sexta-feira, 31 de março de 2006

"Jogos do Mundo" no Centro de Ciência Viva

Até 23 de Abril ainda pode ver esta exposição
Dado o número elevado de visitas, foi prolongado o prazo de exibição da exposição «Jogos do Mundo» até 23 de Abril.
O jogo constitui ocupação dos tempos livres do Homem, desde os tempos mais remotos. Esta exposição mostra as características de alguns deles e ensina a jogá-los! Os tabuleiros, as peças de jogo, e um pouco da sua história cuidada nesta exposição, facilitam ao visitante deixar-se transportar às origens de cada um deles. Depois de uma breve apreciação, e de atender às regras, que vão do mais difícil ao mais fácil, o visitante pode mesmo optar por jogar um ou outro dos 30 jogos expostas e com origens em países distintos. Desde o Xadrez circular ou Bizantino (variante do antigo jogo Shatranj que, por sua vez é uma variante do jogo Chaturanja que é a primeira versão do xadrez); o Hiena, do Sudão, descoberto, em 1920 por antropólogos (jogo curioso baseado num conto tradicional para crianças retratando os perigos da vida nómada); o Senet, que reflecte as principais regras religiosas do Egipto e que se poderá considerar um dos antepassados do Gamão moderno; o Ouri, de Cabo Verde (um jogo essencialmente de transferência) e, por fim, ainda como exemplo, A raposa e os gansos, de origem Escandinava, que é um jogo de caça ou perseguição (caracterizado pelo facto de se confrontarem duas forças desiguais com objectivos e poderes diferentes) são alguns dos jogos aqui expostos.
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Fonte: UA

Mensagens de João Paulo II à imprensa

Livro com mensagens
de João Paulo II
à imprensa
A província de Roma e a Associação de Imprensa romana vão apresentar a obra "Jornalistas, tenham coragem", que reúne o conjunto das mensagens para os Dias Mundiais das Comunicações Sociais que João Paulo II escreveu em 26 anos de pontificado. O livro quer ser uma homenagem ao Papa Wojtyla no primeiro aniversário da sua morte.
Para os editores da obra, esta é "a 15ª encíclica de Wojtyla". O volume foi organizado por Alessandro Guarasci e Piero Schiavazzi e será divulgado amanhã, às 11.30 horas (menos uma em Lisboa), no Palácio Valentini, a representantes do Vaticano e de organizações profissionais dos jornalistas.
O Cardeal Achille Silvestrini e o embaixador do Papa na Itália, Paolo Romeo, participarão no evento.
Duas cópias especiais do livro foram feitas, uma para Bento XVI e outra para o presidente italiano, Carlo Ciampi.
As várias mensagens de João Paulo II para o Dia Mundial das Comunicações Sociais podem ser encontradas em http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/mes-sages/communications/index_po.htmDe recordar ainda que o último documento oficial do Papa polaco foi a Carta Apostólica“O Rápido Desenvolvimento”, dirigida aos responsáveis pelas Comunicações Sociais em todo o mundo.
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Fonte: Ecclesia

Dia do Porto de Aveiro, 3 de Abril

"PORTO DE AVEIRO:
ESTRATÉGIA E FUTURO"
O Conselho de Administração da APA, S.A. decidiu instituir, a partir de 2006, o Dia do Porto de Aveiro. Foi escolhida esta data emblemática, 3 de Abril, para evocar a abertura da barra, ocorrida nesse dia e mês de 1808.
O programa deste ano inclui um colóquio e uma exposição de fotografias.
Programa do colóquio "PORTO DE AVEIRO: ESTRATÉGIA E FUTURO", a decorrer no Museu Marítimo de Ílhavo a partir das 9 horas, do próximo dia 3.
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"Planeta Água"
- Fotos de Paulo Magalhães no Navio Museu Santo André -
As comemorações do Dia do Porto de Aveiro incluem também a inauguração da exposição "Planeta Água", com fotos da autoria de Paulo Magalhães. A inauguração está prevista para as 18.30 horas, contando com uma breve apresentação do autor.
As fotos estarão patentes no Navio-Museu Santo André até ao próximo dia 30 de Junho.

AVEIRO: Imagens doutros tempos

Posted by Picasa

Aveiro: Largo do Governo Civil, 1920

Internet, Pais e Filhos

Aula de informática (Foto de arquivo)

