sábado, 25 de abril de 2009

35 anos depois

Hoje, é como se vivêssemos (ou vivemos mesmo?)
numa democracia deprimida. Que se passou?


Para a abertura da exposição "Abril, ânimos mil", na Galeria da Associação 25 de Abril, em Lisboa, António Colaço desafiou-me para um intróito: "De que falamos, quando falamos de ânimo?" 

1. A identidade humana é narrativa. Mas a história narrada de cada um(a) é sempre incomensuravelmente incompleta, pois seria preciso narrar a história do universo todo, donde vimos e onde somos, até ao big bang - a grande explosão. O universo é dinamismo, que se vai configurando em estruturas cada vez mais complexas, numa história com 13.700 milhões de anos e aberta. De que falamos, quando falamos de ânimo? Deste dinamismo cósmico que se autoconfigura, da cosmogénese, da biogénese, da hominização. Deste dinamismo em luxo e luxúria, presente em milhares de milhões de galáxias e em expansão. 
2. A estrutura mais complexa que conhecemos é o Homem. De que falamos, quando falamos de ânimo? Do Homem, no dinamismo da liberdade, com duas possibilidades: liberdade criadora e liberdade destruidora. O dinamismo do mundo, agora consciente e livre, na e pela relação, constrói; curvado sobre si mesmo, devora-se e destrói. 
3. De que falamos, quando falamos de ânimo? Do amor cósmico, esse amor que tudo move, como disse Dante. É também esse amor - energia e dinamismo - que une a história dos povos. Por causa da liberdade, também eles criam e dinamizam ou oprimem e destroem. De que falamos, quando falamos de ânimo? Também falamos da Revolução dos Cravos, de Abril. Foi o júbilo do "dia inicial inteiro e limpo", sob o desígnio de democratizar, descolonizar, desenvolver. E assim se fez, mesmo se a descolonização foi inevitavelmente dramática, a democratização feita aos solavancos, o desenvolvimento, pouco e sobretudo pouco racional. Mas o que éramos e o que somos!... Não há nada que pague a liberdade, a democracia, recuo do analfabetismo, fraternidade de povos, igualdade de homens e mulheres. É disso que falamos, quando falamos de ânimo. 
4. Mas, hoje, é como se vivêssemos (ou vivemos mesmo?) numa democracia deprimida, quase impotente, sem ânimo. Que se passou? Ele foi a sofreguidão do ter sobre o ser, na ganância louca do consumo de teres, na perda de valores fundamentais, da honra, da dignidade e do espírito. Continua vivo o individualismo dos portugueses: não conseguimos interiorizar que o que é bom para Portugal é bom para mim. A situação do ensino não é felicitante. Ah!, aquela abertura apressada e sem critério de Universidades, para ganhar eleições! O fosso entre os muito ricos e os muitos pobres é cada vez mais fundo e parece que o maior da União. A corrupção campeia. Quem acredita ainda no sistema judicial? E os jovens desinteressam-se pela política, como que para evitar um lugar mal frequentado. Que Abril foi esse que, passados 35 anos, ainda permite 2 milhões de pobres? E quem sabe o que vem aí? Ainda é de ânimo que falamos, quando o que nos visita é o desânimo? Sim, é ainda de ânimo, se o desânimo se tornar força dialéctica para a sua autosuperação. 
5. O que aqui nos trouxe foi a arte. Sem beleza, não há salvação. O artista imita a natureza: não a natureza naturada, mas a natureza naturante, o dinamismo e o ânimo que habitam o universo enquanto força criadora originária. O artista é, por isso, génio: gera beleza a partir da fonte dinâmica do mundo e anima a esperança. O mundo não é estático: está em processo e é processo. As suas possibilidades ainda se não esgotaram, e essa é a razão por que o ânimo não é apenas psicológico, mas ontológico, da ordem do ser. O processo do mundo ainda não transitou em julgado. Abril também não. Caídas as máscaras, poderemos reencontrar o ânimo daquela manhã primeira. Se foi possível no passado, porque não há- -de sê-lo no presente e para o futuro? A beleza abre ao futuro e à Transcendência e é promessa de ânimo, mesmo quando faz falar a arma da crítica e da sátira político-social. É disso que falamos, quando falamos de ânimo. 

