terça-feira, 23 de janeiro de 2007

CENTRO DA GAFANHA DA NAZARÉ

::
PROPOSTAS INTERESSANTES
::
Segundo anunciou o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, foram já abertas as oito propostas para a requalificação do centro da Gafanha da Nazaré, abrangendo a área do antigo mercado e zonas adjacentes. O autarca considera que as propostas, que responderam ao desafio de um concurso de ideias, são muito válidas e interessantes.
Agora segue-se a fase de apreciação e de escolha, esperando-se que esse melhoramento traga outro visual à cidade da Gafanha da Nazaré, num futuro não muito longínquo.

SEMANA DA UNIDADE DOS CRISTÃOS

NOITE DE ORAÇÃO
ECUMÉNICA EM AVEIRO
::
Hoje, 23 de Janeiro, pelas 21.30 horas, na IGREJA METODISTA DE AVEIRO (Rua Eng. Oudinot, nº62), Cristãos Metodistas e Católicos vão partilhar a oração e a festa, em espírito ecuménico. Esta iniciativa, que há anos se repete, vai servir, também, para cristãos de várias denominações se habituarem a cooperar, no dia-a-dia. Se houver por aí alguém a pensar que o ecumenismo se resume à "morte" das diversas Igrejas cristãs, pela simples integração de todas elas na Igreja Católica, desiluda-se. O caminho do ecumenismo, a meu ver, levará apenas, no respeito pela identidade própria de cada Igreja, à oração, ao diálogo, ao estudo, à participação em múltiplas tarefas sociais e culturais de todos, de mãos dadas e de coração aberto, como irmãos que são, porque filhos do mesmo Pai.
Claro que é bom aproveitar a "Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos", para ao menos se razar em conjunto. Para já, e conforme o hábito, uma vez por ano. Mas que seria interessante e muito bom que iniciativas como esta se repetissem mais vezes, durante todo o ano, lá isso seria.
F.M.

ABBÉ PIERRE NÃO MORREU

::
UM GIGANTE
DA MISERICÓRDIA
::
A comunicação social anunciou a morte e o funeral de Abbé Pierre, o padre francês que dedicou a sua vida aos sem-abrigo. Morreu aos 94 anos, depois de muitas lutas em favor dos feridos da vida. O Presidente da França, Jacques Chirac, ao referir-se ao seu compatriota falecido, disse que o seu país ficava de luto. Morreu um "gigante da misericórdia", disse o arcebispo de Bruxelas, cardeal Godfried Danneels. Também o Cardeal Roger Etchegaray, presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz, prestou a sua homenagem ao Abbé Pierre, destacando que ele “nunca teve medo de combater”. “A morte do Abbé Pierre toca pessoalmente os franceses, mas também toda a humanidade, por uma razão simples: nunca se cansou de combater, declarando guerra à miséria e desejando que fossem servidos em primeiro lugar os mais sofredores”, disse. Como profeta do nosso tempo nunca se cansou de clamar a urgência de a humanidade inventar os meios para a conquista do seu futuro, sem marginalizados e sem perseguidos. A sua morte, para mim, será mais uma oportunidade para o reler e para continuar a cultivar o sentido de uma vida plena, pela positiva. Dei comigo, hoje de manhã, a reler passagens de dois livros seus - TESTAMENTO e OBRIGADO SENHOR - , ao jeito de quem sente ser sua obrigação homenageá-lo. O fundador da comunidade “Companheiros de Emaús”, para apoio e integração dos sem-abrigo, afinal não morreu. O seu exemplo de fé, longe das comodidades próprias dos bem instalados na vida, vai continuar nas sociedades cristãs, tão cheias de gente esquecida. Diz Abbé Pierre, para quem o quiser ouvir, em o TESTAMENTO: “O homem de hoje é colossal pela enormidade das responsabilidades que pesam sobre ele e minúsculo perante a imensidão das tarefas que em toda a parte o chamam. Mas não podemos, a pretexto de que nos é impossível fazer tudo num dia, não fazer coisa nenhuma! Conservemos no coração a impaciência de fazer. E a indignação na acção.”
:
Fernando Martins

