sábado, 24 de junho de 2006

Papa defende modernidade enraizada em valores humanos

Bento XVI
alerta para
os riscos
da modernidade
Bento XVI deixou, no Vaticano, um alerta sobre os perigos da modernidade. O Papa defendeu que “uma modernidade que não esteja enraizada em autênticos valores humanos está destinada a ser dominada pela tirania da instabilidade e da perda”. Recebendo, no Vaticano, os Bispos da Lituânia, Letónia e Estónia em visita “ad Limina”, o Papa falou, em especial, dos problemas que se colocam às famílias dos nossos dias. “Ao lado de núcleos familiares exemplares, existem, muitas vezes, outros sinais da fragilidade dos laços conjugais, da praga do aborto e da crise demográfica, da pouca atenção à transmissão dos autênticos valores aos filhos, da precariedade do trabalho, da mobilidade social que enfraquece os laços entre as gerações”, lamentou. Nesse sentido, Bento XVI espera que cada comunidade eclesial seja “um ponto de referência e dialogue com a sociedade na qual está inserida”. Aos Bispos pediu que sejam sempre “defensores corajosos da vida e da família”.
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Fonte: Ecclesia

Crianças ajudam na recolha de armas

CNJP prepara iniciativa para campanha de desarmamento
A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), juntamente com outras entidades da sociedade civil, irá “participar na campanha de recolha de armas que será feita ao abrigo da nova lei das armas. Esta decorrerá de finais de Agosto a finais de Novembro” – disse à Agência ECCLESIA Fernando Roque de Oliveira, um dos responsáveis do Observatório sobre a produção, comércio e proliferação de armas ligeiras. O convite para esta participação partiu do Secretário de Estado da Administração interna, José Magalhães, durante as audições públicas promovidas pela CNJP sobre “Por uma sociedade segura e livre de armas”. O Observatório esteve reunido ontem (22 de Junho) para decidir como será feita essa entrega de armas. “Mesmo que seja de forma anónima e discreta está relacionada com a mudança de mentalidades” – realçou este responsável. E acrescenta: “uma forma de conseguir este objectivo é através das crianças”. Para tal, este observatório irá realizar um espectáculo com a participação de crianças. O fio condutor deve predispô-las contra a “utilização de armas” mas que “passem também a palavra às famílias”. A campanha de recolha será durante três meses e o observatório pensa concretizar este evento a meados de Outubro. “Mobilizar crianças fora do período escolar é difícil” e é necessário dar tempo “para que elas se preparem e ensaiem” – salienta Fernando Roque. O primeiro passo está dado agora “iremos identificar o espaço onde haja crianças disponíveis a participar nesta iniciativa”. As crianças serão veículos transmissores da mensagem e “acredito que seja o campo mais fértil para mudar as mentalidades” – concluiu. A próxima reunião deste observatório será a 14 de Setembro.

sexta-feira, 23 de junho de 2006

"CULTURA: Tudo o que é preciso saber"

Um livro para os amantes
de livros Os deuses gregos. A Ilíada e a Odisseia. A Bíblia. A história grega e romana. A emergência do cristianismo. A Idade Média. Carlos Magno. O Renascimento. Lutero e Calvino. As guerras religiosas. O Iluminismo. As guerras mundiais. As grandes obras da literatura europeia. A história da pintura. A historia da Música. A Filosofia. Marxismo e liberalismo. A ciência. Freud. Sociedade tradicional e moderna. A evolução da família. O feminismo. A linguagem. A gramática. As identidades nacionais. A inteligência, o talento e a criatividade.
Um livro que fale disto tudo parece excessivo. Mas a obra de Dietrich Schwanitz aborda esses e muitos outros assuntos. E aborda-os de uma forma tão simples, tão assertiva e profunda que quem abrir o livro à sorte e ler um parágrafo completo não resiste a ler três ou quatro páginas de seguida, apesar de o tamanho de letra ser minúsculo.
Jorge Pires Ferreira
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Leia mais no CV

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Empresários e gestores cristãos no CUFC

Empresários e gestores cristãos criam núcleo em Aveiro
A Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) vai promover em Aveiro um encontro de divulgação dos seus objectivos, iniciativas e meios de actuação. Trata-se de um encontro aberto a todos os empresários e gestores e que espera venha a resultar na criação de um núcleo da ACEGE nesta cidade. A iniciativa decorre no próximo dia 26 de Junho, segunda-feira, no Centro Universitário Fé e Cultura (CUFC) às 21.30 horas, com o apoio e iniciativa do Bispo da Diocese e de um grupo de empresários locais, sendo orientado por dirigentes ACEGE. A ACEGE é uma associação de homens e mulheres de empresa, que partilham entre si valores cristãos e procuram aplicá-los no desenvolvimento da sua vida profissional. Com estatutos aprovados em 1998, a associação é herdeira da UCIDT – União Católica de Industriais e Dirigentes de Trabalho, criada em 1952, e está filiada na UNIAPAC – Union internationale chrétienne des dirigeants d’entreprise. A associação tem por fins, entre outros, aprofundar, difundir e aplicar na prática a doutrina da Igreja Católica relativa à vida empresarial e às instituições empenhadas em promover a paz social e o desenvolvimento. Do seu trabalho destaca-se a publicação do “Código de Ética”, assinado já por mais de 500 empresários e gestores.
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Fonte: Ecclesia

