quinta-feira, 26 de outubro de 2006

FOTOGRAFIA NA UA

«Um sonho: Man Ray
dos objectos às pessoas»
Inauguração na Biblioteca da UA, às 17h30 Exposição fotográfica A Universidade de Aveiro, em parceria com a Fundação João Jacinto de Magalhães, traz a Aveiro a exposição fotográfica «um sonho: Man Ray dos objectos às pessoas». A mostra reúne 87 fotografias e andará pela cidade até 31 de Dezembro.
Na UA, a inauguração é hoje, Quinta-feira, na Biblioteca, às 17h30.
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Para além da Biblioteca, na UA a exposição estará patente na Associação Académica, no Departamento de Comunicação e Arte, no Restaurante e no CIFOP. No resto da cidade, os retratos de Man Ray irão invadir farmácias, cabeleireiros, bares e restaurantes, lojas de decoração e espaços culturais. O Mercado Negro foi o local escolhido para o segundo momento inaugural, em representação da cidade, com início às 22h00 desta Quinta-feira, 26 de Outubro. A exposição «Um sonho: Man Ray dos objectos às pessoas» assume subtítulos, de acordo com os vários locais onde está apresentada. Esses subtítulos estão relacionados com o espaço que acolhe parte da exposição e com o conteúdo das fotografias expostas. No Mercado Negro, a exposição designa-se por «Virgínia Wolf participa numa Tertúlia».
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Foto: UA
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PATRIMÓNIO CLASSIFICADO - ÍLHAVO

CAPELA DA VISTA ALEGRE

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A classificação inclui o túmulo de D. Manuel de Moura Manuel, Bispo de Miranda. É um edifício de finais do séc. XVII, com parades espessas, abóbada de tijolo e cantarias de calcário. A fachada é dominada por um grande nicho com uma escultura de Nossa Senhora.

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Lugar da Vista Alegre

Freguesia de São Salvador

M.N., Decreto de 16-6-1910

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In "PATRIMÓNIO CLASSIFICADO" (Arquitectónico e Arqueológico), Distrito de Aveiro

Um artigo de Alexandre Cruz

Que valores para este tempo?
1. Eis-nos diante da pergunta fundamental: “Que valores para este tempo?” Na resposta clarividente a esta questão poderá está a chave para vermos mais longe o que queremos para o bem de todos. Na interpelação sobre os “valores”, nesta procura de referências que nos conduzam, estará a tábua de salvação da própria vida pessoal e social. É bem verdade que o tempo presente é pouco de questões, “não há tempo” nem interesse para os grandes assuntos, preferindo ler tudo numa óptica pragmática perdendo o sentido do horizonte e do ideal; é, por isso, com toda a pertinência, que esta pergunta é temática oportuníssima de conferência da Gulbenkian no assinalar dos seus 50 anos (www.gulbenkian.pt). Ainda bem que uma instituição desta estatura nos ajuda a “pensar” sobre as grandes questões do nosso tempo; pena que com a velocidade e contra-informação dos “dias seguintes” parece que nada fica, que custa a frutificar a reflexão, que é “quase em vão” todo o esforço, que é imensa a distância entre o plano teórico e reflexivo de alguns e a comunidade de todos. Será que a questão dos “valores” que diz mesmo respeito a todos? Acreditamos que sim, e que a reflexão ao seu redor cria novos sentidos de pertença, de cultura, de humanidade. 2. Muitas vezes, e diante de tantos problemas sociais, pretende-se chegar a soluções rápidas mas sem estar resolvido o alicerce de toda a construção. Tantas vezes, por parecer mais prático ou corresponder a visões ideológicas unilaterais, preferimos o “erro” em detrimento do sentido do ideal pessoal e social que terá como bem supremo a dignidade da vida humana. Sem dúvida, só depois de resolvida a questão “que valores queremos para o nosso tempo?” então se poderá dar passos para o ideal que se pretende. É de tal maneira premente e urgente este terreno que, se formos a ver bem, todas a questões candentes na sociedade como o aborto e a eutanásia, a injustiça com a corrupção à mistura, a futebolização já “institucionalizada” com habitual polémica social, a percepção do que é a “liberdade” e a “educação”, afinal, tudo dependerá cada vez mais da resposta sobre, no mundo plural, “em que valores nos queremos construir?” Também é bem verdade, e para complicar mais a missão, que quanto menos se pergunta sobre os valores melhor será para os contra-valores, docemente, progredirem. 3. O nosso tempo é o tempo em que aquilo que seria uma riqueza (a partilha plural de culturas, as formas diferentes de pensar em liberdade a inter-agirem numa construção social que acolha e sensibilize todos para a dignidade humana, o sentido do progresso de todos no sentido da dignificação do ser humano, …), toda esta riqueza parece que se vai transformando em algo de secundário; e aquilo que é o acessório (todo o espectáculo social de um entretenimento como forma de estar na vida) vai-se generalizando como referência, modelo (vazio) de vida. Que tempo já tão diferente de há uns 10 anos em que os modelos a seguir seriam Ghandi, Luther King, Teresa de Calcutá!... Estamos, divertidamente, a desviarmo-nos do ideal humano!... Cada vez com menos lugar para as “filosofias”, menor qualidade de pensamento, já quase sem gosto em viver o “sonho”, num sem sentido cheio (qualquer dia) de prendas de Natal mas com a “alma” vazia de esperança, assim nos vamos afastando do humanismo profundo em que erguemos as referências dos valores que chegaram ao nosso tempo. Estamos a exagerar?! No dia-a-dia andante das avenidas e praças televisivas da sociedade, que hoje “educa” bem mais que todas as energias das instituições (por muito que nos custe!), ainda há dias nos detivemos a contar quantos dias de futebol seguidos existiram e reparámos que foram 11 dias seguidos de bola a meados de Outubro. Factos são factos, valem o que valem; mas é dos factos e de toda a sua preparação entusiasmante (para além do saudável entretenimento) que se vão criando as novas formas de vida. 4. Por tantos “ecos” existenciais do dia-a-dia os “valores para este tempo?” é, simplesmente, questão que já não é precisa, não faz sentido, não há nada a “procurar” aperfeiçoar; tal é a grandeza do vazio; para outros os valores serão mesmo a nulidade elevada a modelo, contra-valores estes espelhados numa chamada “cultura de morte” que não vê mais longe que o egoísmo de seu próprio umbigo, estando cada “outro” sempre a mais. Estará também “morta” a responsabilidade?! É determinante e inquietante demais o que está em causa para os nossos grandes pensadores ficarem só pelas elites dos auditórios de umas dezenas de pessoas que participam; é preciso ir bem mais longe!... Há toda uma nova geração a não entender o que é a “liberdade” e à custa desta a destruir a sua própria viagem pessoal e social! É possível reflectir, pensar, dialogar e partilhar sobre o que está em causa (nas causas) e dignificar os rumos deste tempo? “Amanhã” pode ser tarde!...

