terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Socia



Mobilizar a sociedade
contra a pobreza e a exclusão

O Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social (AECPES) é oportunidade para lembrar responsabilidades de todos neste combate. Sem ficarmos a olhar para o lado, à espera que outros façam qualquer coisa de útil nessa linha, urge avançar com projectos que erradiquem ou minimizem a pobreza que existe à nossa porta. É que, se nada fizermos, no fim do ano voltaremos a reconhecer que, afinal, a pobreza continua numa sociedade tão farta para alguns...

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A boa organização é fundamental em tudo...

A boa gestão foi suplantada
pelos interesses privados




"Se o líder em questão for um político, tem de compreender quais as necessidades reais do país e tentar satisfazê-las da melhor forma e o mais rapidamente possível. Contudo, sem uma boa organização, nada se faz. É a organização que decompõe a actividade em funções e tarefas e as distribui pelas pessoas mais competentes. Foi isso que fez Oppenheimer quando lhe foi atribuída a tarefa de constituir a equipa de físicos que iria conceber a primeira bomba atómica."


Francesco Alberoni, no i.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Gafanha da Nazaré celebra um século de freguesia

Haja sugestões e propostas e propostas

Estamos no ano do centenário da criação da freguesia da Gafanha da Nazaré, acto que nos deve envolver a todos, para que sejamos dignos do esforço de quantos nos antecederam nesta terra.
Uma efeméride desta dimensão leva os cidadãos a pensar e a proclamar que compete às autoridades promover as cerimónias e organizar os festejos, reservando-se para os gafanhões, neste caso, a mera participação passiva no que vier a ser preparado para datas mais significativas.
Penso que este princípio, habitual quase sempre, não pode continuar a ser seguido, já que a criação da freguesia foi iniciativa de uns tantos, que não das autoridades que há cem anos superintendiam nos espaços habitados.
Posto isto, acho que as diversas associações, instituições, escolas, lugares da freguesia e grupos de gafanhões devem começar a programas as suas actividades em função desta efeméride.
Haja sugestões e propostas!

Fernando Martins


Somos construtores do nosso próprio futuro

Expectativas e razões para 2010

1. Passadas as festas e entrados no ano 2010 que estamos, valerá a pena perguntarmo-nos sobre o que esperar para o novo ano. No auscultar das expectativas a esperança é o lema obrigatório, também porque habita no coração humano esse desejo de perfeição, do melhor possível, do desenvolvimento continuado. Mas dando margem às razões, a fasquia recebe um safanão a ponto de descer rapidamente. Todavia, não faltando argumentos para não se esperar muito do ano depois de 2009, a verdade é que o reerguer de objectivos, sonhos e projectos terá de ser o único caminho a seguir. Não pela fatalidade do “ter de ser”, mas pela verdade de que somos construtores do nosso próprio futuro e as apostas inspiradas de cada momento presente podem de facto (trans)formá-lo para melhor.

2. O ano 2010 será, em termos europeus, o ano de luta contra a pobreza e exclusão social. Apesar da Europa ser um espaço privilegiado em termos globais, 17% da população não tem condições para a satisfação das suas necessidades mais básicas. Vale a pena, pela positiva, sublinhar alguns objectivos deste Ano Europeu: encorajar a participação e o compromisso de toda a sociedade motivando os cidadãos na luta contra a pobreza; dar voz às preocupações e necessidades dos mais desfavorecidos dando mão a organizações da sociedade civil e a ONG’s na luta contra a pobreza e exclusão social ajudando a derrubar estereótipos; reforçar a solidariedade e fomentar uma sociedade que garanta qualidade de vida, bem-estar social e igualdade de oportunidades.

3. A agenda de 2010 também será marcada em termos internacionais com o Ano Internacional da Biodiversiade. Será, também após a verdade verificada na recente Cimeira de Copenhaga, uma realista oportunidade de avaliação de todas as boas vontades em domínios que, a cada ano que passa, nos tocam e nos interrogam sobre a nossa própria sobrevivência. Se a natureza nos fala da riqueza da diversidade, aprendamos dela a grandeza do essencial que dá sentido à vida, calor às relações e alma à esperança. Não será ano fácil, mas, por isso mesmo, mais este tempo futuro precisa do melhor de todos e dos grandes valores intemporais que nos podem abrem novas janelas. Quem dera que estas expectativas se tornem razão prática e globalmente solidária.

Alexandre Cruz

domingo, 3 de janeiro de 2010

Cantar dos Reis, na Gafanha da Nazaré




Como manda a tradição, esta noite o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré veio a minha casa para nos brindar com mais um Cantar dos Reis. Sendo certo que a tradição não é muito antiga, penso que o nosso Grupo Etnográfico faz muito bem, vindo para a rua, ano após ano, para alegrar a quadra festiva que ainda estamos a viver. Os meus parabéns para quantos sabem partilhar a alegria das nossas gentes.

Os meus livros antigos





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Este livro - Segredos Necessarios para os officios, artes, e manufacturas, e para muitos objectos sobre a economia domestica - foi editado em 1861.


Como exemplo do que nele podemos aprender, aqui fica a fórmula de produzir frio, que bem pode substituir a neve. Em tempos sem frigoríficos, os nossos antepassados não prescindiam de um saboroso gelado, em época de calor.

Frei Bento Domingues no PÚBLICO


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