Anselmo Borges

25 de Abril de 2009

Era o 1º ano da sua actividade profissional. Encontrava-se a leccionar numa escola do concelho, a mais próxima da sua residência, da altura. A manhã acordara-a tranquila e preparava-se para mais um longo dia, trabalho árduo, mas compensador. Escolhera esta profissão, não por imposição de alguém, muito menos por qualquer conveniência de qualquer nível. Fora a escolha do coração, no mais amplo sentido da palavra. Alguém com alguma responsabilidade havia-a “empurrado”, sem sequer ter dado aquele empurrãozinho de que hoje tanto se fala. Foi uma personagem marcante na sua vida e, sem dúvida que influenciou, que marcou indelevelmente o seu percurso profissional. 
Refere-se à sua English teacher do 5º ano do Liceu, altura em que era feita a escolha da carreira profissional. Recorda-se tão bem desta criaturinha de estatura mediana, tal qual a sua, o carro que usava na altura, até a própria indumentária lhe ficara retida na memória. O nome também tinha algo em comum, pelo menos naquilo que caracteriza a mulher portuguesa, especialmente em épocas passadas, Maria Helena Pedroza! Que gratas recordações lhe traz este nome! Tanto a marcou, que se tornou uma aluna diligente, sem, para isso, fazer qualquer esforço, já que estudar Inglês era um enorme prazer. 
Fica aqui a homenagem pública e um profundo sentimento de gratidão pelos horizontes que lhe fez abrir! O carácter nobre desta profissão, que tem por objectivo lapidar diamantes brutos, ganha espírito de missão! Bem-haja! Foi neste contexto de actividade, que a jovem teacher acolheu a notícia do dia 25 de Abril de 1974. A medo e com todas as cautelas, o acontecimento foi divulgado. 
A princípio, surgiu a música clássica a preencher a programação de todas as estações de rádio, que deu o lamiré daquilo que estava a ocorrer no nosso país. Num país, mergulhado num sistema político totalitário, havia 40 anos, foi uma efeméride que provocou reacções antagónicas e paradoxais. Sem me alongar na análise duma revolução, deixando isso para os experts na matéria, gostaria apenas de fazer algumas reflexões sobre o assunto. Iniciara nesse ano a minha carreira docente e assisti, ao longo da minha já longa existência, às mais variadas e inquietantes reformas no sistema educativo. 
De tudo o que tem germinado no terreno pantanoso deste campo de acção, resta-me uma amarga constatação. Os professores têm vindo a perder direitos, ao longo de décadas conquistados, sem que esse acréscimo de dedicação à escola tenha revertido em melhorias das aquisições dos nossos alunos. O que a sociedade civil tem vindo a verificar é uma progressiva degradação da formação académica, apesar do muito show off que as escolas fazem para atestar a sua prova de vida! 
O professor foi transformado num (in)competente (!?) burocrata em que a quantidade de papéis é inversamente proporcional ao sucesso alcançado pelos alunos. A tutela manda! A tutela assim quer e o professor, como qualquer subalterno, obedece a contragosto, consciente de que estamos a caminhar para uma hecatombe. Os diversos movimentos de contestação da classe docente, amplamente divulgados, comentados pela comunicação social e aplaudidos por uma grande parte da população, atestam e reflectem o mal-estar existente na classe e a inoperância de sucessivos governos em resolver a sua problemática. 
Quem por vocação está no sector, confrange-se com o estado de coisas da educação em Portugal e sente-se impotente para o alterar, pese embora toda e qualquer discordância do sistema vigente. Fica uma questão: será que ainda estamos na infância duma democracia que pretende instalar-se neste jardim florido, à beira-mar plantado? Se assim é… puxa que esta criança teima em ficar, eternamente, no estado infantil! Quebremos as amarras, as mesmas que os capitães derrubaram nessa bendita madrugada, há 35 anos atrás! Deixemo-la chegar ao estado adulto… pois já tem idade para isso!


Mª Donzília Almeida 23.04.05

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Grândola Vila Morena: a canção da liberdade

Na madrugada de 25 de Abril de 1974, a liberdade acordou ao som de Vila Morena.

Alunos de EMRC "cortaram" as ruas em Aveiro

EMRC é a favor da pessoa humana
:
Os alunos de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) da diocese de Aveiro elaboraram um livro sobre S. Paulo. Cada escola apresentou uma página sobre o Apóstolo. Com mais de quarenta escolas presentes no Inter-Escolas realizou-se hoje (dia 24 de Abril) esta iniciativa que congregou mais de três mil alunos. “O livro não é editável” porque “cada página tem mais de metro e meio de comprimento” – referiu Fernando Baptista. Depois da representação do «Hino da Caridade» pela Escola Secundária de Albergaria e da intervenção de D. António Francisco, bispo de Aveiro, os alunos de EMRC percorreram as ruas da cidade. “Foi de cortar o trânsito e de não deixar ninguém indiferente” – disse à Agência ECCLESIA Fernando Baptista, um dos coordenadores do Inter-Escolas daquela diocese. Depois de várias interrogações, as pessoas “aperceberam-se que na diocese de Aveiro somos muitos” Depois do almoço, as escolas montaram stands onde mostravam e vendiam objectos. “Os fundos angariados servem para financiar algumas actividades da disciplina de EMRC” – sublinhou Fernando Baptista. Algumas escolas da diocese realizam iniciativas de solidariedade. E exemplifica: “ajudam famílias carenciadas”. Na diocese de Aveiro – segundo este responsável – a taxa de inscrição na disciplina de EMRC situa-se acima dos 50%. Com a realização destes encontros, Fernando Baptista salienta é “uma forma de dar visibilidade e promover a disciplina”. Os frutos aparecem depois porque “é uma disciplina que trabalha os valores”. No entanto - lamenta o responsável -, quem “está de fora não vê a curto prazo os frutos”. Com este tipo de manifestações, as pessoas apercebem-se que se faz “algo contra-corrente”. EMRC é contra-corrente, mas “a favor da pessoa humana”.
In Ecclesia

