sábado, 7 de novembro de 2009

Para começar um sábado tristonho



Para começar um sábado tristonho, que foi o que senti esta manhã, nada melhor do que recordar, graças a uma foto, um passeio que fiz, há muito, ao Castelo de Montemor-o-Velho. O dia estava quente e lindo e ali, com toda a tranquilidade, pude usufruir do ar puro, dando um abraço ao passado do nosso povo que, com unhas e dentes, defendeu e lutou pela sua liberdade.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

História nas ruas...


Sempre gostei de ver a história de uma povoação plasmada nas ruas e praças. Quem passa, se não hoje pelo menos amanhã, terá oportunidade de ficar a saber curiosidades. Na Figueira da Foz, perto da Câmara Municipal, encontrei esta placa, com dizeres importantes. Sabe-se que os figueirenses têm tido, ao longo dos tempos, um gosto especial pelo teatro. E esta placa, de forma simples, lembra-nos isso mesmo.

O FIO DO TEMPO: Marchar para erguer a Paz



A PAZ É MESMO O ÚNICO CAMINHO


1. A própria expressão «Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência» dá a volta às palavras no justo sentido. Ao passarmos o filme da história, a designação de «Marcha» é bem mais atribuída ao marchar para a guerra do que ao anúncio da Paz. É mesmo importante inverter esse caminho e avançar de forma pensada e amadurecida pela paz, o único caminho com futuro para todos. De Outubro 2009 a Janeiro 2010, está decretada a reflexão mundial pela paz. Talvez seja efectivamente na era global a primeira marcha unida pela paz. Sinal dos tempos, sinal de esperança, mas nobre missão e compromisso em que ninguém pode ficar de fora, especialmente os corações que persistem nas durezas da divisão e dos muros.

2. À medida que cresce a consciência universal e a convergência impressionante e “ao segundo” no encontro de culturas, etnias, religiões e filosofias de vida, aumenta a responsabilidade de orientar todas as visões de sociedade numa linha de sentido de «bem comum», este um pilar fundante do mundo melhor que se procura, repleto da generosidade que vence todo o mal. Também à medida que as intolerâncias de várias origens vão continuando a dar os seus ecos maléficos a proclamação da «não-violência» é o mínimo olímpico essencial rumo à paz. Mas não chega a paz podre… É por isso que em imensas localidades de norte a sul e do oriente ao ocidente cresce a adesão ao projecto da Marcha Mundial da unidade na riqueza da diversidade. http://www.theworldmarch.org/index.php?lang=por

3. Se a paz é mesmo o único caminho para haver futuro, então no mundo actual nenhuma área educativa, da formal à informal, poderá ficar de fora… Mas a verdade é que a violência percorre o mundo da comunicação e as consideradas melhores películas dos cinemas – factor cultural – trazem consigo armas a ferro e fogo. Do global ao local, em espírito glocal. Também em Aveiro a marcha chegou e quer mover as gentes na reflexão andante para ser VIDA na prática.
 

Para Recordar: Músicos Gafanhões

É  bom recordar. Tanto gosto eu como muitos dos meus leitores. É sempre saudável reviver rostos e projectos muito válidos. veja aqui.

Para começar o dia, uma boa ideia




“O aquecimento global é o maior desafio que a humanidade alguma vez enfrentou. As gerações vindouras exigem dos actuais líderes mundiais determinação nas políticas ambientais, para que todo o cidadão possa contribuir, a curto prazo, para um planeta sustentável e mais equilibrado.”

João Lopes
General Manager da Siemens IT Solutions and Services

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Viver e actuar numa sociedade não se pode fazer pela negativa