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

COMUNICAÇÃO SOCIAL E IGREJA

RELAÇÃO ENTRE
MEDIA E IGREJA
É DE DESCONFIANÇA
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“Os media mostram uma grande ignorância e descon-fiança em relação à religião. Por outro lado, as institui-ções religiosas mostram uma falta de confiança nos media e parecem incapazes de entender as fundamentações do jornalismo, assim como não aproveitam os desafios tecnológicos da informação moderna.” Isto mesmo afir-mou António Marujo, jorna-lista do jornal “Público”, na sua conferência “Religião e Media – Mal entendidos e oportunidades”, em cerimónia ligada ao prémio John Templeton, que decorreu na segunda-feira passada, em Lisboa. O Grémio Literário, foi o local da conferência, onde participaram entre outros, o presbítero Diamantino Lemos, da Igreja Lusitana, ligada à Igreja Anglicana, e Luca Negro, assessor de comunicação da Conferência de Igrejas Europeias. “Em muitas cabeças da Igreja, os media são simplesmente o púlpito moderno”, disse António Marujo, que acrescentou: “Este é um dos piores mal-entendidos. Como jornalista, devo escrever sobre instituições religiosas, mas, para mim, é também importante dar espaço a vozes desconhecidas e a experiências de fé humildes, mas cheias de significado.” António Marujo, foi o vencedor do prémio Templeton, como “Escritor Europeu de Religião 2005”, atribuído pela Conferência de Igrejas Europeias, em Julho passado, numa cerimónia na Catedral da Igreja Anglicana em Lisboa. Em 1995, o jornalista foi galardoado com o mesmo prémio. :::
Fonte: Ecclesia
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Foto: António Marujo

BIBLIOTECA DE ÍLHAVO

Crianças na Biblioteca
::: ESPAÇO DE CULTURA
ABERTO A TODOS
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A Biblioteca Municipal de Ílhavo, que fica na Av. Dr. Rocha Madaíl, é um espaço aberto a todos. A Câmara Municipal, no seu projecto Serviços Educativos 2006/2007, destinado aos diversos ciclos de ensino, diz que se pretende "dar a conhecer autores do nosso país, da nossa terra e também estrangeiros".
"Todos os meses serão relembrados um ou mais autores, através da simples afixação de um cartaz comemorativo ou de uma exposição das suas obras literárias sobre a sua pessoa ou da sua autoria. Serão também levados a cabo outros eventos, tais como exposições de âmbito nacional, debates, conferências e encontros...", lê-se na brochura editada pela autarquia.

IMAGENS DA GAFANHA DA NAZARÉ

PÔR DO SOL
NA GAFANHA DA NAZARÉ
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O meu amigo Ângelo Ribau, que continua como sempre apaixonado pela fotografia, ofereceu-me esta para nossa contemplação. A beleza deixa-nos, de facto, encantados e com vontade de andar por aí à cata de belos enquadramentos para os registarmos para a posteridade possível.
Espero que gostem desta foto da Barra, tirada da Docapesca, como eu gosto. E aqui fica, também, o desafio para fazerem experiências deste género.
F.M.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

JOVENS EM ASSIS

Encontro de jovens
com representantes
de diversas religiões
A Santa Sé está certa de que a paz no mundo depende em parte do autêntico diálogo inter-religioso. Sob este espírito, convocou jovens das diferentes religiões para um encontro que se celebrará em Assis. A iniciativa será celebrada de 4 a 7 de Novembro, no vigésimo aniversário da primeira Jornada Mundial de Oração pela Paz convocada por João Paulo II na cidade de São Francisco, com a participação de representantes de diversas religiões. Este encontro foi apresentado pelo cardeal Paul Poupard, Presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, durante a conferência de imprensa de apresentação da mensagem que escreveu aos muçulmanos, por ocasião do final do Ramadão. Em Assis participarão cem jovens, cinquenta cristãos e outros tantos pertencentes a outras religiões, dos diferentes continentes. Além do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, participam na organização desta iniciativa o Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, os frades do Sagrado Convento de Assis e essa diocese. O cardeal Poupard revelou, ainda, que o encontro procura ser “uma reflexão e um intercâmbio de ideias, com a esperança de que ajude os jovens a serem instrumentos de diálogo, de paz e de esperança para o mundo”. Bento XVI enviou uma mensagem em 2 de Setembro de 2006, na qual faz referência a este encontro, dizendo: “Temos mais necessidade que nunca deste diálogo, especialmente quando contemplamos as futuras gerações”. :: Fonte: Rádio Vaticano

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