terça-feira, 12 de junho de 2007

Ancoradoiro à antiga


ASSIM É QUE ESTÁ BEM...



Há dias, quando critiquei, para um amigo, o aspecto desta marina improvisada pelos pescadores, no local onde terminava a antiga ponte de madeira que ligava o Forte à Barra, logo ele adiantou, com alguma razão, por entre as minhas gargalhadas, mais palavra, menos palavra: Assim é que está bem; no dia em que fizerem uma moderna, eles terão de pagar o sítio da amarração das bateiras; como está, é de graça.
Tem razão o meu amigo. O povo, com os seus improvisos, lá se vai desenrascando sem mais gastos… A não ser que melhorassem os ancoradoiros, sem mais despesas para os pescadores.

Um livro de Gonçalo Cadilhe

Uma viagem épica
por um continente impressionante





ÁFRICA ACIMA


Acabei de ler, há dias, África Acima, um livro que recolhe crónicas semanais que Gonçalo Cadilhe publicou no EXPRESSO durante vários meses. É, no fundo, um relato de uma viagem de oito meses em que o jornalista percorreu 27 mil quilómetros através de África, viajando desde o Cabo da Boa Esperança, no Sul, até ao Estreito de Gibraltar, no Norte.
Confirmo o que reforça o título na capa. Trata-se, de facto, de “uma viagem épica por um continente impressionante”, com o viajante e aventureiro, o figueirense Gonçalo Cadilhe, a descobrir, com outros olhares, África do Sul e Namíbia, Botsuana e Zimbabué, Zâmbia e Angola, República do Congo e Gabão, Camarões e Nigéria, Níger e Mali, Mauritânia e Marrocos.
Acompanhei, com muito gosto, o autor, que antes havia escrito Planisfério Pessoal e A Lua Pode Esperar, na descoberta de paisagens únicas, no contacto com outros povos e outras civilizações, no encontro com amigos e desconhecidos, na contemplação dos mistérios africanos, nos diálogos com gente prestável e com gente corrupta, nas deslocações por estradas desfeitas e por caminhos de terra batida. Sempre por terra, com os pés bem assentes no chão. Nunca de avião, que “voar sobre África não é viajar por África”, realça o meu cicerone, nesta viagem em que nos convida a imitá-lo, um dia… se pudermos criar em nós este prazer de conhecer outras terra e outras gentes, ao vivo.
A pé ou de moto, de táxi ou autocarro, de camião, de barco e de comboio, Gonçalo Cadilhe ensinou-me a conversar com pessoas estranhas e hostis, cordatas e disponíveis, colaborantes e amigas, honestas ou desonestas, abertas ou fechadas. Recordou-me que há sempre um português em qualquer esquina, um amigo em cada canto, um gesto de simpatia onde menos se espera. Mostrou-me muita riqueza natural e pobreza extrema por todos os lados, com atrasos ancestrais e desafiarem-nos à cooperação com os africanos.
A natureza que o apaixonou também me apaixonou. E a sua visão do mundo leva-me a pensar sobre quanto e como eu poderia ser diferente, no modo de contemplar e ajudar, mesmo de longe, a humanidade sofredora daquele recanto imenso ainda à nossa espera.
Diz o autor: “Cada vez me revolta mais a existência de um jardim zoológico. São várias as violações cometidas sobre os animais, não percebo com que justificação. Para as crianças poderem passar um domingo diferente? Para poderem ver ao vivo os bichos selvagens? Não justifica a existência dessa cruel instituição que é o equivalente na natureza à prisão perpétua nas sociedades humanas, com a diferença de que os animais do zoológico não cometeram qualquer crime.”
E acrescenta: “Não falemos então dos circos de animais. Se o zoo é a prisão perpétua, o circo é o desterro com trabalhos forçados.”
Se puderem, ou quando puderem, leiam África Acima de Gonçalo Cadilhe. Será, sem dúvida, como foi para mim, uma viagem fascinante.

