Humberto Rocha, director da Sub-Região de Saúde, admite que as areias depositadas no Porto de Aveiro são a causa de problemas respiratórias na Gafanha da Nazaré. Quando teremos provas concludentes? A situação exige estudos rápidos.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O Fio do Tempo

Festivais de Outono
1. Por vezes pode passar a vida sem que apreciemos o melhor que a vida nos pode dar. Se conhecer e “correr mundo”, para quem tem essa possibilidade, é algo de absolutamente maravilhoso, não o será menos o apreciar da beleza das artes. Na história da arte está a própria história da Humanidade, no que ela terá de melhor. Quando entramos a fundo em determinadas áreas de conhecimento sentimo-nos absolutamente pequenos e, afinal, o quanto pequena é a vida para tamanha grandeza do insubstituível património que serão para nós as artes. Ao mesmo tempo, soa a estranho (e depois entranha-se!) uma certa indiferença de muita mentalidade pragmática actual em relação às artes… Corremos tanto que por vezes apreciamos e vivemos tão pouco!
2. Aveiro, de 24 de Outubro a 21 de Novembro, tem o privilégio de acolher mais uma edição dos FESTIVAIS DE OUTUNO www.ua.pt/fjjm. Da organização da Fundação João Jacinto de Magalhães (UA), esta persistência cultural é meritória. São anos continuados de proposta e da criação de um conceito “Festivais de Outono” que é uma oportunidade de realizar uma admirável viagem através da música. Aveiro e sua região ainda não têm muitos conceitos culturais congregadores, abrangentes e mobilizadores para uma dinâmica da cultural como saber, progresso e desenvolvimento. Sentindo a quadra da “queda da folha” como propícia oportunidade para o aconchego cultural e musical, a proposta percorre um mês de iniciativa aberta à comunidade.
3. Quase que diremos aquele “vá para fora cá dentro”, como quem aprecia o bem cultural que se procura promover. Em vários locais da cidade, vários autores de renome musical mundial, muitos intérpretes credenciados e diversas entidades a apoiar, os FESTIVAIS DE OUTONO são a proposta para a quadra das castanhas. A iniciativa meritória para os aveirenses tem sucesso garantido! Participar é um privilégio cultural!
D. José Policarpo: «Igreja está a perder sintonia com as pessoas»
D. José Policarpo reconheceu que a Igreja pode estar a perder a “sintonia com as pessoas que procuram verdadeiramente Deus”. Durante a conferência sobre « As Linhas Emergentes para a Evangelização da Europa Globalizada e Laicizada», que decorreu em Lisboa e contou com a presença do arcebispo de Viena, D. Christoph Schönborn, o Cardeal Patriarca de Lisboa afirmou que a “estrutura canónica com que é enquadrada a nossa direcção pastoral é demasiadamente rígida para deixar a liberdade de resposta à própria procura de Deus”.
Leia mais na Ecclesia
Preso por ter cão, preso por não o ter
Às vezes fico espantado com a incoerência de certa gente. Ao jeito do “preso por ter cão, preso por não o ter”. Em 2006, o Governo acertou com os parceiros sociais o aumento progressivo do salário mínimo nacional, de forma a fixar-se nos 500 euros em 2011. Em 2009 ficaria pelos 450 euros.
Alguns empresários e políticos, alegando a crise por que estamos a passar, contestam, agora, o anúncio do primeiro-ministro, de que no próximo ano seria cumprido o estabelecido. Assim, os trabalhadores que ganham, presentemente, 426 euros por mês passarão a receber 450. Ou seja, mais 24 euros no fim do mês. Quantia ridícula, diga-se de passagem. Mas neste país somos assim. Há sempre gente sem vergonha. E depois gritam que o fosso entre os muito ricos e os muito pobres está a crescer desmedidamente.
Já agora: Anda por aí alguém a questionar os aumentos salariais, as benesses, as reformas escandalosas e os múltiplos empregos de tantos gestores, administradores e quadros de empresas, que são autênticas ofensas à pobreza nacional? E os salários, prémios e nem sei que mais dos craques do futebol? É por estas coisas que fujo de alguns políticos e não vou à bola.
Fernando Martins
Coimbra