Um mundo sempre igual, cada dia mais diferente


Não é fácil para muita gente, mesmo da Igreja, perceber que o mundo é sempre igual, porque povoado de pessoas com a sua dignidade, direitos, deveres, aspirações e problemas. Mas é, também, um mundo cada dia diferente, dadas as mudanças culturais que se estão verificando que influem nos comportamentos e no rumo de muitas vidas, com as aquisições sociais e tecnológicas que se vão operando e generalizando, com a globalização que a todos nos aproxima mais, sem que por isso nos torne mais amigos e fraternos. Mais possibilidades e mais desencontros; mais gestos de ajuda e mais egoísmos; mais conhecimentos e mais arrogância; mais ricos e mais pobres… Mundo complexo e cheio de contradições, mundo rico de oportunidades e cheio de gente sem vez. Mundo que conquistou a sua autonomia e o seu espaço de legítima liberdade, mas que multiplica os oprimidos, os excluídos e os escravos.
A Igreja existe e coexiste neste mundo com uma missão própria em favor de todos, reconhecida por uns e não por outros que se declaram alheios a qualquer expressão religiosa. Existir e coexistir é expressão da força que a mantém acordada e activa, e tanto a poderá levar a um apreço crescente, como a perseguições claras ou encobertas. Foi sempre assim e, mesmo que a história não se repita, as pessoas marcam, em cada tempo, rumos semelhantes ou mesmo iguais aos de tempos idos, sempre que o seu mundo valores se assemelha.
A característica mais generalizada e observável é que a sociedade se secularizou, as suas opções e projectos dei-xaram de ser influenciados por forças e razões morais, o económico sobrepôs-se ao humano, o político reduziu-se a interesses de grupos, as divisões agravaram-se e o diálogo de cooperação tornou-se cada dia mais difícil.
A secularização, entendida como conquista da autonomia própria das realidades profanas e modo de as conduzir, é uma conquista legítima da cultura moderna. É também uma afirmação normal de que homem é, de pleno direito, cidadão do mundo e protagonista da sua história. Pela sua participação responsável e activa na sociedade, está ligada a si e dependente das suas acções e omissões, a história dos seus contemporâneos e, de algum modo, dos seus vindouros, dado que o presente subsiste em grande parte no passado, e não lhe são indiferentes aos projectos do futuro.
Viver e actuar numa sociedade à qual se deve respeitar a autonomia, não se pode fazer pela negativa, refugiando, por exemplo, a expressão religiosa na área do privado, fazendo juízos críticos sobre o declinar do religioso, aceitar de modo passivo a dessacralização da sociedade e o que se exprime como simplesmente humano, considerado o normal de uma sociedade moderna.
A Igreja tem de reinventar a sua presença, sem complexos de culpa no processo, nem juízos de um triunfalismo que aguarda a derrocada para fazer a festa da vitória. O projecto a Igreja é o serviço à sociedade e às pessoas, como fermento, como sal e como luz, traduzido em propostas sérias e viáveis, de livre aceitação e generoso seguimento. A história já lhe ensinou que o seu êxito não se mede por critérios profanos, que a luz não se pode colocar debaixo do alqueire, que o fermento só dá força à massa em contacto com ela, e que o sal que não cai sobre os alimentos, os deixará sempre sem sabor.
A Igreja, fiel ao Evangelho mais que qualquer força social, tem capacidade para se regenerar, para abrir e andar por caminhos novos.
Será que só os seus detractores sabem que essa é a sua força?

António Marcelino

O FIO DO TEMPO: A insustentável tranquilidade



1. Nos nossos dias, só o que tem futuro é que merece a caracterização de sustentável. Esta é uma ideia simples e na actualidade claramente assumida em múltiplos quadrantes da vida colectiva. Não ter sustentabilidade é não conseguir garantir um amanhã viável e promissor em ordem ao progresso. Neste sentido, a «tranquilidade» pode prejudicar se o rumo que se tem não garante a continuidade necessária. Aliar o humanismo e a serenidade com a garantia sempre urgente de futuro será, na verdade, a chave de solução mais eficiente. Lançando o olhar sobre tantas e tantas instâncias e colectividades, do mundo social ao associativo ou mesmo cultural, deparamo-nos com determinadas opções, ou ausência delas, que podem condicionar a verdade do melhor desenvolvimento para todos.

2. A coragem de mudar, no pressuposto da preocupação de implementar melhorias nos processos e nas finalidades, na procura da verdade e da justiça, é sempre caminho de profetas. Em tantas realidades são necessários impulsos positivos, estimulantes e efectivamente renovadores, não fundamentalmente na cosmética da imagem mas na essência das coisas. Também não mudar por mudar, como quem procura em tudo ler caminhos de reacção ao passado, diminuindo, por isso, a séria convicção. Quantas vezes se sabe que em imensas colectividades a abundância da tranquilidade pode significar aquela “paz podre” que poderá ter o nome de indiferença. No mundo actual uma renovada consciência existe de que cada um pode fazer a diferença, de que cada um tem um papel imprescindível na construção do bem comum. Mas, quem governa o barco, quem lidera o grupo, terá de ter essa capacidade de síntese estimulante.

3. Esta reflexão vem a talho de foice de um dia destes, ao ouvir na rádio os comentários a mais um empate do Sporting, da «tranquilidade» de Paulo Bento e do presidente leonino. De facto, também o excesso de tranquilidade «forever» pode perturbar os cordelinhos da sustentabilidade…


Alexandre Cruz

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