UM ARTIGO DE ANTÓNIO REGO

ONDE ESTÁ
O INIMIGO PRINCIPAL?
::
Quem chegasse de fora e seguisse os nossos Media, pensaria que nos encontramos em estado de alerta para qualquer coisa. Cá por dentro percebemos que se vive um momento de debate sobre o aborto e se prepara um referendo. Na nossa vida democrática já vimos e ouvimos muitos discursos dramatizados nas proximidades da votação. Temos presente a imagem de políticos e partidos que se apresentaram às urnas como inquestionáveis ganhadores e, no dia seguinte às eleições, tanto vencidos como vencedores reconheceram a teatralidade dos comícios como encenação hiperbólica de quem dramatiza, tendo presente a distância e o desconto entre o discurso inflamado e a realidade. Os políticos já se conhecem no campo de luta e em seguida na partilha do croquete diplomático e de encenação civilizada. Caminhamos nessa direcção. Os argumentos de um e outro lado - sim e não ao aborto - ganham o ponto de inflamação duma normal campanha política com o empolgamento das razões dum e doutro lado a ultrapassarem o somatório técnico de argumentos para se votar no dia exacto numa ou noutra proposta. Mas desta vez não há muitos partidos para eleger. Nem muitas opções para seleccionar. Há o sim e o não ao aborto. Por muito que se diga, em argumentos científicos, técnicos, sentimentais ou morais, coloca-se em jogo abrir à sociedade a lógica de praticar o aborto como acto individual apoiado pelo colectivo, ou como atitude colectiva de recusa ao aborto no respeito pelo drama que cada casal (é disso que se trata) possa viver na escolha que faz sobre o ser que gerou. Para quem defende o aborto, o inimigo é uma pessoa em formação. A gestação, nascimento e evolução são o obstáculo que, segundo os que defendem o aborto, legitima a suspensão violenta do seu crescimento e chegada à luz na vida. Aqui está o cerne do sim ou do não. O resto - aparentes tolerâncias, compaixões, apoios e gestos liberais para quem expulsa do caminho da vida um ser humano - são aconchegos de linguagem para a via mais fácil de resolver o grave problema da vida com um gesto apressado de morte. Aqui esbarra a consciência de qualquer ser humano - ateu, amoral, de ética estreita ou larga, de humanidade escrupulosa ou permissiva. Está escrito no ser, não legislado por qualquer moral de circunstância. Não há muito por onde fugir.

domingo, 21 de janeiro de 2007

IMAGENS DA RIA

Ria de Aveiro ::
APROVEITANDO O CALORZINHO
::
Ontem, dei uma voltinha para ver a Ria, numa zona em que até parece que ela está a dormir. Com a maré a rebentar pelas costuras, as águas estavam mansas, serenas, como que a convidarem-nos a descansar também. Sinto que cada dia é sempre diferente de outro dia. Assim a Ria. Todos os dias, e dentro de cada dia, ela oferece-nos cambiantes inesquecíveis. Ora calma, como ontem à tarde, ora mais agitada, inquieta, como que irritada, tantas vezes. Não sei porquê! Talvez aborrecida com os ataques que lhe fazem ou com a indiferença com que a olham. Enfim... Ela, como cachopa bonita, gosta que a apreciem... Pois aqui proponho, neste domingo um pouco cinzento, por enquanto, como sugestão, uma visita à nossa Ria, de encantos raros...
Na foto, vê-se ao longe, embora de forma pouco nítida, a ilha de Sama, que há décadas dava abrigo à Quinta do Rebocho, onde se cultivava um pouco de tudo. Hoje está tudo abandonado, o que é pena. Com gente de imaginação, aquele espaço não poderia acolher, agora, uma estância turística? F.M.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 6

