terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Europeus felizes

COM EMPREGOS EXIGENTES E STRESSANTES
Os europeus consideram-se em geral relativamente felizes. Em Portugal, a percentagem dos que afirmam isso mesmo é de 86% - idêntica à média da União Europeia (UE). Está satisfeito com o seu nível de vida? Com a casa que tem? Estas foram algumas das perguntas feitas. Respostas: 75% dos portugueses e 83% dos cidadãos da UE dos 25 (a sondagem foi feita antes do alargamento a 27) estão satisfeitos com o seu nível de vida; 89% e 92%, respectivamente, estão contentes com as suas condições de habitabilidade. Já o trabalho é, para uma "significativa minoria" de trabalhadores da UE, uma fonte de mal-estar: dois quintos dizem que têm um emprego demasiado exigente e stressante. Em Portugal, são ainda mais: 55%. O país é o quinto com pior avaliação neste capítulo.
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Fonte: PÚBLICO

Um artigo de António Rego




A IGREJA E O PODER

Triunfo e desencanto ocupam algumas das análises ao momento que vivemos. Triunfo de analistas que não escondem o júbilo pelo facto de, com o referendo ao aborto, a Igreja ter sido derrotada, e ao mesmo tempo essa derrota significar o fim do ciclo de domínio na sociedade portuguesa. É um grito de vitória por, finalmente, a sociedade se ter libertado do osbcurantismo e do domínio clerical.
Alguns sectores políticos e religiosos não escondem o desencanto. E pedem à Igreja que recupere o lugar que ocupou na vida social portuguesa. Como que a exigir uma restauração da fé como império, do altar como trono, da hierarquia como poder, da sociedade como redil. Nenhuma destas perspectivas enquadra a Igreja na sua missão essencial e no lugar que deve ocupar na cidade dos homens.
A primeira afirmação da Igreja tem de caracterizar-se pelo serviço a todas as grandes causas do homem, sendo que a primeira é o anúncio da salvação em Jesus Cristo. Da afirmação da fé e das suas incidências, decorrerão todos os planos de presença da Igreja no mundo e do seu lugar na história. Este projecto, como se sabe, não é unívoco e procura em cada tempo interrogar-se sobre os sinais e as respostas mais eficazes e inteligíveis do Evangelho.
Hoje, perante o mundo real, a Igreja posiciona-se com maior liberdade porque independente dos poderes políticos e económicos. Com humildade, por reconhecer que existem outras opções religiosas e outras linhas de procura para os grandes problemas do homem e da história. Mas trabalha no seu terreno específico, proclama com maior vigor os caminhos do Evangelho, dialoga com todos os homens de boa vontade na procura das melhores respostas para as questões mais inquietantes que o mundo de hoje coloca. E lança perguntas sobre temáticas que parecem esclarecidas e arrumadas.
Não vale a pena alimentar a amargura de poderes perdidos em tronos duvidosos e em paradas que pertencem ao universo profano. Nem esboçar o mais pequeno gesto de saudade pelos velhos impérios. O lugar primeiro e privilegiado da Igreja é o da liberdade. E que deixe o resto para César. Não lhe faz falta.

Futuro da Europa


Valores e perspectivas na construção do Velho Continente juntam, em Roma, políticos
e representantes católicos



Episcopados da UE
discutem futuro da Europa



A Comissão dos Episcopados Católicos da UE (COMECE) está empenhada em fazer da celebração dos 50 anos dos Tratados de Roma, fundadores da Comunidade Europeia, um momento de reflexão sobre o futuro da Europa.
Roma será, precisamente, a sede do Congresso Internacional convocado pela COMECE, no próximo mês de Março, para discutir os "valores e perspectivas sobre a construção europeia", reunindo cerca de 400 participantes.
A intenção é "identificar valores-chave" para os cristãos, confirmando aqueles que definiram o processo de unificação europeia desde o seu início. Durante o Congresso será adoptada a "Mensagem de Roma", que será enviada aos Chefes de Estado e de Governo da UE.
23 delegações episcopais estarão presentes, ao lado dos maiores movimentos e comunidades católicas da Europa. Um grande número de políticos europeus de referência também irão marcar presença: Romano Prodi, Mary McAleese, Wolfgang Schäuble, Hans-Gert Pöttering, Peter Sutherland, Marcelino Oreja e Mario Monti.
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Fonte: Ecclesia

Provérbio

"Quem semeia ventos colhe tempestades"

O mar para afugentar o stresse





Uma forma de afugentar o stresse pode ser esta: Sentada, olhando o infinito, com a praia quase deserta a seus pés. No fim da caminhada, o mar é sempre um desafio e uma preciosa ajuda para quem aprecia a natureza. Alguma agitação das águas, em pleno Inverno, oferece ao passante um espectáculo raro de espumas que tentam saltar das águas salinas. Tudo para ver. Tudo para meditar.

Templos célebres


ITÁLIA: IGREJA DE SÃO MARCOS
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Fachada principal da Catedral dos Doges, igreja de São Marcos, com as suas reminiscências bizantinas, onde sobressaem os arcos decorados, em cima. Para uma visita de quem tiver possibilidades de lá ir.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Cáritas luta contra desigualdades

A Cáritas Portuguesa foi desafiada a trabalhar em favor da educação para a cidadania, criando condições para um desenvolvimento sustentável. Este desafio foi lançado no Conselho Geral da Cáritas Portuguesa, este fim de semana, por Manuela Silva da Comissão Nacional Justiça e Paz que reflectiu sobre o tema da Semana Nacional da Cáritas e proposto também pela União Europeia.
“Pela Dignidade, Igual Oportunidade” serviu de mote para desenvolver orientações e sugestões para uma prática caritativa quer a nível nacional quer concretamente nas dioceses.
“O grande desafio vai no sentido de perceber as causas da pobreza e as causas que geram as desigualdades”, apontou à Agência ECCLESIA, Isabel Monteiro, Presidente interina da Cáritas Portuguesa. Outro desafio lançado vai no sentido da reflexão. “Perceber os estigmas e preconceitos da sociedade que não deixam avançar efectivamente para uma igualdade de oportunidades para todos”, sublinha. A igualdade de oportunidades “é um meio para a criação de um desenvolvimento sustentável e de uma cidadania activa e consciente” e para os cristãos o desafio é ainda maior, “pois pede-nos uma coerência com os valores que professamos”, manifesta a Presidente interina..
A educação, a saúde são direitos fundamentais consagrados na Constituição, mas trata-se de focar o problema “na educação”. “Esta deve ter no horizonte a cidadania, começando nas crianças e nas famílias”. São desafios lançados para tornar a Cáritas “mobilizadora de desenvolvimento, para criar uma consciência cristã esclarecida, efectivamente interventiva na sociedade portuguesa e com maior incidência nas comunidades cristãs”, manifesta Isabel Monteiro.
Compete agora às Cáritas diocesanas ter estes desafios em consideração e lançar pistas para concretizar estes objectivos, “algumas estão já atentas a estas questões, mas queremos estar em constante transformação e conversão”.
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