António Guterres aceitou ontem o Prémio Personalidade do Ano 2005, atribuído pela Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP) com agrado evidente. Confessou-se "surpreendido" pela honra, tanto mais que "é já prémio suficiente estar a fazer aquilo que estou a fazer, que era exactamente aquilo que queria nesta fase da minha vida", sustenta. Uma missão de serviço público que procurou, e à qual se candidatou, a recolher agora os frutos mais visíveis.
O facto de Kofi Annan ter escolhido o seu nome para o Alto-Comissariado facilitou a tarefa à Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal. Os membros foram unânimes na decisão de lhe atribuírem o galardão, ninguém hesitou na resposta final.
"Os últimos meses do ano costumam ser tensos para nós, muitas vezes as preocupações chegam mesmo a ameaçar-nos o Natal. Mas este ano não, foi tudo muito fácil e um enorme prazer. Não tivemos problemas existenciais", brincou o presidente da AIEP, Ramón Font, na cerimónia de entrega que animou a noite de quinta-feira no Casino Estoril, apoiada pela RTP.
:
(Para ler todo o texto, clique DN)