desemprego que não para… Uns regressam à noite a casa. A maioria são sem-abrigo. Por detrás de uma história há sempre muitas histórias. A Cáritas e as Florinhas do Vouga estão atentas. Mais do que atentas, acompanham e são solidárias de muitas maneiras. Não para manter uma situação, mas para fazer que ela seja menos dolorosa e poderem falar alto do que vivem e sabem.
É difícil lidar com gente mais pobre, quando excluída socialmente, por vontade própria ou por sociedade madrasta. Muitos falam e censuram, poucos acompanham e ajudam.
Ser solidário não é ser perspicaz no juízo, mas solícito na resposta fraterna que, em cada momento, é possível.

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