quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O FIO DO TEMPO: Uma pausa, até ao infinito



A aventura humana
precisa de cor e de luminosidade

1. Nestes próximos dias os sinais e as pausas convidarão a parar, na liberdade de quem dá esse sentido à vida. Os primeiros dias de Novembro (Dia de Todos os Santos) revelam esse apelo a uma comunhão que ultrapasse meramente o mundo do visível. Um apelo na pressuposta e fundamental liberdade a sentir-se a si mesmo muito acima da condição biológica e física. Se formos a atravessar a história da humanidade e a história que se escreve nos nossos dias, o essencial encontra-se na relação humana e numa relação que não quer ter barreiras na ordem do tempo e do espaço. É precisamente esse acontecimento na perspectiva do supra-histórico que a tradição assinala como algo sempre novo.

2. Superando as concepções do materialismo histórico ou da mera satisfação na óptica de “acreditar” ou mesmo que se recuse esta palavra, do “viver acreditando” nas coisas ou nas concepções…acima de tudo o que já se atinge e na procura da verdade absoluta, ergue-se uma projecção de toda a esperança, de todos os valores, de todas as virtudes. Não como mero facto sócio-psicológico e mesmo este, se existe como necessidade de libertação existencial, revela por si no profundo do espírito humano a necessidade de um absoluto que seja um farol de referência fixo, pois que tudo o resto mostra-se repleto de movimentações e mesmo inseguras. Em que(m) alavancar toda a esperança? Eis a pergunta fundante que gera alicerces no rumo do infinito.

3. A manifestação e os gestos destes dias não são outra expressão que o desejo de «continuar». Continuar com os outros, continuar em si próprio, continuar na consciência aprofundada de que a Humanidade, não existindo por si mesma, tem uma meta definitiva, um encontro total após todos os milhentos encontros parcelares históricos. As flores, velas e todos os gestos (diários) serão sempre o sinal claro de que a aventura humana precisa de cor e de luminosidade e que a busca da identificação com o «Homem Novo» é cada dia missão inacabada quando inadiável!


Posse dos novos membros da Assembleia e Câmara Municipal de Ílhavo



Que os homens do leme
procurem os rumos certos...


Amanhã, 30 de Outubro, pelas 18 horas, os membros da Assembleia e da Câmara Municipal de Ílhavo vão tomar posse dos cargos para que foram eleitos no passado dia 11 de Outubro.
Todos sabemos que as funções políticas são de suma importância para a sociedade. Do bom desempenho dos eleitos, beneficiaremos todos nós. E se é justo lutar por ideais e projectos políticos, também não podemos esquecer que, depois das eleições, os escolhidos pelo povo têm o direito e a obrigação de exercer os seus mandatos, numa postura de respeito por toda a comunidade, independentemente da cor política dos munícipes.
Por minha conta digo que terei sempre o máximo respeito pelos órgãos autárquicos, na certeza de que os empossados farão o que é melhor para a qualidade de vida dos nossos concidadãos. Isso não obsta a que, quando não concordar com qualquer decisão, no respeito pelos meus direitos, que são de todos, manifeste a minha discordância a par das minhas sugestões.
Felicito antecipadamente os que vão exercer os respectivos cargos, na convicção de que o povo do concelho de Ílhavo virá a sentir, cada vez mais, que o progresso, a vários níveis, será um símbolo da nossa unidade e marca da felicidade de todos.
Que os homens do leme procurem a todo o momento o rumo certo. São os meus votos.

FM

Uma boa sugestão para começar o dia...


Para não cairmos na tentação de falar da Bíblia, mormente do Antigo Testamente, de forma leviana, penso que vale a pena estarmos atentos ao que se vai publicando no blogue TRIBO DE JACOB, do meu amigo Jorge. Da Bíblia e de temas de âmbito cultural, religioso, espiritual, entre muitos outros. É que eu fico espantado com tanta ignorância, mesmo de gente que, por ter muitos "canudos", julga que pode, deve e  sabe pronunciar-se sobre tudo e mais alguma coisa. Numa democracia, qualquer cidadão tem o direito de se exprimir. Mas para dizer asneiras, se for pessoa com os cinco litros aferidos, mais vale ficar calado, para não induzir em erro os incautos, engrossando o universo dos iliteratos.

FM

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Roupagens da história nada consonantes com uma Igreja Serva e Pobre



Reformas na Igreja e espírito conciliar

(...)
"Roupagens da história, coladas ao corpo eclesial, nada consonantes com uma Igreja Serva e Pobre, Mãe e Mestra, cuja missão é testemunhar Jesus Cristo. Uma Igreja de irmãos, luz para todas as gentes, aberta ao diálogo salvador hoje e sempre. Os atavios profanos e as honrarias com cheiro profano só complicam, dificultam e dividem, dando da Igreja de Cristo uma imagem do que ela não é, nem pode querer ser."

António Marcelino

Ler tudo no Correio do Vouga, em Opinião

O FIO DO TEMPO: As pessoas e os instrumentos



O ser humano é o fim último e o essencial

1. O utilitarismo no mundo actual continua em crescendo. A utilidade de tudo com todos os instrumentos às costas ou è frente dos dedos faz caminho sem precedentes. Mas o que não se poderá confundir é o instrumento com o dono. Desde o aparecimento do rádio e televisão, até ao progresso impressionante das novas tecnologias, por vezes gera-se confusão ao ponto de responsabilizar o instrumento e desculpabilizar o utilizador. Quando se diz que o telemóvel prejudica, que a internet é insegura, que o mundo das tecnologias gera ansiedades…, em tantas destas situações acaba por pagar o justo pelo pecador. Sejamos claros, os utensílios, os objectos, as coisas não têm qualquer culpa da má aplicação dos humanos utilizadores.

2. Nunca se poderá desculpabilizar os seres humanos quando fazem mau uso de determinados instrumentos que hoje fazem parte do dia-a-dia. A moderação razoável, ou o excesso que prejudica, é da competência de quem absolutiza determinados objectos que não merecem essa centralização. Faz falta uma agenda que conduza o espírito humano actual a fim de saber discernir no lugar de todas as coisas o seu próprio lugar. Um humanismo que saiba situar aprofundadamente a dignidade, a sensibilidade, a alegria, o sentido de viver…como dados fundamentais para o caminho. Arrepia ver crianças e adolescentes de tal maneira cheios de instrumentos com imensas designações modernas que dá pouca margem para o diálogo, a profundidade de pensar e o horizonte de viver com os outros.

3. O instrumento é o meio, o ser humano é o fim último e o essencial. Descentrar esta realidade, tornando o meio no fim acaba por secundarizar as relações humanas e colocar no meio de tudo os utensílios que se usam. A pobreza de humanidade tem em muito esta raiz em que a relação pessoal não é alimentada e sai muito a perder. É também neste terreno que as filosofias e as culturas humanistas são urgentes.

Alexandre Cruz

Imagem de sonho, para começar o dia


Costa Nova, na hora do pôr do Sol


Há cores, sombras e reflexos que nos deixam extasiados. E o Sol, o rei das estrelas e dos nossos universos, faz jus à sua majestade, brindando-nos, como ontem, com clarões de um fogo purificador, onde novas vidas hão-de renascer. Deixemo-nos de banalidades próprias de existências  sem sentido e olhemos para esta beleza, de cor e oportunidade, captada pela sensibilidade do Carlos Duarte. Depois, sigamos  em frente, que outras maravilhas há que nos podem inebriar.

Ainda José Saramago e Deus

Se gosta de ouvir falar da Bíblia alguém que sabe o que diz, a propósito da polémica provocada por Saramago, veja aqui.

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