sexta-feira, 4 de abril de 2008

BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 3

A RTP transmitiu, ontem, uma reportagem sobre as comemorações da abertura da Barra de Aveiro, ocorrida em 3 de Abril de 1808.

BISPOS PORTUGUESES DIRIGEM-SE AOS ALUNOS, PAIS E PROFESSORES


Aos alunos, os Bispos querem sublinhar quão importante é o seu esforço e dedicação ao estudo, num tempo de profundas mutações e incertezas, que requer das novas gerações sólidos conhecimentos de base, busca do sentido da vida, ambiente de disciplina, espírito crítico e criativo e activa participação cívica;
Aos pais, querem manifestar apreço pelo amor com que se dedicam à educação dos seus filhos, que hoje requer um acompanhamento mais próximo num contexto em que sobejam problemas e dilemas e faltam formação adequada e partilha de soluções;
Quanto aos professores, reconhecendo a complexidade crescente em que exercem a sua missão e a sua autoridade profissional, os Bispos desejam partilhar uma palavra de estímulo e de confiança, cientes do quanto já se faz bem feito e com bons resultados, tanto em escolas estatais como em escolas particulares. A concepção de educação acima enunciada requer dos professores um empenho redobrado na vocação que são chamados a desempenhar com rigor e qualidade, vocação esta que deve ser reconhecida e incentivada por toda a sociedade. Só num clima de confiança e de exigência mútuas e de esperança é possível melhorar a educação.

Fonte: Ecclesia

BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO – 2

Ana Paula Vitorino e Inês Amorim



Um livro de Inês Amorim

“PORTO DE AVEIRO: Entre a Terra e o Mar”

O primeiro acto das cerimónias comemorativas do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro decorreu na antiga Capitania, em Aveiro, com o lançamento do livro de Inês Amorim, “PORTO DE AVEIRO: Entre a Terra e o Mar”. Trata-se de uma obra de luxo, pelo conteúdo e pela edição, que terá de fazer parte de qualquer estante de quantos prezam a nossa cultura, a nossa terra e as nossas gentes. Veloso Gomes, professor universitário, disse na apresentação, entre muitas outras considerações técnicas e científicas, que esta obra “é um bom livro para nos afastar das preocupações do dia-a-dia”. Mostra-nos um património riquíssimo e estimula o interesse por estes temas, sublinhou.
Recordou, com evidente oportunidade, a ideia de Luís Gomes de Carvalho (o homem e o técnico que mais contribuiu para concretizar o sonho de abrir uma barra que lavasse a nossa laguna, ao tempo, e durante muito tempo, cheia de águas podres) de que era “preciso construir um dique à moda da Europa". Já então se sonhava com o projecto de pertencermos, de direito e de cultura, de técnica e de progresso, à Europa.
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, depois de recordar que Aveiro, Ílhavo e Gafanhas ganharam "uma fantástica Ria em sorte”, e “homens com vontade indómita a abraçar o Mar vizinho”, lembrou uma frase que ouviu – O Porto de Aveiro é fruto desse abraço entre o Sal e o Mel –, “em que o Sal simbolizará, aqui, a panóplia de entraves com que se depararam (…), e “O Mel significará enxugamento de maleitas, bem-estar, progresso, qualidade de vida…”
Ainda não li, como é compreensível, este livro de Inês Amorim, a autora que todos elogiaram pelo trabalho desenvolvido, com cuidado e rigor científico. Dele falarei, obrigatoriamente, quando bem mastigar e deglutir este trabalho que nos mostra, assim creio, os desafios que se puseram a quantos, há dois séculos e até antes, sentiram a necessidade de abrir uma barra, que desse vida de qualidade garantida, de uma vez por todas, à laguna aveirense, deixando entrar e sair navios, numa contribuição indesmentível para o progresso destas terras de Aveiro, Ílhavo e Gafanhas, sobretudo.