Fernando Martins

Um artigo de Alexandre Cruz

Que modelo de desenvolvimento?
1. Para os chamados países desenvolvidos, para os países em processo de estruturação do seu desenvolvimento, a questão sobre o modelo de vida a seguir apresenta-se cada vez mais como a questão decisiva. Sendo verdade que muitas forças (umas às claras outras obscuras) existem que condicionam os caminhos de desenvolvimento saudável e justo, tanto lá longe como cá perto, todavia, a questão fundamental do futuro das sociedades não se pode desnortear na indiferença reinante, antes terá de ser assumida por todos como reflexão transversal. Aliás, a própria indiferença generalizada convém às forças obscuras que assim melhor controlam as suas vontades unilaterais e muitas vezes menos servidoras de TODOS, porque menos auscultadoras da realidade real. Democracia, cada vez mais, terá de ser sinónimo de participação de TODOS … quando não, deixa de o ser transformando-se em oligarquia (seja política seja económica). Naturalmente, neste processo de construção comum, as elites pensantes, às claras, assumirão um papel relevante de liderança do debate… 2. Um enorme perigo atravessa os processos de desenvolvimento das sociedades: por impossibilidade de acesso ou por distracção individualista, o alienar-se da vida social do bem comum e só aparecer na hora de apagar o fogo. Há países em vias de desenvolvimento onde ainda é impossível o aceder democrático às questões fundamentais de todos nessa sociedade em embrião; há países (tipicamente ocidentais) que se têm esquecido de alimentar a liberdade participada, o que vai gerando uma certa anemia social permiável ao controle social de uns pequenos grupos na sombra, que terão tanta mais força quanto mais a indiferença avançar. Que sensibilidade para TODOS (re)pensarmos o modelo de desenvolvimento que estamos a construir? Onde estão os lugares, dos formais aos informais, para estas questões virem à ribalta e serem plataforma de diálogo, encontro, perspectiva de um futuro comum para TODOS e CADA UM? 3. Nos últimos anos tem crescido a noção e necessidade de uma cidadania assumida na vida cívica diária. Certamente que nesta cidadania pretendida não está inscrita a limitada visão provinda da Revolução Francesa (1789), quando nos direitos do homem e do cidadão não havia ainda lugar para a dignidade do ser humano. O regresso do discurso das cidadanias – espelhado em tantos movimentos cívicos - certamente quererá despertar um adormecimento generalizado naquilo que deverão ser as preocupações de TODOS, não só no cumprimento dos direitos e deveres (como é típico da cidadania) mas numa abertura disponível para a construção social ética e dignificante (como sabemos a lei – pedagógica - não pode ser o centro de tudo, até porque nem tudo o que é legal é ética e dignamente correcto). Nas nossas sociedades, viveremos ainda (ou já) numa mentalidade generalizada em que a preocupação das coisas de cada um é o centro de tudo? E a preocupação comunitária pelo bem de TODOS? Sem esta raiz a comunidade desaparece e a democracia seca… 4. A questão do modelo de desenvolvimento (?) não pode ser lateral, hoje, a todos os processos sociais, da formação/educação à política/gestão económica. O planeta que nos pede que o salvemos ecologicamente propõe-nos que nos salvemos a nós próprios numa abertura humana, sensível e solidária, capaz de reflectir abertamente para redefinir o modelo em que nos temos construído. À desigualdade social que cresce, geradora de profundos desequilíbrios que alastram, torna-se imperioso propor paradigmas de um estilo de vida que não assente no consumo do “ter” mas que revalorize bem mais o “ser”. Neste contexto, em tempos de globalização diária, uma obra de referência de Amartya Sen (prémio nobel da economia 1998), «O Desenvolvimento como Liberdade» (2003, Gradiva), propõe-nos a reflexão sobre o essencial: terá de ser a Liberdade o eixo que determina o desenvolvimento humano e não os euros, os dólares ou as menos claras vontades políticas unilaterais. Que também nas nossas sociedades a liberdade (empenhada por isso responsável no debate, na reflexão para decisões comunitárias) seja o caminho do aprofundamento da nossa própria democracia. Que modelo de desenvolvimento? Estamos disponíveis para mudar a bem de todos? E quem, no panorama mais elevado, nos dá esse generoso exemplo congregador?

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Dia de Portugal

QUANDO É QUE FIGURAS HUMILDES
TAMBÉM SÃO CONDECORADAS?
O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi celebrado ontem, com a já conhecida indiferença do nosso povo. Poucos são os que, neste dia, se debruçam sobre a importância destas comemorações, não obstante o Estado, através das suas figuras mais representativas, as promoverem com empenho. O povo, segundo se sabe, olha mais para o dia de descanso, em si, do que para a festa de que é suposto estar-lhe associada. É assim, aliás, com a grande maioria dos feriados nacionais e municipais. Com os dias santos, no entanto, há a componente religiosa e cultual, que ainda vai mobilizando os crentes mais fervorosos. No dia 10 de Junho, o Presidente da República costuma, respeitando a tradição, condecorar algumas personalidades que se distinguiram em várias campos da vida nacional. Umas são bem conhecidas, outras nem tanto. Sentimos sempre que falta por ali alguém que, a nosso ver, merecia a honra da distinção; estranhamos a presença de outros tantos. Este ano foi condecorado o Bispo Emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, pessoa bem conhecida de todos os portugueses, pela forma voluntariosa como ao longo de anos defendeu os interesses dos pobres, dos humildes, dos trabalhadores mais desfavorecidos. Mostrou-se honrado com a condecoração, mas logo acrescentou não ter perdido ainda a esperança de ver, um dia, condecorados “um homem ou mulher anónimos”. Daqueles que, nas nossas comunidades, fazem muito mais do que algumas figuras públicas, digo eu. Fernando Martins

