De pequenino se torce o pepino
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Crónica de um Professor: Que forma expedita de usar as mãos...para “dar com os pés!”
De pequenino se torce o pepino
Neste início de semana útil:Uma Boa Ideia para Portugal
domingo, 25 de outubro de 2009
Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo encerra comemorações dos 25 anos de existência
da Gafanha da Nazaré, em 1985
BOM PRENÚNCIO PARA UM FUTURO RISONHO
Grande Prémio Terra Nova na Gafanha da Nazaré
Realizou-se hoje, na Gafanha da Nazaré, o 17.º Grande Prémio Terra Nova, apesar da chuva miudinha que, apesar de tudo, não incomodou os atletas que vieram um pouco de todo o lado. Inscreveram-se cerca de mil crianças e jovens de todas as idades, que encheram de alegria o povo que à festa se associou.
Uma reflexão para começar o domingo
"Seja qual for o interesse literário de Caim de José Saramago, as declarações feitas no seu lançamento foram interpretadas em registo publicitário: o importante não é que se diga bem ou mal; o importante é que se fale."
Nota: Sabido é que a maioria (ainda não suficientemente quantificável) dos católicos não lê a Bíblia com regularidade. Os que participam nas missas, contudo, têm a oportunidade de ouvir leituras bíblicas, com a respectiva adaptação aos dias de hoje, expressa nas homilias. Às vezes os celebrantes esquecem-se disso, mas isso é outro assunto. Com esta polémica, publicitária ou não, estou em crer que, por via dela, haverá muitos que vão pegar no Livro Sagrado dos cristãos, para, enfim, poderem ver quem tem razão.
De qualquer modo, não se pense que é assim tão fácil. Ler o Antigo Testamento fora do contexto da época, atendendo apenas à letra do texto, e não ao espírito do mesmo texto, pode ser não aconselhável. Mas leia-se a Bíblia e quando houver dúvidas, que haverá certamente, então consulte-se quem sabe.
F. M.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 154
in Aveiro-suas gentes, terras e costumes, D. João Evangelista de Lima Vidal, pp. 131-133
Manuel
sábado, 24 de outubro de 2009
A Bíblia não é um ditado divino
"É o primeiro exemplar que vendo", diz-me a jovem da livraria, e parte da passada segunda-feira foi para a leitura do Caim de Saramago. Sinceramente, gostei. O romance escalpeliza um Deus tirânico, arbitrário, imoral, cruel, concluindo que "a história dos homens é a história dos seus desentendimentos com deus, nem ele nos entende a nós, nem nós o entendemos a ele".
Um crente reflexivo não precisa de irar--se. Em primeiro lugar, há a liberdade de expressão. Depois, é preciso reconhecer que também há na Bíblia e noutros livros sagrados muito daquilo que Saramago denuncia: violência, crueldade, imoralidade, tirania, arbitrariedade.
Chamei aqui frequentemente a atenção para isso. Quantas vezes, num quadro sádico, se pregou inclusivamente que Deus, para aplacar a sua ira, precisou do sangue do próprio Filho. Neste sentido, os ateus que sabem o que isso quer dizer prestam real serviço a Deus na medida em que obrigam os crentes a purificar a sua imagem. No limite, ai dos crentes, se não houvesse ateus!





