sexta-feira, 16 de março de 2007

Porto de Aveiro

Trabalho fotográfico de Dinis Alves
(Clique na foto para a ampliar)


PORTO DE AVEIRO,
UM PORTO COM HISTÓRIA
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O Porto de Aveiro é, realmente, um porto com história. Digno, por isso, de ser mais conhecido e mais apreciado. A sua história está cheia de pessoas que fizeram dele, de há dois séculos para cá, pelo menos, um porto polivalente e dinâmico, e, também, com capacidade de intervenção notória, a nível económico e social. O futuro, disso ninguém duvida, pertence-lhe.

Ílhavo: Concurso de Fotografia



Olhos Sobre o Mar
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No seguimento do grande sucesso obtido com a realização das primeiras edições do Concurso de Fotografia "Olhos sobre o Mar", quer ao nível da quantidade quer ao nível da qualidade dos trabalhos recebidos, a Câmara Municipal de Ílhavo decidiu lançar recentemente a quarta edição deste concurso
Este ano, e mais uma vez, o Concurso de Fotografia conta com o apoio do Centro Português de Fotografia/Ministério da Cultura, do Diário de Aveiro e da revista FotoPlus.
Tal como tem acontecido, o concurso será de âmbito nacional, nas categorias cor e preto e branco, decorrendo até meados de Junho. A entrega dos prémios acontecerá em Agosto, mês em que os 50 melhores trabalhos irão ficar expostos na Sala de Exposições Temporárias do Navio Museu Santo André.Mais informações em www.cm-ilhavo.pt, na própria Câmara Municipal, através do telefone 234 329 602 ou no e-mail geral@cm-ilhavo.pt.

"O CONTADOR DE HISTÓRIAS"

Aveiro, Salão Cultural, Domingo
OFICINA PARA
CONTADORES DE HISTÓRIAS
No dia 18, domingo, às 10 horas, no Salão Cultural, vai realizar-se a “Oficina de Sobrevivência para pais contadores de histórias” por “O Contador de Histórias”. A oficina pretende ser um espaço de diálogo e informação para aqueles que diariamente se vêem confrontados com a necessidade de contar histórias aos filhos.
Os interessados em participar podem efectuar a sua inscrição até dia 16 de Março, na Divisão de Acção Cultural, Casa Municipal da Cultura - Edifício Fernando Távora.
A oficina destina-se a pais e encarregados de educação, tem a duração de três horas e permite o máximo de 25 participantes.
De uma forma descontraída e sem o peso de uma formação propriamente dita, os participantes são convidados a falar das suas dúvidas e dos seus receios no que toca a este tipo de abordagem. É fornecida uma perspectiva histórica do papel dos contadores de histórias, são abordados os tipos de métodos e as diversas opções para cativar a atenção de quem ouve e são dados exemplos muito concretos de como certas histórias podem ser trabalhadas.
Os participantes podem ser convidados a trazer um livro de casa, de forma a ser trabalhado na sessão. Um aspecto significativo deste projecto é a forma informal como chega aos pais: as sessões são divertidas, os participantes são convidados a mudarem o seu ângulo de visão para se tornarem eles próprios receptores dos contos, entendendo assim de uma forma mais correcta como é que os seus filhos ouvem as histórias.
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Fonte: Site da CMA

União Europeia precisa de uma referência

Bispos alemães reforçam tradição cristã na construção da história europeia
“Europa: responsável perante Deus e perante os homens” é o título da declaração publicada hoje pela Conferência dos Bispos alemães, por ocasião do cinquentenário da assinatura do Tratado de Roma. Os bispos alemães convidam “a relembrar as origens do processo de integração europeu, para adoptar as disposições fundamentais e para reconhecer as tarefas essenciais da Europa”. O documento relembra a “experiência da guerra, a dominação da violência, a culpa”, assim como “a boa vontade para construir a paz” como pontos de partida no processo de unificação da Europa. “A pacificação e construção da paz era a força principal do processo europeu” e ainda é “uma das suas habilitações mais importantes”. “A Europa não é mais sinónimo de rivalidades históricas ou guerra, mas antes contributo para a paz e ajuda na prevenção dos conflitos sem o recurso a armas”, pode ler-se na declaração. “A União Europeia é a resposta à história trágica do continente”. Os Bispos alemães sublinham que “o princípio fundamental do ser humano” foi resumido “para uma maior ênfase aos direitos humanos, aos direitos de liberdade e aos fundamentais direitos sociais. Também aqui se reflecte a visão cristã do ser humano”.
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Leia mais na Ecclesia

quinta-feira, 15 de março de 2007



DOENÇA DA ESCOLA,
UM BECO SEM SAÍDA?