A CRUZADA DAS CRIANÇAS
Caríssimo/a: Só de pensar neste tema, me junto a Augusto Gil a dizer-chorar-rezar:
… Mas as crianças, Senhor, Porque lhes dais tanta dor, Porque padecem assim?
E os adjectivos de pessoa bem instalada na vida não se fazem esperar: incrível, horroroso; inacreditável, horrendo; inimaginável, horripilante… De facto, nunca ouvira qualquer referência e fiquei assim a olhar para as letras como se de um mar de sangue se tratasse, o qual submergia e fazia esquecer a “matança dos Inocentes” de Herodes. Abri o livro “365 Things to Know”, de Clifford Parker, da 12.a impressão, de 1981, na página 18 e li:
“Between 1100 and 1300 the Christians rulers of Europe organised several expeditions, or crusades, to Palestine with the object of recovering the Holy Places from the Saracens. In 1212 happened the strangest and most tragic crusade of them all: the Children’s Crusade. A twelve-year-old shepherd boy named Stephen went to the King of France with a letter which he said came from Christ, and asked him to start a crusade. The King would not, so Stephen announced that he would organise a crusade of children, and that the sea would miraculously dry up to allow them to walk to the Holy Land. Stephen set off and soon collected thirty thousand children. Many of them died from hunger and thirst on the march through France to the sea – a hot summer that year had brought drought to the land. When the survivors reached Marseilles, the port on the Mediterranean, they found that the sea would not dry up to let them cross. Two rascally merchants took them aboard seven ships, promising to take them to Palestine, but their real intention was to sell them into slavery. Two of the ships were wrecked in a storm. The rest reached Algeria, where the children were duly sold. Of the thirty thousand children who set off, only one ever got back to France, and that was after eighteen years of slavery. At the same time as the French Children’s Crusade got under way, another one was started in Germany by a boy called Nicolas. Twenty thousand children set off on this: only one in ten finally returned home.”
Certamente que muitos já conheceriam este facto, mas para quem como eu o ouve pela primeira vez, desenha um mundo de interrogações; à partida, a dúvida: será verdade? Enciclopédia Britânica na mão e no 6º volume, na página 786 lá está: “…the Children’s crusade of 1212…A shepherd boy named Stephen had appeared in France… In Germany a child from Cologne, named Nicolas …” Neste Domingo, apetece-me chamar para a minha beira o Espírito Santo para ter uma conversa muito séria com Ele ou, pelo menos, sussurrar:
- Divino ESPIRITO SANTO, AMOR do PAI e do FILHO, Soprai, soprai, soprai, Varrei, varrei, varrei, Arrancai o nosso coração de pedra E trocai-o por um coração de carne, Instaurai o vosso REINO, REINO de PAZ, de AMOR, De JUSTICA, PERDÃO e MISERICÓRDIA… E “as crianças, SENHOR, Porque lhes dais tanta dor, Porque padecem assim?”
Manuel

UM ARTIGO DE ANSELMO BORGES, NO DN

REFERENDO SOBRE O ABORTO
::
Numa questão tão delicada, com a vida e a morte em jogo, não se pretende que haja vencedores nem vencidos, mas um diálogo argumentado, para lá da paixão e mesmo da simples compaixão. Ficam alguns pontos para reflectir.
:
1. O aborto é objectivamente um mal moral grave. Aliás, ninguém é a favor do aborto em si, pois é sempre um drama.
2. A vida é um bem fundamental, mas não é um bem absoluto e incondicionado. Se o fosse, como justificar, por exemplo, o martírio voluntário e a morte em legítima defesa?
3. Para o aparecimento de um novo ser humano, não há "o instante" da fecundação, que é processual e demora várias horas.
A gestação é um processo contínuo até ao nascimento. Há, no entanto, alguns "marcos" que não devem ser ignorados. É precisamente o seu conhecimento que leva à distinção entre vida, vida humana e pessoa humana. O blastocisto, por exemplo, é humano, vida e vida humana, mas não um indivíduo humano e, muito menos, uma pessoa humana.
Se entre a fecundação e o início da nidação (sete dias), pode haver a possibilidade de gémeos monozigóticos (verdadeiros), é porque não temos ainda um indivíduo constituído.Antes da décima semana, não havendo ainda actividade neuronal, não é claro que o processo de constituição de um novo ser humano esteja concluído.
De qualquer modo, não se pode chamar homicídio, sem mais, à interrupção da gravidez levada a cabo nesse período.
:
Leia mais no DN

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue