quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Quadros da Ria de Aveiro

"Aveiro, cidade de água, sal, argila e luz"
Aveiro é isso mesmo no dizer de Manuel Ferreira Rodrigues em livro que merece ser lido nas férias e não só. O autor, docente universitário e historiador, oferce-nos, com pinceladas expressivas e bem escolhidas, imagens de Aveiro dos nossos dias e de tempos idos. A edição, bilingue (Português e Inglês), é da Câmara Municipal de Aveiro e dirige-se a todos os que apostam em conhecer a região marcada pela Ria, sejam nacionais ou estrangeiros. Logo a abrir, em jeito de convite poético, pode ler-se um excerto bastante conhecido de D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro bispo da restaurada diocese de Aveiro, em que sublinha: "Nós, os de Aveiro, somos feitos, dos pés à cabeça, de Ria. De barcos de remos, de redes, de velas, de montinhos de sal e areia, até de naufrágios. Se nos abrissem o peito, encontrariam lá dentro um barquinho à vela, ou então uma bóia ou fateixa, ou então a Senhora dos Navegantes." Aqui fica, portanto, o convite para que leiam, nestas férias, o livro que hoje recomendo. Fernando Martins

Artesanato e gastronomia em Aveiro

FARAV
com fortes atractivos
No próximo sábado, 5 de Agosto, pelas 15 horas, no Parque de Exposições de Aveiro, será inaugurada a Farav 2006 – XXVII Feira de Artesanato da Região de Aveiro; XIX Mostra Regional e Internacional de Artesanato e I Mostra Nacional de Gastronomia Regional.
A Farav vai decorrer até 13 de Agosto. O horário de visita é, de segunda a sexta-feira, das 17 às 24 horas, e aos sábados e domingos, das 15 às 24 horas. A entrada é 1,5 euros.
Organizado pela Câmara Municipal de Aveiro, Aveiro-Expo – Parque de Exposições de Aveiro, Região de Turismo da Rota da Luz, Instituto de Emprego e Formação Profissional de Aveiro e Associação de Artesãos da Região de Aveiro - A Barrica, este certame vai contar com a participação de 70 artesãos a trabalhar ao vivo, diversas Câmaras Municipais, entidades e associações, e 14 representações estrangeiras.
No recinto, entre os dois pavilhões, foi criada uma zona de Tasquinhas Regionais, que vai contar com dez standes e respectivas esplanadas. Na área do recinto exterior vai decorrer a I Mostra Nacional de Gastronomia Regional, em que vão participar 13 restaurantes representativos da gastronomia regional que existe em todo o país, nomeadamente, da região de Aveiro, Verde Minho, Algarve, Évora, entre outras. A Feira de Artesanato da Região de Aveiro e Mostra Nacional e Internacional de Artesanato acontece todos os anos no mês de Agosto e constitui, na actualidade, uma das maiores e melhores iniciativas culturais do género. A importância crescente que esta feira tem revelado é directamente proporcional ao papel específico que o artesanato tem vindo a alcançar na sociedade e no tecido económico.
Em simultâneo, vai decorrer a Mostra Nacional de Gastronomia Regional, organizada pela Região de Turismo Rota da Luz, que vai apresentar os concelhos integrantes no distrito de Aveiro. : Fonte: “Site” da CMA

Voluntariado

Voluntariado,
um contributo cívico
O voluntariado assume dimen-são na sociedade actual, princi-palmente em tempo de férias, altura de maior disponibilidade. Não é, no entanto, uma acção nova ou temporal mas reveste-se actualmente de grande dimensão social, e aparece de uma forma mais estruturada na sociedade, como reflecte Eugénio da Fonseca, Presidente da Comissão Instaladora da Confederação Portuguesa do Voluntariado, no “Espaço Solidário”, periódico da Obra Diocesana de Promoção Social. “A acção desenvolvida pelo voluntariado permite descobrir, na sociedade, a existência de vidas humanas que necessitam e merecem ser tidas em conta, teimando contrariar a linguagem utilitarista e individualista da nossa cultura.” O voluntariado é um contributo cívico e chama a atenção para a misericórdia, generosidade e gratuidade mas “este apelo não pode esquecer a justiça e as suas mediações nem deixar de operar transformações estruturais positivas que dão credibilidade aos voluntários e às instituições”. É necessário que se aposte numa formação que dê bases para uma continuidade voluntária que motive e suscite nos mais novos “um compromisso de serviço desinteressado aos outros”, salienta Eugénio da Fonseca. Reconhecer o voluntariado “é um sinal de esperança” salienta o Presidente da Cáritas Portuguesa. É necessário, pois continuar apostar em acções de voluntariado e “que ninguém se sinta dispensado desta missão”. O Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado disponibiliza informações em www.voluntariado.pt
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Foto: Eugénio da Fonseca
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Fonte: Ecclesia

