sábado, 11 de setembro de 2010
Dois minutos de reflexão para este sábado
SOBRE O PAI-NOSSO
Não digas «pai», se a cada dia não te comportas como um filho.
Não digas «nosso», se vives isolado no teu egoísmo.
Não digas «que estais nos céus», se só pensas nas coisas terrenas.
Não digas «santificado seja o vosso nome», se não o honras.
Não digas «venha a nós o vosso Reino», se o confundes com coisas materiais.
Não digas «seja feita a vossa vontade», se não a aceitas quando é dolorosa.
Não digas «o pão nosso de cada dia», se não te preocupas com quem passa fome.
Não digas «perdoai-nos as nossas ofensas», se manténs rancor contra o teu irmão.
Não digas «livrai-nos do mal», se não tomas posição contra o mal.
Não digas «ámen», se não compreendeste nem levaste a sério a palavra do Pai-nosso.
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Mondego: Um rio vaidoso
Penacova
Em Penacova, lá bem no cimo, há vistas deslumbrantes. Como noutros sítios, em Portugal, onde as maravilhas da natureza estão à vista de todos. Hoje recordo um passeio de férias, que jamais esquecerei. O Mondego, lá em baixo, vaidoso, sabe que está a ser apreciado por gentes da terra que se postaram, em anfiteatro, para o poderem contemplar desde madrugada ao sol-posto, mas também em dias de lua cheia. Manso, vagaroso, lá vai ele, como numa passagem de modelos, serpenteando sobre passadeira de veludo azul.
Hindu e budista, sem deixar de ser cristão
Católico, hindu e budista
Anselmo Borges
Só estive com ele uma vez. Em Barcelona, em 2004, no Parlamento das Religiões. Morreu no passado dia 26 de Agosto, com 91 anos, em Tavertet, uma aldeia para onde se retirara, perto de Barcelona.
O Padre Raimon Panikkar era uma das maiores autoridades mundiais nas questões do diálogo inter-religioso. As suas raízes genéticas, religiosas, académicas, geográficas, deram um contributo decisivo para ser ponte entre Ocidente e Oriente: o pai era hindu e a mãe, catalã católica; era doutorado em Filosofia, Química e Teologia; viveu uma parte da sua vida na Europa, outra viveu-a na Ásia, uma terceira passou-a na América. Ensinou em várias universidades, entre as quais Santa Bárbara, na Califórnia, e Harvard. Deixou mais de 50 livros, em várias línguas. No meio de uma vida agitada e aparentemente dispersa, manteve, no Uno, a serenidade do monge.
O funeral, numa celebração solene e íntima, foi segundo o rito exclusivamente católico, mas Panikkar deixou instruções precisas para que as suas cinzas fossem repartidas entre a família, o cemitério de Tavertet e o rio Ganges, na Índia.
Regressado precisamente da Índia, disse que voltava hindu e budista, sem que isso significasse deixar de ser cristão: pelo contrário, agora, era mais cristão. Por isso, para lá do diálogo inter-religioso, defendia o diálogo intra-religioso, isto é, aquele diálogo que cada um deve estabelecer dentro de si mesmo entre as grandes religiões, cuja herança pertence a todos.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Pessoal das secas – 1938
No meu Galafanha publiquei duas fotos com data de 1938. Dois grupos de pessoal das secas. Pode ver aqui.
Bispos Portugueses analisam «Caritas in Veritate»
Propostas para a sociedade portuguesa
Primeiro documento do Gabinete de Estudos Pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa analisa sociedade à luz da encíclica «Caritas in Veritate»
As dificuldades económico-financeiras, a crise moral e as questões relativas à família e educação constituem os temas principais de um documento distribuído hoje pelo Gabinete de Estudos Pastorais (GEP) da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
O texto analisa alguns aspectos da realidade nacional à luz da última encíclica do Papa Bento XVI, “Caritas in Veritate” (Caridade na Verdade), publicada em 2009.
O documento surge da constatação de que os portugueses estão “muito preocupados e desconcertados com uma série de acontecimentos e notícias que abalaram as suas convicções”, sentindo por isso “a necessidade de orientações, sobretudo por parte de instituições autorizadas como é o caso da Igreja”.
As críticas à actuação de organismos dependentes do Estado constituem um dos aspectos mais presentes no estudo, intitulado “A visita do Papa Bento XVI a Portugal, a Encícilia ‘Caritas in Veritate’ e a sociedade portuguesa”.
A primeira parte do texto reflecte sobre “a crise de valores e o modelo de desenvolvimento”, detendo-se também nos “impactos sociais e políticos” da actual situação económica.
Os autores – o padre jesuíta António Vaz Pinto, Francisco Sarsfield Cabral, Guilherme d’Oliveira Martins, Manuel Braga da Cruz, Maria José Nogueira Pinto e Pedro Roseta – defendem que a recessão foi causada pela “irresponsabilidade financeira” decorrente da “desregulação” dos mercados.
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Biblioteca Municipal de Ílhavo celebra aniversário
Biblioteca Municipal de Ílhavo
A Biblioteca Municipal de Ílhavo (BMI) assinala amanhã, 11 de Setembro, o seu 5.º Aniversário. Nos seus cinco anos de vida, este equipamento cultural tem vindo a afirmar-se como um local de preferência de quem gosta de livros.
Na passagem deste seu 5.º aniversário, a BMI conta já com 4912 utilizadores inscritos, tendo registado até à data um total de 61 659 empréstimos, verificando-se uma procura crescente de utilizadores.
Durante o mês de Setembro está a decorrer na BMI a Feira do Livro, oportunidade excelente para enriquecimento do espólio de cada um, com a aquisição de novos Livros.
O 5.º aniversário da inauguração da biblioteca ilhavense será assinalado com as seguintes actividades:
Programa do aniversário
15h00
Encontro com a ilustradora Teresa Lima
16h30
Hora do Conto: “Fiz, o coleccionador de medos”
17h00
Inauguração da Exposição de Originais: “Fiz, o coleccionador de medos”
Fidel Castro está lúcido: Modelo económico de Cuba já não funciona
Fidel Castro
«O ex-Presidente cubano Fidel Castro, que seguiu à frente dos destinos da ilha durante quase 50 anos, admitiu que o modelo económico de Cuba “já não funciona”.
Já não funciona nem para nós”, afirmou numa entrevista com o jornalista norte-americano Jeffrey Goldberg, correspondente da revista “The Atlantic”, que conduziu ao longo do mês de Agosto em Havana uma série de conversas com o antigo líder da revolução cubana, tendo visitado a ilha a convite de Castro.»
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