Um poema de Armor Pires Mota

PRECISO DAS PALAVRAS Preciso das palavras como da lua e do vento para me desnudar, no antigo tormento ou lúcida ânsia de inteiro em mim me achar. Preciso das palavras, do seu ouro e fragrância, e dos nenúfares amarelos para no meu rio acordar as luminosas águas da infância.
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In "Tristes Pássaros de Babilónia"

Um artigo de D. António Marcelino

SERÁ TUDO
ASSIM TÃO FÁCIL?
Sempre me mereceram atenção e, por vezes, me preocuparam bastante, os problemas do ensino e da escola. Todos sabemos que são problemas que mexem com a vida das pessoas no seu presente e futuro, e que têm sempre repercussão na sociedade, na vida que se vive e no que dela se espera. Quando a escola não funciona e o ensino não tem projecto, tudo nas pessoas vai empobrecendo e perdendo o seu sentido. Vi com entusiasmo a democratização do ensino e as escolas mais perto das pessoas; vi com alegria muita gente humilde a fazer cursos superiores e a ocupar lugares cimeiros em instituições sociais; pareceu-me ver que o interesse pela cultura já ia, em alguns, para além do emprego futuro, sempre justificado, como é óbvio, e estava ganhando lugar em mais gente do que a privilegiada de outras eras e classes sociais. Ao longo de meses, a preocupação inicial pelo ensino e pela escola foi redobrando. Desde há tempos, já podemos falar de anos, me vai parecendo, no entanto, que, em campo de tanta responsabilidade, mais dominam a superficialidade, a perturbação e o pessimismo, do que a preocupação de construir com objectividade, realismo e esperança e em colaboração clara. As últimas medidas do Ministério, se aparecem com algum realismo em aspectos diversos do diagnóstico dos problemas emergentes, aparecem, também e muitas vezes, desadequadas e provocando lutas evitáveis, que prejudicam o entendimento e a cooperação, ante os problemas que se torna urgente enfrentar. Nunca será medida acertada levantar muros e provocar suspeitas e divisões entre pais e professores. Nem entregar os problemas mais graves e salientes, bem como as suas soluções, apenas a técnicos jovens, com conhecimentos estreitos em relação ao passado, e horizontes que parecem não ter nem balizas, nem regras, em relação ao futuro. Não creio que se resolva o problema da matemática com dois professores por turma, nem o do português, clamando que os alunos não raciocinam e que é preciso fazê-los raciocinar… Como não me parece ver os alunos do básico todos bem comportados e aliviados por não terem trabalhos de casa, ou bem preparados para a vida porque aprendem no jardim-de-infância a mexer no computador ou a falar inglês, com uma ajuda de um professor importado de uma qualquer escola de línguas, pondo de lado tantos de igual saber, com horário zero nas escolas do Estado. Ou fiquem melhores alunos e cidadãos quando, por força de um laicismo cego, se dificulta o ensino da educação moral e religiosa nas escolas básicas, com os pais a pedi-la para os filhos. Tudo isto me parece não passar de mezinhas baratas de quem não vai ao fundo das questões, vive à margem da vida real e não tem a visão larga e liberta de querer mesmo proporcionar uma educação com os valores, indispensáveis a uma vida séria e honesta. Um dia, o meu professor de matemática, homem sábio das coisas da vida, perante a minha interrogação de que servia a matemática para quem queria apenas ser padre, respondeu-me assim: “A matemática, meu rapaz, serve para lubrificar a inteligência.” Nunca mais o esqueci, porque a vida me tem mostrado que a nossa gente nova está hoje mais influenciada pelo que anestesia a inteligência e dispensa de raciocinar. Daí a dificuldade da matemática e do português, o considerar-se dispensável a filosofia e fazer da história contrapeso cultural, que ocupa uma menosprezada faculdade, a memória… As coisas por onde passa a vida não são tão fáceis como se pode pensar, mas parece que se pensa cada vez menos, nas coisas que fazem parte da vida. Creio que não vamos a parte nenhuma, neste como noutros campos, se não se desfaz o fosso que separa as cúpulas das bases, e se não aproveita o saber de muita gente que não aprendeu apenas nos livros. Ter o poder, não é sempre ter o saber, em exclusivo.

RELIGIÕES EM PORTUGAL

Um contributo
para conhecer
a religião em Portugal
Um contributo para a compreensão do fenómeno religioso em Portugal. É desta forma que a socióloga Helena Vilaça caracteriza a obra "Da Torre de Babel às Terras Prometidas". A publicação, lançada no Porto, resulta de um trabalho de pesquisa sobre o pluralismo religioso em Portugal, uma forma de conhecer a evolução do fenómeno no nosso país. Helena Vilaça, socióloga e autora do livro, diz tratar-se de um tema que tem sido pouco estudado e justifica: "Porque é uma sociedade quer do ponto vista religioso e estatístico, quer do ponto de vista cultural, profundamente católica". O tema da pluralidade está presente no título - "Da Torre de Babel às terras prometidas": Cada grupo religioso constrói a sua «terra prometida», independentemente da crença que a pessoa possa ter", sublinha a socióloga.
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Fonte: RR

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