A semana que passou foi rica de informação sobre a debilidade das escolas e dos projectos educativos. Mas foi também de informações, de dentro e de fora, a mostrar a possibilidade de caminhos diversos, esperançosos, acessíveis e urgentes.
As crises são já tão normais e generalizadas, que se vai pensando que governar é, acima de tudo, gerir as crises. Na educação, na saúde, na justiça, na segurança social, nas finanças, parece assim acontecer. Se é isso governar, então cada vez teremos mais comprometido o futuro. Este não se constrói sem que, no presente, se faça um bom diagnóstico da situação e suas causas e se procurem medidas acertadas que levem a olhar para além da crise.
Tanto no diagnóstico como na procura de soluções há ajudas que não se podem desperdiçar e têm de ser olhadas sem preconceitos, segundo o seu valor objectivo e o empenhamento daqueles que as propõem. Neste campo, os que podem influenciar positivamente devem ser competentes, honestos e abertos. A comunicação social tem aqui um papel importante. A opinião pública, bem informada e formada, ajuda a criar ambiente favorável às medidas válidas, mesmo quando não agradam a alguns.
Esteve em Lisboa, na Gulbenkian, numa iniciativa da Embaixada dos EUA e das Fundações Calouste Gulbenkian e Luso-Americana, o senhor Jeb Bush, a quem chamam “o governador da educação” Veio falar dos caminhos do sucesso educativo na Florida, ante o abandono escolar e o mau aproveitamento dos alunos das escolas públicas, marcadas por “fracassos crónicos”. Deu indicação de que o seu projecto assentou numa cultura de “exigência de excelência”; na permissão de os pais, com base no cheque-ensino, escolherem a escola, pública ou privada, para os seus filhos, estimulando todas, por via de um confronto sadio, a melhorarem a sua acção; no apoio e estímulos privilegiados às diversas escolas, tendo em conta os seus resultados; na apreciação do valor dos professores, de harmonia com a sua prestação; na mudança da direcção da escola, quando objectivamente se verifica que ela não consegue criar condições de êxito educativo.
Houve contestação de alguns sectores e, como é óbvio, dos sindicatos. A verdade, porém, é que, perante os resultados obtidos, que logo chamaram a atenção, outros estados se inspiraram no projecto da Florida. Este estado, como era do conhecimento geral, estava nos piores lugares do país, a nível de resultados escolares. Em poucos anos viu-se a mudança e os seus alunos subiram ao nível dos melhores.
Como foi sublinhado por diversos críticos presentes, criteriosos e com reconhecida competência, o modelo pode constituir inspiração válida para o nosso governo e ajudar o Ministério da Educação, que todos os dias nos surpreende com novas medidas avulsas, a ir ao encontro de uma crise cada vez mais grave, que se manifesta no insucesso escolar, no abandono da escolaridade com índices preocupantes, na violência nas escolas, na indisciplina crescente, na desmotivação de muitos professores, no baixo nível cultural de quem termina os diversos ciclos e, por vezes, até o ensino superior.
Também na passada semana tivemos notícia do relatório do Conselho Nacional de Educação e das medidas propostas pelo mesmo, após uma alargada participação dos cidadãos.
Não falta gente a dar contributos válidos e a procurar que os problemas da educação não sejam cativos do poder e das lutas dos sindicatos. Muitos outros têm lugar e competência. Todos têm de ser ouvidos, porque o problema é só dos professores e dos seus direitos.. Com paixão ou sem ela, há que gritar a indignação do que se passa e, com esperança, dar as mãos para sair deste círculo asfixiante e vicioso.

Citação

"A poesia é uma resposta ao insuportável"
Lídia Jorge,
in "Visão" de hoje

Trabalho social em rede



Bispo de Aveiro
propõe fórum
para despertar alma social

D. António Francisco dos Santos propôs a rea-lização de um “fórum que congregue instituições de solidariedade social” da diocese, como forma de “implicar, sensibilizar e dinamizar” a acção sociocaritativa dos cristãos. Esta proposta do Bispo de Aveiro, adiantada hoje pelo "Correio do Vouga", é perfeitamente oportuna, ou não fosse ela uma iniciativa capaz de suscitar um trabalho em rede.
É certo e sabido que há muito individualismo nas IPSS, Misericórdias e demais instituições, quando todos sabem que a cooperação e a partilha de saberes e de responsabilidades é uma urgência dos tempos que correm. Não mais há lugar, a meu ver, para um trabalho social e caritativo isolado. Estar de mãos dadas no mundo tem de ser assumido por toda a gente, e muito mais pelos cristãos. Excluindo, necessariamente, projectos individualistas e de pessoas auto-suficientes.
Por experiência própria, posso dizer que a dificuldade em trabalhar em rede, a nível de freguesia e de concelho, no mínimo, é altamente prejudicial no serviço aos mais carenciados das nossas terras. Por isso, apoio este fórum, na certeza de que ele será um bom ponto de partida para uma trabalho social e caritativo apoiado em parcerias e em redes de valências.
F.M.

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