O símbolo de Nuno Álvares

Guilherme d'Oliveira Martins diz que é «tempo de olhar a figura, em si, para além de equívocos e de aproveitamentos» em volta da canonização À primeira vista há quem manifeste perplexidade. Porquê falar de Nuno Álvares Pereira em pleno século XXI, e ainda por cima como referência religiosa? Porquê homenageá-lo como referência cristã? A dúvida tem, no entanto, muito menos a ver com a personagem histórica e com o seu significado, do que com a sua escolha em diversos momentos (cuja recordação está viva) em nome de uma relação equívoca entre o Estado e a Igreja ou de uma relação na qual havia quem desejasse que as fronteiras não fossem nítidas – como em tempos da pré-história da liberdade religiosa, distantes de uma laicidade serena e criadora. É, pois, tempo de olhar a figura, em si, para além de equívocos e de aproveitamentos. Não há, assim, razão para associá-la a um nacionalismo desajustado dos sinais dos tempos de hoje, nem para a ligar a um patriotismo fechado e retrógrado, que Nuno Álvares Pereira nunca assumiu. É que aquilo que muitas vezes vem à memória não é a memória autêntica do herói e do santo, mas são as referências mais recentes de um tempo em que o Condestável foi usado como bandeira de causas de isolamento e de auto-comprazimento nacional…
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Tanto drama na comunicação social

Hoje ouvi um desabafo de pessoa amiga sobre os noticiários das nossas TVs. Diz que as más notícias já cansam. Eu sei que o nosso mundo está cheio de coisas más, com guerras, desastres, assaltos, mortes. Também há, é certo, notícias e reportagens agradáveis: gente solidária, artistas que transmitem alegria, projectos inovadores, vitórias em vários domínios, imagens belíssimas, sons que tranquilizam, culturas que nos enriquecem… Mas, realmente, o que nos fere é o negativo, o triste. Como inverter este estado de coisas na nossa comunicação social? Será difícil, até porque é preciso educar para novas mentalidades. O negativo terá o seu lugar, mas urge mostrar também, com destaque, o positivo.

Ruas da Gafanha da Nazaré: João XXIII

O bom Papa João provocou 
a maior revolução eclesial do século XX


A Rua João XXIII é uma rua típica, com a marca dos traçados rectilíneos do antigo presidente da Junta de Freguesia, Manuel da Rocha Fernandes, a que me referi no mês de Março. Podemos entrar nela a partir da Rua São Francisco Xavier e continuar em linha recta quase até à Mata Nacional, na Rua Luís de Camões. Quando alguém pergunta onde fica, logo os mais conhecedores das muitas ruas da Gafanha da Nazaré adiantam que é a “rua do padre”, numa clara alusão à primeira residência paroquial construída de raiz pelo Prior Bastos, que fica nessa rua. 
Penso que esta foi, ou pode ter sido, uma homenagem a um Papa que marcou a vida da Igreja Católica. De facto, embora alguns pensassem que João XXIII, pela sua idade, não seria mais do que um Papa de transição, a verdade é que foi ele que lançou a maior revolução eclesial do século XX, com a convocação do Concílio Vaticano II. 
Com João XXIII, nasceu uma grande abertura da Igreja ao mundo, tendo como alicerces fundamentais o diálogo ecuménico e inter-religioso e a aceitação das múltiplas diferenças que enformam as sociedades. Com as suas encíclicas, nomeadamente, a Pacem in Terris, onde propõe a paz mundial, e a Mater et Magistra, na qual reafirma o papel primordial da família e do ser humano, apresentou aos homens de boa vontade uma nova forma de viver em Igreja, colocando-a no meio do mundo. 
Ainda promoveu a leitura dos sinais dos tempos e pregou mais justiça social, sendo ele próprio um símbolo do diálogo fraterno e da bondade. Angelo Giuseppe Roncalli nasceu em Sotto il Monte, Itália, em 25 de Novembro de 1881. Ordenado presbítero em 1904 e bispo em 1925, foi nomeado cardeal e patriarca de Veneza, em 1953. 
Após o falecimento de Pio XII, foi eleito Papa, em 28 de Outubro de 1958, assumindo o título de João XXIII. Faleceu com aura de santidade em 3 de Junho de 1963. João Paulo II beatificou-o em 3 de Setembro de 2000. E nessa cerimónia sublinhou: “Do Papa João permanece na memória de todos a imagem de um rosto sorridente e de dois braços abertos num abraço ao mundo inteiro. Quantas pessoas foram conquistadas pela simplicidade do seu ânimo, conjugada com uma ampla experiência de homens e de coisas! A rajada de novidade dada por ele não se referia decerto à doutrina, mas ao modo de a expor; era novo o estilo de falar e de agir, era nova a carga de simpatia com que se dirigia às pessoas comuns e aos poderosos da terra.” 

Fernando Martins

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