Fernando Martins

BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 1

Antiga Capitania: Aqui se iniciaram as celebrações do dia 3 de Abril

O dia de ontem foi de muitas emoções. O ter participado nas cerimónias oficiais do BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO, ouvindo especialistas na matéria, o administrador da APA (Administração do Porto de Aveiro), autarcas e membros do Governo, mas vendo e convivendo, também, com amigos, ligados, de alguma forma, às coisas do mar e da ria, despertaram em mim muitas emoções. No fundo, saí das comemorações, dignamente vividas por toda a gente, penso eu, cansado, mas reconfortado pelo prazer do que vi, ouvi e senti.
Para não postar aqui um texto demasiado pesado, pelo número de caracteres e pelas diversas referências sempre importantes, tenciono, durante o dia e provavelmente ao longo de vários dias, repartir, por textos mais curtos, o que me ocorrer sobre esta efeméride, de incalculável importância para toda a região e para o País. Espero, naturalmente, que venham achegas dos meus leitores. Se vierem, como espero, serão preciosos contributos para o conhecimento que todos buscamos.

Fernando Matins

A PALAVRA E O TESTEMUNHO

Se é irrefutável que, no mundo contemporâneo, nunca se disseram tantas palavras – escritas ou não – como hoje, não é um dado adquirido, nem seguro, que no seu centro e atenção esteja a dignidade do homem, nem que estas, no geral, estejam para o servir a desenvolver-se e a crescer, integralmente, enquanto pessoa e cidadão.
Poderão alguns pensar que escrever na Comunicação Social, escrita ou falada, ou, como é o caso, num blogue, é um acto para alguns privilegiados ou apenas destinado a predestinados – uma espécie de sábios da pós-modernidade – que sabem, vá lá saber-se porquê, de tudo um pouco.
Confesso que sempre fui muito céptico relativamente às palavras, ditas ou escritas, pois elas próprias podem enganar, manipular, confundir ou induzir em erro não só quem as lê, mas, também, quem as redige ou profere.
Madre Teresa de Calcutá dizia que “todas as palavras são inúteis se não vierem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão".
Também alguém, cujo nome, de momento, não me recordo, dizia que “a palavra tem que ser o espelho da alma: tal homem tal palavra".
E se isto de escrever ou não escrever, dizer ou não dizer já não fosse um assunto sério e delicado, vou verificando que há uma tendência para reduzir as realidades concretas e reais das pessoas a palavras (já agora, também a números) com roupagens conceptuais e intelectuais.
Se é bom, e necessário, que se fale e escreva sobre ecologia, religião, economia, abusos sexuais das crianças, sucesso ou insucesso escolar e de tudo aquilo a que ao homem, diz respeito, não deixa de ser perigoso que estes assuntos sejam transformados em conceitos intelectualizantes, só ao alcance de poucos, que, não sei porquê, põem-se logo a dar opiniões, sugestões, a teorizar, tantas vezes desligados das realidades de que falam.
Criam-se comissões, fazem-se assembleias, simpósios, pedem-se relatórios, chamam-se peritos, mas, na realidade, na vida real, os problemas continuam presentes, sem soluções à vista, e tudo se arrasta de gabinete em gabinete ou de assinatura em assinatura.
Enquanto cristão, se pudesse, gostava de perguntar a Cristo, porque é que Ele nunca escreveu durante a Sua missão na terra, excepto no episódio da mulher adúltera, em que escreveu, não se sabe o quê, com o dedo no chão (cf. Jo 8,1-11).
Mas, mesmo neste episódio evangélico, este gesto da escrita de Jesus está inserido num acto de libertação, neste caso de uma mulher adúltera, que os escribas e fariseus queriam delapidar, até à morte, de acordo com a Lei de Moisés.
Terá Jesus, neste seu gesto singular, querido dizer-nos que, para além das circunstâncias e das realidades do tempo e do espaço a palavra, neste caso a palavra escrita, deve, acima de tudo, ter uma acção libertadora?
Em verdade e em rigor, não sei qual a Sua intenção. Sei, contudo, que a “caneta” e o “papel” de Cristo foram o Seu testemunho. Um testemunho que, ía ao encontro da vida real e autêntica dos homens de todos os tempos e da sua salvação. Por isso, e por nós, ofereceu a Sua vida!
Recordo as palavras de Paulo VI, no ano de 1975: “O homem contemporâneo escuta com melhor vontade as testemunhas que os mestres, ou, então, se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas” (cf. E.N. 41).
As palavras podem e devem ser pérolas valiosas, sempre que, quem as escreve ou as solta dos seus lábios, as souber fazer exemplo de vida para si próprio.
Agora que termino estas palavras de partilha, sinto que elas me inquietam e incomodam.