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Nova contagem

Com a opção por novo grafismo, perdi, sem saber como, o contador que me acompanhava desde a primeira hora. Hoje, portanto, recomeçou o registo do número de visitantes. Os mais de 32 mil, registados até há dias, ficaram para a história, com esta nota.
Saudações para todos.
Fernando Martins

Um trabalho de férias

AUGUSTO MARQUES, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA E DA CASA DO POVO DE QUIAIOS

Augusto Marques escuta recado da utente Ricardina

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Cargos políticos e sociais

são complementares

Quiaios tem data de baptismo do ano 897 da era cristã, mas o seu nascimento foi muito antes. Hoje é uma freguesia do concelho da Figueira da Foz, com 4500 habitantes. Na época estival, porém, a população duplica, graças à tranquilidade da sua praia e às condições de alojamento que oferece. Terra simpática, como é, mostra ao visitante sinais da sua antiguidade e importância social. E para ajudar nos problemas mais candentes da população residente tem uma instituição dinâmica – Casa do Povo de Quiaios –, fundada em 1973, essencialmente para apoiar os trabalhadores rurais. Como IPSS, estatuto que adquiriu em 1991, assumiu outros serviços, mais vocacionados para a família, mas não ficou por aí. Para conhecermos melhor o que faz e o que pretende fazer, o SOLIDARIEDADE foi ouvir o seu presidente Augusto Marques, que o é há nove anos, sendo também presidente da Junta de Freguesia, em segundo mandato.

Fernando Martins

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Leia a reportagem em SOLIDARIEDADE

Férias diferentes

Experiências de missão

em tempo de férias

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. Os campos de férias são trabalhos missionários em que diversos movimentos juvenis apostam, agora em tempo de descanso escolar e de trabalho. É uma forma de trabalhar em Igreja, habitualmente circunscrito às paróquias, mas que ganha grande dimensão em tempo de Verão.

Susana Canhoto, da Juventude Hospitaleira, explicou ao programa Ecclesia como surgiu a necessidade de no movimento a que pertence “não perder o rasto destes jovens durante todo o ano. A Juventude Hospitaleira que teve o seu início em 1988, e conta com jovens entre os 13 e os 30. Apostamos numa forma de sensibilizar a juventude para uma solidariedade comprometida e estamos ligados aos irmãos e irmãs que trabalham com doentes e deficientes mentais.” Estes jovens disponibilizam-se durante 10 dias no Verão, para partir e ir ao encontro de uma comunidade que lhes é estranha, mas que os acolhe para o trabalho missionário, especificamente com doente mentais, mas não só.

Os Jovens sem Fronteiras, outro movimento que aposta nos campos de férias, são um ramo mais novo da congregação dos missionários do Espirito Santo. Marta Vilas Boas explica que “é um movimento que conta com 23 anos de história e tem por objectivo viver o ideal missionário e aprofundar a solidariedade e fraternidade universal”. Trabalham em Portugal mas também além fronteiras com acções de voluntariado. Nos campos de férias trabalham com idosos e com crianças desfavorecidas em diversas iniciativas.

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Um texto de Luísa Silveira, para ler na Ecclesia

Um artigo de António Rego

«A guerra começa sempre no coração»
A PACIFICAÇÃO
E quando acontece a guerra redobra em nós o desejo da paz. A menos que nos possuam momentos delirantes em que uma fúria justiceira de ataque ou defesa, surja, cegamente, como impulso irrefreável, ainda que diabólico. A nível individual pode ter consequências muito graves. A nível social, político ou religioso, pode converter-se em avalanche, de efeitos catastróficos em cadeia para o presente e para o futuro. Assim se faz a guerra. Guerra, conflito ou choque são sempre semente de fogo lançada do coração, que se não sabe como crescerá nem quando será extinta. A soma das duas lógicas – inimigo contra inimigo – reúne todos os dados para uma ferida sem cura à vista durante séculos ou milénios. Basta reparar na história. Por isso nenhuma guerra perdura apenas durante o tempo real do conflito directo. Alastra-se como lava incandescente em direcções imprevisíveis e com efeitos incontroláveis. A guerra começa sempre no coração. Nem vislumbramos o bem que fazemos a nós mesmos e à humanidade quando conseguimos percorrer a longa estrada da reconciliação, não apenas com os outros mas também connosco. É a experiência da serenidade, do diálogo reencontrado, do silêncio sem violência, da pacificação sem injustiçados. Alguém lembrou “o martírio da paciência” como pista principal para o diálogo e reconciliação. E se nos tempos de paz nem sempre se entende essa evidência, em tempo de guerra ganha uma urgência que se antepõe ao pão para a boca. Jesus disse: Bem-aventurados os construtores da paz.

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