segunda-feira, 25 de maio de 2009
A campanha para as europeias aí está em grande

A campanha para as europeias aí está em grande. É preciso votar, porque a abstenção só prejudica o futuro. Não podemos nem devemos esquecer esta realidade. Mesmo zangados com alguns políticos, temos de fazer o esforço que mais se impõe em tempo de crise, para nos tornarmos co-responsáveis nas políticas europeias.
Cada vez mais, as leis que nos regem são lançadas pelas estruturas comunitárias. O Parlamento Europeu é o único órgão da UE escolhido pelo povo. Razão mais do que suficiente para começarmos a acreditar nele.
A Europa comunitária precisa de ideias novas que combatam o neoliberalismo desenfreado, ligado aos grandes grupos económico-financeiros, autores da actual crise. Temos mesmo de pensar no nosso futuro e no futuro dos que hão-de vir depois de nós.
Para já, os nossos políticos, de uma maneira geral, estão mais interessados em politiquices e na política interna, do que noutra coisas qualquer. Importa questioná-los sobre o que pretendem fazer a nível europeu.
Depois, olhando para as propostas dos partidos políticos e dos candidatos, procuremos tomar opções que se coadunem com os nossos valores e com as propostas com que mais nos identificamos. De forma livre e consciente.
Fernando Martins
Aprendiz de viajante
Hoje sei que o viajante ideal é aquele que, no decorrer da vida, se despojou das coisas materiais e das tarefas quotidianas. Aprendeu a viver sem possuir nada, sem um modo de vida. Caminha, assim, com a leveza de quem abandonou tudo. Deixa o coração apaixonar-se pelas paisagens enquanto a alma, no puro sopro da madrugada, se recompõe das aflições da cidade.
A pouco e pouco, aprendi que nenhum viajante vê o que outros viajantes, ao passarem pelos mesmos lugares, vêem. O olhar de cada um, sobre as coisas do mundo, é único, não se confunde com nenhum outro.
Viajar, se não cura a melancolia, pelo menos, purifica. Afasta o espírito do que é supérfluo e inútil; e o corpo reencontra a harmonia perdida - entre o homem e a terra.
O viajante aprendeu, assim, a cantar a terra, a noite e a luz, os astros, as águas e a treva, os peixes, os pássaros e as plantas. Aprendeu a nomear o mundo.
Separou com uma linha de água o que nele havia de sedentário daquilo que era nómada; sabe que o homem não foi feito para ficar quieto. A sedentarização empobrece-o, seca-lhe o sangue, mata-lhe a alma - estagna o pensamento.
Por tudo isto, o viajante escolheu o lado nómada da linha de água. Vive ali, e canta - sabendo que a vida não terá sido um abismo, se conseguir que o seu canto, ou estilhaços dele, o una de novo ao Universo.
Al Berto
(1948-1997)
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domingo, 24 de maio de 2009
Dia da Marinha – Festa na Praia da Barra
Somos um País de Marinheiros
Somos um País de Marinheiros. O mar corre-nos nas veias, ora agitado ora brando. Os navios enchem-nos a imaginação a toda a hora. Muitos milhares de pessoas marcaram presença na Praia da Barra, para assistir, hoje, a manobras dos marinheiros. Mas, fundamentalmente, para apreciar o desfile naval com que encerrou o Dia da Marinha, que este ano se associou às comemorações dos 250 anos da cidade de Aveiro.
Desfilaram 11 navios da Marinha Portuguesa, mas o rei da festa foi o navio-escola Sagres, embaixador de Portugal junto das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. Os aplausos não faltaram. E as mãos a acenar fizeram-me lembrar a partida e o regresso dos bacalhoeiros nos meus tempos de menino e moço.
FM
Sorriso de Deus
Férias em tempo de crise? É preciso pensar nisso
Em tempo de crise também é possível gozar férias
Em tempo de crise também é possível gozar férias, tão enriquecedoras como em tempo de abundância. O que é preciso é ter imaginação e capacidade criativa para as programar. Sendo certo que férias são o período do ano em que os trabalhadores estão dispensados das suas obrigações profissionais, então poderá ser fácil conceber uma ou mais actividades diferentes das que se desenvolvem durante o ano.
Se exercemos, habitualmente, profissões de natureza intelectual, procuremos nas férias um envolvimento físico; se forem de natureza manual, optemos por um período de lazer mais voltado para a leitura, para a cultura e para a diversão que não canse.
O que importa é envolvermo-nos em algo diferente do normal. Tendo em conta que a crise actual não nos permite grandes despesas, há que ter imaginação para as evitar, não ficando a pensar que somos uns infelizes. Nada disso. Também podemos ser felizes sem gastar muito dinheiro. À nossa volta há muitas formas de nos divertirmos.
De vez em quando avançaremos com algumas sugestões e até aceitamos propostas. Mas não fique agarrado à ideia de que sem dinheiro não podemos fazer nada de importante. Com criatividade, haverá sempre forma de gozar umas boas e merecidas férias por aqui à volta da Gafanha da Nazaré.
Fernando Martins
Mensagem do Papa para o 43.º Dia Mundial das Comunicações Socais

Promover uma cultura de respeito,
de diálogo, de amizade”
“Embora seja motivo de maravilha a velocidade com que as novas tecnologias evoluíram em termos de segurança e eficiência, não deveria surpreender-nos a sua popularidade entre os utentes porque elas respondem ao desejo fundamental que têm as pessoas de se relacionar umas com as outras. Este desejo de comunicação e amizade está radicado na nossa própria natureza de seres humanos, não se podendo compreender adequadamente só como resposta às inovações tecnológicas. À luz da mensagem bíblica, aquele deve antes ser lido como reflexo da nossa participação no amor comunicativo e unificante de Deus, que quer fazer da humanidade inteira uma única família. Quando sentimos a necessidade de nos aproximar das outras pessoas, quando queremos conhecê-las melhor e dar-nos a conhecer, estamos a responder à vocação de Deus - uma vocação que está gravada na nossa natureza de seres criados à imagem e semelhança de Deus, o Deus da comunicação e da comunhão.”
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