domingo, 10 de junho de 2007

Outras informações, na comunicação social

ARTE E CIÊNCIA, NO PÚBLICO
No segundo caderno do PÚBLICO, P2, há, diariamente, outras informações, para além das habituais notícias. Pequenos textos, é certo, que dizem muito. Logo na página 2, na primeira coluna, podemos ler um qualquer tema, sempre interessante, sobre o nosso património artístico, valiosíssimo, a que normalmente não temos acesso. Muitos de nós, quando viajamos, raramente procuramos os museus, que os há por toda a parte, felizmente. Com estes textos, pode ser que nos habituemos a registá-los, para os vermos, ao vivo, quando passarmos pelas povoações que os acolhem. No PÚBLICO de hoje, por exemplo, podemos ficar a saber que o Busto de Santa Catarina de Alexandria integrava a antiga banqueta, constituída por seis bustos de santos, igual número de tocheiros e um crucifixo, possuindo ainda o museu o de Santo António. O busto de Santa Catarina, da primeira metade do século XVIII, pode ser apreciado no Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra. Na página 3 está também, todos os dias, um pequeno escrito de divulgação científica. Desta feita, a jornalista Ana Gerschenfeld revela-nos que, a partir de estudos elaborados no âmbito da ONU, “um batalhão de peritos concluiu que, devido a uma combinação de alterações climáticas e de destruição dos habitats, a sobrevivência de 400 a 900 espécies de aves vai ficar seriamente ameaçada nas próximas décadas”.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 27


A LARANJEIRA
DE SANTA ISABEL



Caríssima/o:


Encontrei esta lenda na sala de aula do professor Saturnino, nas Práticas que faziam parte curricular do Curso do Magistério; após as orientações teóricas dos pedagogos e mestres da Didáctica, íamos para as escolas primárias onde professores devidamente credenciados nos orientavam na leccionação (planos, preparação de material, contacto com os alunos, perfil psicológico e ... a sua maneira de ser e de estar). Creio que muitos de nós seremos capazes de recitar de memória esta saborosa poesia!


«Depois da morte del-rei D. Dinis, sua esposa D. Isabel resolveu ir em peregrinação a Santiago de Compostela. Já o povo lhe chamava Rainha Santa, e acudia aos lugares por onde ela passava, a implorar a sua caridade.
Quando seguia pela estrada de Coimbra ao Porto, entrou D. Isabel numa casa que servia de estalagem, a descansar das fadigas da jornada. Estava lá uma criança cega de nascença, e bastou que a Santa Rainha lhe pusesse a mão na cabeça para que os olhos se lhe abrissem à luz do Sol.
- Real Senhora, como vos hei-de agradecer tamanho milagre? - perguntou a mãe da criancinha.
- Está muito calor! - disse D. Isabel. - Dá-me uma laranja do teu quintal.
Grande foi a confusão da mulher, porque só tinha laranjas azedas; mas, para não desobedecer à Santa, correu a buscá-las.
Ao comer uma, D. Isabel deixou cair no chão uma semente, e desta nasceu uma laranjeira que dava laranjas doces, cada uma das quais trazia junto ao pé as cinco quinas das armas de Portugal.
Nessa terra, chamada Arrifana de Santa Maria, nunca mais se puderam esquecer os milagres da Rainha. A árvore secou há muito; mas toda a gente ainda fala na laranjeira de Santa Isabel.»
[Livro de Leitura da 3.ª Classe, 4.ª edição, 1958, Lello Editores, pg. 54]

Ao recordar os dias tórridos que vivi, calcorreando as calçadas de Coimbra, acode-me esta lenda e vem-me à boca o sumo das laranjas que, ainda crianças, ali no nosso canto, nos vendiam como “laranjas de Mira”. Com este sabor azedo fácil me é imaginar a aflição e a confusão da boa mulher!
E estou convencido que qualquer um de nós gostaria de ir por um olho para fazer uma enxertia de tão maravilhosa laranjeira...
Afinal há lendas que até nos maravilham com o bom e o belo!


