“Com esta crise, a tecnologia vai sair a perder e vão ser valorizados os recursos naturais. Portugal tem tudo a ganhar investindo nos recursos que tem, fruto da nossa excelente localização geográfica. O sol, através do qual podemos reduzir a nossa factura energética; o mar, desenvolvendo ideias concretas para tirar partido dele; e a floresta, que com uma boa gestão pode multiplicar por dois ou três a sua capacidade…”
Carlos Martins, Presidente da Martifer
Citado pelo jornal i
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Escrever bem e com graça: Miguel Esteves Cardoso
Faz-nos falta quem escreva bem e com graça. Também com sentido de oportunidade. Um exemplo que vale a pena sublinhar está no jornal PÚBLICO e chama-se Miguel Esteves Cardoso. Leio-o regularmente.
Aqui fica uma passagem digna de registo:
“Falta fazer o elogio do sedentarismo. É o indesporto radical do nosso tempo. Define-nos. Delicia-nos. Sentamo-nos e sentimo-nos bem. Sentemo-nos pois.”
Miguel Esteves Cardoso
FIGUEIRA DA FOZ: Praia deserta, por enquanto!
PRAIA DA FIGUEIRA
Quem passa pela marginal da Figueira da Foz, com mar e areal à vista, não pode deixar de reconhecer que as pessoas fazem falta. O tempo ainda não se convenceu de que tem de se pôr a jeito, oferecendo cor, calor e alegria ao pessoal que gosta de banhos. Mas estou em crer que, mais dia menos dia, ele há-de surgir em força, para prazer de todos nós.
Arquivos da Igreja: entre memória e serviço
Em Braga, nos dias 17 e 18 de Junho, o II Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja reflecte e debate a problemática dos "Arquivos da Igreja: memória das comunidades ao serviço da sociedade". O assunto é importante e diz respeito a todos.
Expliquem-se os termos: Arquivo - centro dinamizador do respeito pelos nossos maiores, materializado na adequada atenção à preservação dos documentos, ao seu estudo e à sua divulgação (não mero depósito de papel envelhecido) / Igreja - comunidade de baptizados, comprometidos com a vida (não uma associação, um clube, ou um nicho de protagonismos ou de sossegos) / Memória - veículo de comunhão que projecta o futuro na firmeza da experiência (não um atá-vico impedimento da ousadia) / Comunidades - único lugar onde ser cristão é possível / Serviço - a dura realidade do amor (mesmo para quem não queira) / Sociedade - campo muito vasto do testemunho de vida cristã, feito de mulheres e de homens com valores porventura muito diferentes dos da Ecclesia.
Depois de toda a sensibilização para a importância do património documental da Igreja Católica, feita ao longo de anos, as comunidades eclesiais têm pela frente o enorme desafio de encontrarem as respostas mais adequadas - e justas - para que a salvaguarda e a fruição desse património aconteça com inteligência e entrega. Essas respostas passam pela institucionalização e dinamização de Arquivos, também eles geradores de cultura e marcadamente comprometidos com a evangelização e a pastoral.
Afectar recursos, humanos, técnicos e financeiros, aos Arquivos da Igreja será sempre uma epifania de respeito pelos que nos legaram a fé, mas também de respeito pelo que somos - como o somos e como nos verão - no seio de uma sociedade cada vez mais plural. Afinal, que testemunho de Igreja dão os nossos compromissos colectivos a respeito dos Arquivos?
terça-feira, 16 de junho de 2009
Um poema de Donzília Almeida
Amor é...
Numa esquina da vida se encontraram;
D ‘amizade brotou o sentimento.
Que passo a passo, foi ganhando alento
E em juras de amor, os dois falaram.
Um dia, no altar, ambos selaram
Fidelidade nesse juramento
E com o olhar fixo no firmamento,
D’ mãos dadas estrada fora, caminharam.
E quando a doença os tocou,
Amnésia da mulher se apoderou.
Ao lado dela, digno de se ver,
O homem devotado, sempre ficou
E com todo o carinho demonstrou
Que “Amor é” a força de viver!
Mª Donzília Almeida
22.04.09
Observar para não derrapar
É certo que até um carro,
se não se olha bem para o caminho,
poder derrapar.
Mas o nosso hábito derrapador
é o pior dos travões e dos sinais
1. Também as épocas de menos abundância económica, mesmo para quem tem carta livre, são oportunidades obrigatórias de parar para pensar. Pensando, observa-se uma nuvem cinzenta sobre más práticas económicas e fiscalizadoras que, ao longo de anos a fio, tem quase considerado normal a existência de grandes derrapagens em grandes obras públicas. Para quem ainda tivesse dúvidas, a notícia da agência LUSA é clara e não recebeu, que nos tenhamos apercebido, ruídos de reprimenda ou contraditório: «Face à derrapagem de mais de 241 milhões de euros em cinco obras públicas e dos seus prazos de execução, o Tribunal de Contas recomendou ao Governo a criação de um Observatório de Empreendimentos de Obras Públicas.» Dá para repensar.
2. Se cada cêntimo desse valor público vem dos impostos dos contribuintes, fará sentido o perguntar-se sobre o porquê da indiferença na mentalidade portuguesa que, em vez de exigir o rigor cuidadoso e absoluto, foi lavando as mãos, deixando correr o tempo e a derrapagem(?). Talvez já seja muito tarde este despertar, mas em vésperas de novas eleições e possíveis grandes concursos, decisões e construções, um Observatório independente que passe do papel à obra seria uma das grandes fontes para uma maior justiça social. É possível? Valeria a pena conhecer dados sobre como são as derrapagens financeiras e os atrasos nas obras dos países mais desenvolvidos e com democracias mais maduras. É certo que até um carro, se não se olha bem para o caminho, poder derrapar. Mas o nosso hábito derrapador é o pior dos travões e dos sinais.
3. Para uma visão com maturidade, nestas questões, nunca pode estar em causa qualquer facção sociopolítica, mas todas(os). E as denúncias do Tribunal de Contas em nada poderão esfriar a auto-estima das comunidades. Muito pelo contrário: mais observar, quando a ética da liberdade não consegue vencer, será preparar um melhor futuro. Sem derrapar!
Alexandre Cruz
Estradas mais seguras em Portugal
Com as férias de Verão que ai vêm a correr, se o tempo nos não pregar qualquer partida, as nossas estradas vão-se encher de carros. Os acidentes, infelizmente, sucedem-se.
Hélder Boavida, Director-Geral BMW Group Portugal, recomenda, como li no jornal i:
“Vamos tornar a nossas estradas mais seguras., através de um processo de ensino nas escolas de condução que preveja obrigatoriamente um número mínimo de aulas sobre técnicas de condução defensiva, em complemento ao normal processo de aprendizagem de código da estrada técnico e prático.”
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