segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Muro de Berlim foi derrubado há 20 anos


Muro de Berlim

Liberdade no respeito pela liberdade dos outros

Os noticiários dos mais diversos órgãos da comunicação social têm hoje, como pano de fundo, a evocação do derrube do histórico muro de Berlim. As imagens mostram o vigor da conquista da liberdade, protagonizado por multidões que não sabiam o que isso era realmente.
Não vale a pena filosofar sobre o porquê das tiranias em pleno século XX. A história se encarregará de mostrar que há ideologias difíceis de compreender e de aceitar, sobretudo as que aprisionam gente, aprisionando-lhe o direito de falar e de respirar o ar puro das sociedades livres.
Mas também é importante referir que há outros muros, físicos e mentais, que continuam a bloquear o ser humano, limitando-o a seguir, apenas e só, os passos e as ideias de outros. Muros entre povos e nações, muros entre classes sociais, muros entre vizinhos, muros dentro da própria família.
O homem não foi criado para as prisões, mas para a liberdade, no respeito pela liberdade dos outros.

FM

Marés e Marinheiros


Marés e marinheiros


A vida hoje afastou-nos da natureza: as paisagens urbanas, com as suas florestas de betão, encerram a vida entre paredes eficazes, super-cómodas, é certo, mas o ar que respiramos por alguma razão se chama “ar condicionado”.
O que acredito é que precisamos de amplitude, de campos vastos a perder de vista, de viagens mais profundas que as da rotina. Precisamos perceber o silêncio das coisas, cúmplice do silêncio da nossa alma.
Precisamos da liberdade leve dessas horas inapreensíveis que passamos junto ao mar.
Há um poeta que diz: “Deus anda à beira d’água”. Não me admiro nada. A imensidão, o nome límpido, a alegria azul do mar são luares onde Deus deixou o Seu toque.
Os caminhos marítimos para os outros continentes estão descobertos. Falta, talvez, (re)descobrir o caminho marítimo para o porto secreto de cada coração.

José Tolentino Mendonça

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Racismo e Xenofobia

9 de Novembro

DIA MUNDIAL CONTRA O RACISMO

Consubstanciado no poema “Lágrima de preta” de António Gedeão, está o tema em epígrafe, em que o poeta escalpeliza a essência do ser humano. Independentemente da cor da pele, no seu íntimo, nas suas células, no seu ADN, está gravada a informação genética que há-de nortear os destinos do homem. A cor da pele é o mero make-up, com que a Natureza caracterizou a geografia do nosso nascimento, que em nada condiciona os destinos do Homem!
Se recuarmos na história, haveremos de concluir que nem sempre foi assim e nem precisamos de ir para além do século XIX. Foi nos seus finais, entre 1861 e 1865 que decorreu um dos conflitos bélicos sangrentos na história dos Estados Unidos, que ilustra o tema, a Guerra da Secessão.
Por alguns historiadores chamada de Guerra Civil Americana, teve a sua génese na divisão económica entre o Norte industrializado e o sul mais agrário que pugnava pela manutenção da escravatura. As grandes plantações de algodão eram o suporte económico duma sociedade esclavagista que garantia a mão-de-obra barata para a exploração e comercialização da matéria-prima. Com a subida ao poder de Abraão Lincoln e os seus propósitos abolicionistas, mais se agudizou o conflito armado entre brancos e negros. A obra literária de Margaret Mitchel, “E tudo o vento Levou”, adaptada ao cinema, com sucesso retumbante, retrata de forma magistral essa luta de classes entre Nortistas e Sulistas e foi uma obra de referência.
Mas não se circunscreveu ao continente americano, este flagelo do racismo, tendo alastrado os seus tentáculos, um pouco por todo o mundo. Aliado à xenofobia, teve o seu expoente máximo na era nazi, em que milhares de Judeus foram sacrificados em nome da hegemonia da raça ariana.
Na África do sul, foi mantida, durante décadas, uma luta interna protagonizada por Nelson Mandela, que mercê da sua convicção e tenacidade, conseguiu abolir o vergonhoso Appartheid!
Foram inúmeros os fenómenos declarados de racismo, a envergonhar a nossa civilização, e que ficaram para a história como nódoas indeléveis.
O tema tem sido inspiração recorrente para escritores e poetas, ao longo dos tempos.
E...se iniciei esta reflexão com a alusão ao poema, “Lágrima de preta”, vou concluir com uma citação de Gabriel Garcia Marque: “... só admito que um ser humano olhe, de cima, o seu semelhante...se for para o ajudar a levantar-se”.

Comungo e corroboro!

M.ª Donzília Almeida

domingo, 8 de novembro de 2009

Presépios


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A família pode criar o espaço para o sobrenatural crescer





O amor dos pais
deve ser o reflexo do amor de Deus

Começou a funcionar, na paróquia da Gafanha da Nazaré, uma escola para formação dos pais dos catequizandos do 1.º ano. Trata-se de um projecto inovador, criado por três casais da nossa comunidade atentos às questões educativas e à importância do envolvimento dos pais na catequese dos seus filhos. Foi de imediato aceite pelo nosso prior, Padre Francisco Melo, que considerou pertinente a proposta. Tem por título “Nós, Deus e os Filhos” e como objectivo máximo contribuir para que o amor dos pais pelos seus filhos seja o reflexo do amor de Deus.

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Não há dinheiro, mas há sentimentos




Há tempos, Portugal foi apontado como um país exemplar no acolhimento dispensado aos imigrantes. Gostei de saber que, apesar das dificuldades por que passamos, temos tempo para repartir com os imigrantes a nossa generosidade.
O Público de hoje entrevistou quatro imigrantes. Revelaram as dificuldades que encontraram, mas um não deixou de dizer, em Portugal “não há muito dinheiro, mas há sentimentos”. Ao menos isso.

Para este domingo, com votos de boas leituras...

Num mundo pluralista,
a viagem é comum a laicos e religiosos,
interpretada de formas diferentes

"Durante muito tempo, o enjoo causado por péssimas 'vidas de santos' fez-nos perder de vista que a santidade é uma viagem de permanente transformação até encontrar o essencial da vida,  segundo as características de cada um. O Reino de Deus está dentro de nós, se nos tornarmos lugares de escuta do Espírito, no íntimo da consciência e na beleza e agonia do mundo."

Frei Bento Domingues,

In Público de hoje

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