Manuel

Um artigo de Anselmo Borges, no DN


REZAR PARA QUÊ?
REPENSAR A ORAÇÃO
DE PETIÇÃO




Não há palavras, diante de pais em choro pela perda de um filho: "Tanto pedimos a Deus que nos salvasse o nosso filho, e ele não nos ouviu!..."
Uma vez, uma senhora ainda jovem, muito doce, a quem a mãe morrera seca com o sofrimento, atirou-me: "Sabe? Às vezes penso que Deus não pode ajudar a todos. São tantos a pedir... Coitadinho!..."
É verdade: Deus não pode ouvir as orações todas nem satisfazer todos os pedidos.
O teólogo Andrés Torres Queiruga disse-o de modo chocante, quase brutal, mas, para o crente reflexivo, verdadeiro. Tomemos como exemplo esta oração: "Para que as crianças de África não morram de fome, oremos ao Senhor." "Objectivamente, uma petição deste tipo implica o seguinte: 1. que nós somos bons e tentamos convencer Deus a sê-lo também; 2. que Deus está passivo enquanto o não convencermos, se formos capazes; 3. que, se, no domingo seguinte, as crianças africanas continuarem a morrer de fome, a consequência lógica é que Deus não nos ouviu nem teve piedade; 4. que Deus, se quisesse, podia solucionar o problema da fome, mas, por um motivo qualquer, não quer fazê-lo." Conclui: "Sem pretendê-lo conscientemente, mas presente na objectividade do que dizemos, estamos a projectar uma imagem monstruosa de Deus: não só ferimos a ternura infinita do seu amor sempre disposto a salvar como, além disso, acabamos por dizer implicitamente algo que não nos atreveríamos a dizer do mais canalha dos humanos."
Quando se reflecte, percebe-se claramente que a chamada oração de petição exige ser repensada. Deus, porque é Força criadora infinita, não intervém de fora, e quem acredita que Deus é Amor não pode estar a implorar-lhe que tenha piedade. Fazê-lo é contradizer-se.
Compreende-se - isso sim - que o crente, na sua dor e frente ao horror do mundo, ore, fazendo perguntas e gritando com Deus. Job, sentindo-se inocente, queria levar Deus a um tribunal que julgasse com independência. Está na Bíblia! Jesus rezou na cruz: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?" E, como sabia o teólogo protestante Dietrich Bonhoeffer, executado pelo nazismo, o crente terá cada vez mais de aprender a "viver diante de Deus e com Deus sem Deus".
Não há Homem religioso que não reze. Mas, como diz o Evangelho, é preciso pedir o que a maior parte das vezes se não quer pedir: o Espírito Santo e a conversão. Na verdade, não se trata de converter Deus à vontade humana e aos seus caprichos, ao seu orgulho e vaidade, à sua avareza e ganância, mas de o Homem se converter ao que Deus quer: simplicidade, capacidade de partilha, humildade, paciência e todas aquelas virtudes que já não estão muito em uso, mas tornam o Homem humano e trazem paz.
Quem não deseja ardentemente estar com o Amor? Rezar é marcar encontro com Deus, Anti-mal e Fundamento de todo o ser - Deus é Presença intimíssima e infinitamente activa em todo o real. Nesse encontro, o Homem faz então a experiência da religação à Fonte criadora e dinamizadora de tudo, reconcilia-se com a finitude e, depois de ter descido ao mais profundo, volta ao quotidiano da vida com esperança e serenidade, aquela serenidade de que fala Santa Teresa de Ávila: "Nada te perturbe. Nada te espante. Tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem tem Deus nada lhe falta. Só Deus basta."
No entanto, a serenidade não significa passividade nem resignação. Pelo contrário, quem foi ao encontro do Deus que, como diz o Evangelho, mora no oculto, "identifica-se" com ele e com o seu amor e entrega-se ao cuidado da sua obra, a começar por quem mais precisa: o pobre, o escarnecido, o humilhado, o doente, o chicoteado, o velho, o deficiente, qualquer um que sofre. Afinal, é mesmo possível, por exemplo, nós acabarmos com a fome em África!
O Evangelho diz que Deus sabe do que os seres humanos precisam, antes de lho pedirem. Por isso, previne contra o longo palavreado vão de quem reza. Manda é o silêncio e a paz interior, para que ele possa entrar: "Tu, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai."

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