Dramas em Lisboa. Foto de o SOL
A comunicação social tem dado conta, hoje, dos dramas provocados por chuvas torrenciais, em Lisboa e noutras regiões do País. Ainda há dias se dizia que Portugal estava a viver uma seca preocupante, mas logo a seguir as chuvas se apresentaram com uma carrada de dramas. E o mais doloroso é sabermos que nunca se aprende de uns anos para outros. Em Lisboa e arredores, mas também noutras zonas.
O arquitecto Ribeiro Teles e diversas organizações ambientalistas bem alertam para a necessidade urgente de recuperar toda a circulação de água com base natural, não construindo sobre leitos de ribeiros e rios, mantendo limpos os canais de escoamento de águas pluviais e outras, mas a verdade é que os responsáveis fazem ouvidos de mercador. Uma chuvada mais forte e aí temos inundações com prejuízos incalculáveis para todos os moradores nas zonas alagadas.
Estava a ouvir estas notícias e logo me lembrei do que acontece na Gafanha da Nazaré. Sem alarmismos, julgo que é preciso pensar no que poderá acontecer-nos, se chover muito, de repente. A Gafanha da Nazaré é atravessada por diversas valas, a que antigamente chamavam valas-mestras. Quando chovia, eram autênticos ribeiros que cruzavam a nossa terra, às vezes com violência. Com estradas e ruas, mais prédios e casas, algumas dessas valas nem se vêem. Foram substituídas por manilhas, por onde é suposto correrem as águas, e por cima delas há diversas edificações. Não sei se há possibilidades de as limpar, se estão todas operacionais, se substituem, com vantagens, as valas a céu aberto. Essas valas estavam ligadas, naturalmente, à ria. Quando a maré estava alta, as águas das chuvas alagavam tudo. E aí se mantinham até que a maré baixasse, persistindo, no entanto, durante algum tempo, nos quintais e zonas mais baixas.
Penso que estes dramas nos devem fazer pensar um pouco. Aqui fica a sugestão de se reflectir sobre o assunto, antes que seja tarde.
FM
A comunicação social tem dado conta, hoje, dos dramas provocados por chuvas torrenciais, em Lisboa e noutras regiões do País. Ainda há dias se dizia que Portugal estava a viver uma seca preocupante, mas logo a seguir as chuvas se apresentaram com uma carrada de dramas. E o mais doloroso é sabermos que nunca se aprende de uns anos para outros. Em Lisboa e arredores, mas também noutras zonas.
O arquitecto Ribeiro Teles e diversas organizações ambientalistas bem alertam para a necessidade urgente de recuperar toda a circulação de água com base natural, não construindo sobre leitos de ribeiros e rios, mantendo limpos os canais de escoamento de águas pluviais e outras, mas a verdade é que os responsáveis fazem ouvidos de mercador. Uma chuvada mais forte e aí temos inundações com prejuízos incalculáveis para todos os moradores nas zonas alagadas.
Estava a ouvir estas notícias e logo me lembrei do que acontece na Gafanha da Nazaré. Sem alarmismos, julgo que é preciso pensar no que poderá acontecer-nos, se chover muito, de repente. A Gafanha da Nazaré é atravessada por diversas valas, a que antigamente chamavam valas-mestras. Quando chovia, eram autênticos ribeiros que cruzavam a nossa terra, às vezes com violência. Com estradas e ruas, mais prédios e casas, algumas dessas valas nem se vêem. Foram substituídas por manilhas, por onde é suposto correrem as águas, e por cima delas há diversas edificações. Não sei se há possibilidades de as limpar, se estão todas operacionais, se substituem, com vantagens, as valas a céu aberto. Essas valas estavam ligadas, naturalmente, à ria. Quando a maré estava alta, as águas das chuvas alagavam tudo. E aí se mantinham até que a maré baixasse, persistindo, no entanto, durante algum tempo, nos quintais e zonas mais baixas.
Penso que estes dramas nos devem fazer pensar um pouco. Aqui fica a sugestão de se reflectir sobre o assunto, antes que seja tarde.
FM