Se Deus quiser, hoje à tarde andarei por Coimbra. Não apenas a Coimbra dos doutores, mas a Coimbra moderna e multifacetada. Do passado, para além da velha Universidade, com a sua famosa torre onde pontificava a "cabra", para chamar os estudantes mais distraídos ou dorminhocos, e do Mondego, que os poetas e o povo apelidavam de "bazófias", ainda há museus e monumentos que não poderei visitar. Isso ficará para outros dias. Mas encontrarei a Coimbra que se projecta e se completa em todas as frentes, rumo ao futuro. Gosto de lá ir, de andar pelas suas ruas mais movimentadas, de entrar nas livrarias, de tomas um café, de olhar o rio e de sentir o palpitar da gente.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
O Fio do Tempo

O debate plural dos Valores
1. É saudável quanto natural e mesmo importante que nem todos concordem com tudo. Seria monótono um unanimismo social que poderia asfixiar a liberdade do próprio pensamento e reflexão. Mas, todos hão-de considerar que sobre determinados assuntos essenciais da vida em comunidade o esforço do consenso é tarefa insubstituível. Este é um debate sempre aberto (?), no discernimento das ténues fronteiras entre o querer e o dever, o indivíduo e a comunidade. O facto lógico de que o que para algumas sociedades é um Valor para outras não o é não deve deixar à deriva o debate dos valores. Este anseia por horizontes de abertura de espírito para sua realização.
2. Considerar-se a relatividade dos valores (em termos de tempo e espaço) no seu existir socioantropológico não pode ser confundido com o relativismo de tudo o que pode esbarrar para a ausência das próprias referências ético-sociais. Felizmente algumas instâncias credíveis, reconhecidas e visionárias sobre o essencial para o futuro humano vão lançando na praça pública o debate dos valores fundamentais, este que persiste em não ser pacífico, talvez porque a pequenez do olho humano veja nele mais o “cisco” da fronteira qualificada de moralista que a nobre abrangência da procura situada dos valores essenciais para a Humanidade se entender no caminho. Esta atenção ao particular que divide e dificuldade em perscrutar o universal do mundo que somos é, por si, sinal do fechamento que aprisiona.
3. Temos dado ecos da pertinente Conferência Gulbenkian «Que valores para este tempo?» (2006). Destaquemos agora a UNESCO que nos seus Debates para o Século XXI, sob a direcção de Jérôme Bindé, questiona «Para onde vão os Valores?» (2006, Piaget). Se o primeiro passo é enfrentar o debate sobre o (valor dos) Valores, o segundo será perguntar se eles dependem da mera estatística social e cultural ou se têm um estatuto (ético) próprio (?) … Sim, dá pano para mangas!
Idosos Jovens

Mário Soares: exemplo de vitalidade intelectual e cívica
Quando li hoje a habitual crónica semanal de Mário Soares no Diário de Notícias, não pude deixar de pensar na sua extraordinária capacidade física, intelectual e cívica, em actividade constante. O antigo Presidente da República, que completa 84 anos no próximo dia 7 de Dezembro, mostra à saciedade que há, efectivamente, idosos jovens, tal é a força e a coragem com que intervêm no mundo das ideias e das convicções. Mário Soares é um deles.
Podemos discordar das suas posições políticas, podemos aceitar que nem sempre apresenta propostas com aceitação plausível, mas a verdade é que está no mundo, com uma rara intuição para dizer o que pensa, com uma juventude de espírito invejável.
Não é nem nunca foi uma pessoa acomodada, teima, com uma dignidade rara, em marcar presença no quotidiano do país e do mundo, insiste em lutar, por todas as formas ao seu alcance, por um mundo melhor. Um mundo mais justo, mais fraterno, mais humano.
E faz tudo isto com uma coragem exemplar, ao jeito de quem nos quer dizer que não podemos nem devemos ficar alheios aos problemas dos homens e mulheres do nosso tempo. A indiferença, o comodismo e o desinteresse são, simplesmente, apanágio de gente derrotada, sem alma, sem vida.
Obrigado, Dr. Mário Soares, pelo seu exemplo.
Fernando Martins
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