sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Mar Agosto 2008 - Festas do Município de Ílhavo

Praia da Barra Costa Nova
O MAR POR TRADIÇÃO
O mês de Agosto vai ser, no concelho de Ílhavo, um período alargado de festas. São as Festas do Município, denominadas “Mar Agosto”, ou não tivesse o nosso concelho “O Mar por Tradição”. O programa está recheado de diversas iniciativas, para todas as idades e para todos os gostos, proporcionando mais animação e mais vida para toda a região. Se é ilhavense ou gafanhão, se é de perto ou de longe, se é habitual frequentador das nossas praias ou dos nossos espaços turísticos, se apenas vem por aqui de passagem, não se esqueça de que os nossos autarcas lhe prepararam uma recepção condigna, na esperança de o cativar e de lhe garantir uma estada à medida dos seus desejos. Apesar de a programação se apresentar variada, acredito que nem tudo possa agradar a todos. Mas haverá sempre algo que justifica uma visita às terras dos ílhavos e dos gafanhões. Veja o programa na agenda Viver em...

Parque de Campismo da Gafanha da Nazaré

Se quiser saber como nasceu, na Gafanha da Nazaré, o Parque de Campismo, que está integrado no Complexo Desportivo, clique aqui.

AVEIRO: Pirâmides


Sempre me soube bem mexer e remexer nas gavetas. É que, de vez em quando, lá vêm, com esse mexer e remexer, recordações de tempos que já lá vão, há muito!

A Nossa Gente

Para conhecer mais Gente nossa e, ainda, a história da Filarmónica Gafanhense, clique aqui e aqui.

PONTES DE ENCONTRO

A realidade da Terra e os caprichos siderais de alguns
Que o mundo anda a múltiplas velocidades e que, em muitos casos, a inércia, instalada pelo homem é de tal ordem que as soluções para os problemas, graves e injustos, que afectam a maioria dos seus habitantes, em detrimento de uma minoria, tardam em chegar já todos nós sabemos desde há muito. O próprio Mahatma Gandhi (1869-1948) dizia, frequentemente, que “O mundo é suficientemente rico para satisfazer as necessidades de todos, mas não a avidez de alguns”. Tudo isto não impede o cidadão comum de olhar para todos os lados e cantos do mundo e ver o que de bom e de mau se vai fazendo nele, até porque é uma das melhores maneiras de confrontar a sua consciência crítica, de intervir e procurar modificar o que de inaceitável existe, do ponto de vista dos valores naturais e universais de cada pessoa. É neste olhar global que tomei conhecimento de que, muito provavelmente a partir do ano de 2010, o turismo espacial vai ser possível e a sua generalização – à tal minoria privilegiada – uma realidade. Confesso que, desde pequeno, me fascinou a conquista do espaço e recordo, muito bem, o longo tempo que passei a ouvir, na antiga Emissora Nacional, os comentários e reportagens das viagens espaciais – sobretudo as do Projecto Apolo – através da voz e do grande saber e rigor científico do seu saudoso comentador Eurico da Fonseca. É dentro de todo este contexto, que li a notícia de que, no passado dia 28 de Julho, o multimilionário britânico, Sir Richard Branson, e a sua firma, Virgin Galactic, apresentaram no Deserto de Mojave, a norte de Los Angeles, nos EUA, o avião a jacto, “Cavaleiro Branco – 2”, que servirá de plataforma ao lançamento da nave espacial que colocará os seus seis passageiros (turistas) e os seus dois pilotos a uma altura suborbital de cerca de 110 quilómetros acima da Terra, internacionalmente reconhecida como a fronteira do espaço. O avião a jacto “Cavaleiro Branco-2” tem quatro motores e uma envergadura (maior distância entre as pontas das asas) de 43 metros e levará acoplada a nave espacial, de nome “Eve”, até uma altura de 15 quilómetros, após a qual esta é separada do avião a jacto e lançada, com foguetes próprios, a uma velocidade três vezes superior à velocidade do som, até atingir a distância suborbital. Estes voos espaciais, de ida e volta, sem circularem à volta da terra, incluem 5 minutos de “gravidade zero” e o tempo total da viagem, desde a descolagem do jacto até à aterragem da nave, demorarão à volta de duas horas e trinta minutos. Até agora, já estão inscritas mais de 250 pessoas nestas viagens e a Virgin Galactic espera que, no primeiro ano, sejam transportadas cerca de 500 pessoas, o que corresponde, aproximadamente, ao número de pessoas que foram enviadas ao espaço, desde que, em 12 de Abril de 1961, o cosmonauta russo Yuri Gagarin (1934-1968), se tornou o primeiro homem a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok I. O custo, por pessoa, é de duzentos mil dólares, o que corresponde a 127 mil euros. De novo com os pés na terra, estas e outras notícias dão-nos a dimensão dos contrastes e das desigualdades que persistem neste nosso planeta azul, onde milhares de pessoas têm que percorrer, a pé e diariamente, dezenas de quilómetros para irem buscar alguns litros de água para a sua alimentação, situação em que a África é o exemplo mais gritante. É certo que a investigação científica deve estar ao serviço do desenvolvimento integral do ser humano, sobretudo daqueles que mais sofrem e são vítimas de injustiças. São estes que não têm como prioridade de vida andarem pelo espaço, mas apenas querem ter a possibilidade – em regra, negada – de poderem ser felizes na Terra, para, a partir dela, contemplarem a beleza do Universo e do seu Criador. Isto lhes basta!
Vítor Amorim

quinta-feira, 31 de julho de 2008

GAFANHA DA NAZARÉ: Desporto

CONTRIBUTOS PARA A HISTÓRIA DO FUTEBOL

Em finais da década de 40 e início da década de 50, existiram três clubes de futebol não federado, na Gafanha da Nazaré e um na Gafanha da Encarnação. Mais tarde, já em meados da década de 50, surgiu na Cale da Vila implementado por um grupo de estudantes, o “INDEPENDIENTE”, que pretendia ser uma réplica da Académica de Coimbra. Também era de estudantes e também equipava todo de negro. Não sei qual dos três clubes seria o mais antigo, já que eu era ainda muito criança, mas sei que havia na altura uma grande rivalidade entre eles e também com o “Estrela da Gafanha da Encarnação”. Outros tempos… os mesmos sentimentos, as mesmas paixões pelo futebol!...

Armando Cravo

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NOTA: Agradeço ao meu amigo Armando Cravo a disponibilidade com que acedeu ao convite para colaborar neste meu blogue, com o único objectivo de nos ajudar a reviver tempos idos. É com estes contributos que é possível deixar aos vindouros as marcas indeléveis do nosso passado, de que tanto nos orgulhamos. Assim outros se juntem a nós…
FM

A velha Guarita

A velha Guarita

Há dias referi, neste meu blogue,  a réplica da Guarita que fica enquadrada pelo arranjo urbanístico do Jardim Oudinot. E hoje, ao manusear fotografias antigas, que as tenho por aqui, dei com uma foto da velha Guarita, julgo que na sua localização original. Velha e abandonada, diz-se que serviu de refúgio a um mendigo destes sítios, durante muito tempo. Seria um sem-abrigo dos tempos da minha meninice. Aqui fica para recordação dos que ainda alimentam recordações, boas ou menos boas, doutros tempos. Dos tempo em que, muitos gafanhões (mais gafanhoas e filhotes), à volta da Guarita, apanhavam recebolo para alimento dos suínos.

FM