Vítor Amorim

Exposição no Museu Marítimo de Ílhavo

A propósito do texto que publiquei ontem sobre a exposição que vai ser inaugurada amanhã, sábado, pelas 17 horas, no Museu Marítimo de Ílhavo, recebi, do meu assíduo leitor João Marçal, o seguinte comentário, que está anexo à notícia que dei. Dada a sua importância, para aqui o transportei, na certeza de que vai ser mais lido, enriquecendo, sobremaneira, quem gosta destas coisas do mar, dos navios e da nossa gente.
FM
Esta agulha magnética pertenceu ao NTM "Creoula" e o seu destino era a sucata quando o navio foi remodelado para as actuais funções. Numa visita que fez ao estaleiro o Cap. Marques da Silva viu-a entre outras peças numa lixeira e aproximou-se como que para lhe dizer um último adeus, depois de algumas viagens em que esta o orientou no mar. Alguém o observou de longe e veio-lhe perguntar se a queria. Transportaram-lha para casa, ele recuperou-a e hoje é uma bonita peça de museu e capa do convite para a exposição dos seus trabalhos relacionados com o tema da vida que abraçou: a Pesca do Bacalhau.
JM

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Na Linha Da Utopia


À Janela

1. O mundo corre depressa, demais, sem tempo para saborear os momentos, os instantes, os pormenores, ávida. É a nova lei da sobrevivência. A lógica da quantidade invade todos os terrenos que precisam respirar “sentido”, horizonte, para “ser” qualidade. Vivemos muito do tempo em “janelas” de comunicações informáticas, nas novas tecnologias que nos vão (tele)comandando. Um bem extraordinário, mas mais um desafio a saber conviver quanto baste com elas para haver tempo(s) de convivência com aqueles que são a razão de ser da vida, as pessoas... Para não nos deixarmos “afogar” nas “coisas” utilitárias, o autodomínio e a distância crítica serão, hoje, uma alavanca decisiva em ordem a preservar a humanidade da Humanidade.
2. Um dia destes, na nossa cidade, no momento em que o sinal vermelho obriga a parar, reparo num rosto de uma pessoa, de seus 70-80 anos que estava à janela de uma casa. O dia estava de um sol que brilhava, iluminando as ruas e as relações das pessoas. O rosto dessa pessoa idosa, que parecia estar em pé com muleta, era como quem, procurando fugir daquela solidão que “mata”, anseia por uma réstia de luminosidade que seja o sentir a vida da cidade. O semáforo passou a verde, tem de se acelerar, senão uma buzinadela faz assustar os transeuntes do passeio. Uma última olhadela nessa pessoa e, até sempre. Quantas janelas falam solidão pelo olhar de quem ela é o único fio de contacto com a cidade dos vivos! Quantas janelas, do lado de dentro, gritam um silêncio perturbador da inquietação do “não há tempo” para amar a vida dos que nos deram a vida?!...
3. O único remédio parece ser mesmo “remediar”. Os modelos de sociedade, de quando em quando com impulsos que cortam o resto de tempo para conviver, caminham na ordem do pragmatismo alucinante. Este, muitas vezes, dependendo do património de valores, é inimigo da “companhia”, da sensibilidade, do tempo para estarmos mais uns com os outros. Mas também, noutras circunstâncias, quando esse tempo sobra não existe um “coração” afável que saiba cuidar do essencial. Este é o tempo das opções com sentido de humanidade. Quanto mais ampararmos mais seremos amparados... Se não cuidarmos dessa árvores da vida, com afecto, amor e presença, também é essa janela que nos (des)espera. Tem de haver tempo…para que o sol de todos os dias possa entrar por essas janelas de um coração humano!

Alexandre Cruz

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