1. Novos instrumentos, novas atenções. Novos mundos de comunicação, novas virtudes mas com outros tantos perigos. Como em tudo, não há bela sem senão! O mundo fascinante das novas tecnologias da comunicação, algo de muito estranho para a grande parte dos pais portugueses, apresenta-se hoje tanto como algo de irreversível nas suas mil possibilidades que encurtam todas as distâncias, como, também, algo que reclama a urgência, sempre premente, do saber estar lendo os sinais. A quem pensa que por elas vem o mal ao mundo, será preciso dizer claramente que as novas tecnologias com a Internet torna-nos mais próximos do mundo, uns dos outros; que estas novas formas de comunicar vêm simplificar processos, sendo também facilitador e motor de desenvolvimento. Aos que, por outro lado, pensarão que as tecnologias são agora a palavra mágica e solução de tudo, importa resfriar o ânimo, retemperar o equilíbrio, pois as comunicações globais não salvam ninguém, também podem agarrar “vírus”, nem são a solução “enter” para as grandes questões quer do sentido da vida pessoal que da própria humanidade. Como tudo quanto é instrumento, fruto de magnífica ciência e investigação humana, a Internet será hoje a mais fascinante ferramenta básica de acessibilidades, utilidades, conhecimento, partilha científica, proximidade com o mundo. Mas ainda que hoje muito importante (só isso mesmo), é relativa, trata-se de um “acessório” ao longo do caminho da nossa vida. Valor absoluto há só um, a VIDA, como espelho na criatividade e pensamento da consciência humana do próprio Ser Absoluto Superior. Na gestão da fronteira do saudável terá, por isso, de estar bem presente a noção do pensar “o que é o essencial?” e da própria responsabilidade humana, pois só por esta haverá futuro. Todos os excessos trarão malefícios à própria vida… 
2. Sempre foi motivo de forte inquietação, quando do primeiro fulgor pujante das novas tecnologias que, por meados dos anos noventa, algumas Universidades dos EUA passassem a formar especialistas nas áreas de Psicologia Cibernética com a finalidade de curar os doentes (já dependentes e mesmo loucos) destas formas de comunicar. Esse primeiro sinal estava dado, como forte apelo a uma saudável regulação a fim de preservarmos o sentido de humanidade dos humanos. Hoje, nos nossos dias e já em Portugal, são muitos os conhecimentos travados pela Internet, para o bem e para o mal. São muitas as crianças e adolescentes que “navegam na Net” toda a noite, que marcam encontros com estranhos, que saem e mesmo fogem de casa com a nova pessoa (sabe-se lá quem!) conhecida pela Internet. Diante deste mundo novo de tecnologias que deslumbra os novos fazendo desconfiar os mais velhos, como gerir, como lidar, como educar, como transmitir princípios de vida (que são sempre vistos como “imposição moral”, quando comparados com a total liberdade da net)? Que fazer de significativo, tanto mais que a vertigem é tão forte e as maravilhosas tecnologias são hoje – é um facto objectivo - um dos principais entraves nas linguagens do diálogo de gerações? Os problemas são tanto mais graves, e são questões sociais do bem comum de todos nós, quando, diante de uma (certa) desagregação da ordem familiar e da falta de tempo de todos em conversar, o adolescente, no silêncio, vai… (como referia uma reportagem alarmante de há dias) a ponto de acreditar em tudo o que lhe dizem do “outro lado”, dá as indicações da morada, abre a casa a estranhos, dá as jóias dos pais, foge com o amor virtual encontrado à pressão... (e tudo enquanto os pais estão a trabalhar ou a dormir). 
3. Claro, tudo isto que escrevemos não quer significar “receio”, mas também não se tenha “ilusão”! Se há área onde a capacidade receptiva e curiosidade do adolescente absorve toda a informação (de bom e de mau) será nesta nova dimensão comunicacional em que, por vezes, o “lixo” é transformado em “tesouro”. Mas, mais que tudo, como sabemos, este novo mundo suscita redobradas atenções para que não sejamos surpreendidos com os novos códigos de linguagens, de caminhos, de silêncios, de tácticas e fugas. É por isso que nestes tempos que correm, conseguir parar algumas horas para ajudar a ver TV, a ler jornais, a “navegar” na Net, a contactar com o mundo, poderá ser um contributo absolutamente precioso no processo da confiança entre pais e filhos e de maturidade humana e mesmo na prevenção em relação ao mundo que (infelizmente) não é o país da maravilhas. Não que signifique “fórmula ética”, mas a frase da sabedoria popular “ninguém dá o que não tem” ajuda-nos a perceber que para conseguir dar sentido e horizonte de felicidade e paz às vidas (dos vindouros) em construção temos de “SER” sempre mais. Há tempo e lugar para isto hoje?... Afinal, está em causa o essencial.


Alexandre Cruz

quinta-feira, 30 de março de 2006

Governo com dois pesos e duas medidas



Alto-comissário diz que Portugal
tem "dois pesos e duas medidas"






O alto-comissário para a Imigração e Minorias Étnicas considerou hoje que a atitude de Portugal perante o repatriamento de portugueses do Canadá é "um caso típico de dois pesos, duas medidas" e lembrou que o país também expulsa diariamente imigrantes ilegais. Enquanto em Portugal se dava destaque "ao drama humano de famílias" portuguesas que eram expulsas do Canadá, ocorriam simultaneamente "as maiores operações de detecção de imigrantes irregulares", tendo sido notificados a abandonar o país 234 imigrantes brasileiros em situação irregular, escreve Rui Marques num artigo a publicar na edição de Abril do boletim do Alto- Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME).
"Curiosamente, em nenhuma notícia era destacado que, nesse momento, se desfazia o sonho daqueles imigrantes que eram obrigados a abandonar o país, nem se tinha em conta o drama humano inerente", diz Rui Marques no artigo intitulado "Os nossos e os outros".
Rui Marques adianta ainda que o "contraste" merece uma reflexão sobre "a clarificação do fenómeno da imigração irregular". "Na sua esmagadora maioria, os imigrantes irregulares são pessoas que permanecem e trabalham num dado país, não tendo para isso autorização desse Estado.
Não são criminosos: são trabalhadores não autorizados. Merecem, por isso, um tratamento humano e uma compaixão expressa a todos os níveis: nomeadamente social, mediático e político", sublinha. O alto-comissário realça que este princípio é válido quer para Portugal, quer para o Canadá.
Ao defender que "os circuitos de imigração irregular devem ser combatidos e desincentivados", Rui Marques destaca que quando é aplicada a lei aos ilegais deve ter-se em conta "o pleno respeito pela dignidade humana que começa na acção das autoridades e termina na mentalidade e atitude de cada um de nós".
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Fonte: PÚBLICO on-line

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