segunda-feira, 31 de julho de 2006

Editorial do DN de hoje

Caná
Dez anos depois e no décimo nono dia da segunda guerra no Líbano, Caná voltou a chorar. Mais de 60 mortos, entre os quais 37 crianças, foram vítima do conflito que na nossa memória de vida sempre existiu.
As imagens que vemos criam o desejo de desviar o olhar. Como a que hoje é publicada na primeira página do Diário de Notícias. Mas podemos e devemos olhar para um conflito entre israelitas e árabes que dura praticamente desde a Segunda Guerra Mun-dial e no qual temos responsabilidades.
"Nenhum europeu deveria falar ou escrever sobre o actual conflito no Médio Oriente sem ter consciência da nossa responsabilidade histórica", escreve Thimothy Garton Ash.
De pouco nos serve repensar as nossas responsabilidades históricas porque as temos muitas. No Médio Oriente como em África e na América do Sul. Mas foi na Europa que nasceu essa segregação dos judeus, estranha no passado e ainda mais incompreensível no presente.
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Texto de Helena Garrido
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domingo, 30 de julho de 2006

Citação

"O diálogo é uma provocação, isto é, convoca-nos não só para escutar o outro, o diferente, mas para rever as nossas próprias convicções, que, ao longo do tempo, nos impediram de reconhecer a humanidade que nos falta, por nos termos fechado ao que há de mais genuíno nos outros, nas suas convicções, tradições e projectos. Para ser possível acolher os outros, praticar a hospitalidade, não basta tolerar as diferenças e justapô-las às nossas. Nessa linha, nunca iremos além dos bons modos, da boa educação, embora, por dentro, pensemos que a cultura, a religião, dos outros são inferiores às nossas. Não podemos estar atentos à dignidade das diferenças porque, interiormente, estaremos a defender-nos, fazendo de conta que os parceiros do diálogo o que pretendem é vender a sua própria mercadoria"
Frei Bento Domingues,
in PÚBLICO de hoje

Guerra no Médio Oriente

Bento XVI exige cessar-fogo imediato
Bento XVI repetiu este Domingo o pedido de um cessar-fogo imediato no Médio Oriente, exigindo que os responsáveis pela escalada de violência “abandonem as armas”. "Em nome de Deus, dirijo-me a todos os responsáveis por esta espiral de violência, para que as armas sejam depostas imediatamente por todas as partes", disse. “Não se pode restabelecer a justiça, criar uma nova ordem e edificar uma paz autêntica quando se recorre ao instrumento da violência”, acrescentou. Recitando o Angelus em Castel Gandolfo, o Papa considerou que esta é “uma situação cada vez mais grave e trágica”, lembrando as centenas de mortos e os milhares de deslocados e refugiados, para além da imensa destruição em cidades e infra-estruturas. Bento XVI lamentou, em especial, “que no coração de muitos pareça crescer o ódio e a vontade de vingança”. “Peço aos governantes e às instituições internacionais que não poupem nenhum esforço para obter o necessário fim das hostilidades, para o começo da construção, por meio do diálogo, de uma convivência estável e duradoura entre todos os povos do Oriente Médio", apontou o Papa, algumas horas depois do sangrento bombardeamento israelita no sul do Líbano, que matou 51 civis. O Papa renovou os apelos à oração pela paz que já tinha feito quando deixava Les Combes, no final das suas férias no Vale de Aosta, para viajar até Castel Gandolfo, a residência pontifícia de Verão. Bento XVI pedira que as pessoas "não se calem, e façam o possível para chegar aos ouvidos dos poderosos". A oração, explicou, “é um grito não apenas para Deus, mas também para os homens".
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Fonte: Ecclesia

As férias estão aí

Os encantos da Torreira
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Hoje, domingo, proponho uma visita à Torreira, onde o visitante pode desfrutar das suas belezas. Com mar e ria a abraçá-la e com a mata que oferece sombras refrescantes, esta praia do concelho da Murtosa pode proporcionar-lhe, se quiser, um dia tranquilo, bem ao gosto de quem aposta em afugentar o stresse.
Vá até lá, almoce uma boa caldeirada, goze as delícias dos ares marinhos e aprecie paisagens como esta que lhe mostro. Bom domingo.

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Férias, 'vacances', 'holidays', 'Urlaub'
Férias, vacances, holidays, Urlaub - é tudo férias: em português, francês, inglês e alemão, respectivamente. É muito interessante verificar que, apesar de tanta variedade, as diferentes palavras, até etimologicamente, têm a ver com liberdade, dias festivos de descanso, dias sagrados e santos.
Férias - em alemão, Ferien - vem do latim feriae, significando dias libertos de negócios e trabalhos, dias festivos, dias de descanso. O termo vacances - em espanhol vacaciones - tem a sua origem no verbo latino vacare: estar em descanso, ter tempo e vagar para - o substantivo vacatio tem o significado de isenção, graça e dispensa de serviço.
Os ingleses em férias estão on holidays, portanto, em dias santos. Urlaub tem na sua raiz erlauben e Erlaubnis, com o significado primeiro de permissão de sair, dada pelo senhor ou pela dama ao cavaleiro; actualmente, quer dizer dias livres, sem serviço e sem trabalho, para o descanso.
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Turismo na região

O último Verão da Rota da Luz
A Região de Turismo da Rota da Luz vai mudar de nome mas a escolha da nova designação ainda não foi feita. Contudo será uma de duas hipóteses. Passará a chamar-se Região de Turismo de Aveiro ou Região de Turismo da Ria de Aveiro. Um dos dois nomes será a nova designação e com um subtítulo que poderá ser entre os conceitos de «mar», «Ria» e «montanha».
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Um texto de João Peixinho
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sábado, 29 de julho de 2006

Voluntariado

Inscrições no CUFC
Quer ser voluntário?
Já pensou em dedicar algum do seu tempo disponível a ajudar o próximo? O Centro Universitário Fé e Cultura (CUFC) volta a promover, no ano lectivo 2006/07, um conjunto de Projectos de Voluntariado Universitário, em parceria com a Associação Académica, os Serviços de Acção Social e a Reitoria. Saiba em quais pode participar e inscreva-se.
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