domingo, 26 de março de 2006

Uma reflexão do padre João Gonçalves, pároco da Glória

Ofertas de salvação
Ninguém grita por socorro sem que antes se sinta perdido ou aflito. Há quem pense que nem precisa de ajuda nem se encontra em situação de aflição; parece que tudo corre bem, parece haver quem está sempre acima de tudo e que não precisa de ninguém.
Quem, humildemente, reconhece o barro que é; quem é capaz de deixar que a luz ilumine a vida e a consciência, sempre terá forças para perceber e reconhecer que nem tudo está bem, e que uma ajuda seria bem vinda.
O Povo de Israel, por muitas vezes, sentiu o peso da sua culpa e do seu pecado; tomou consciência de que exílios e escravaturas tiveram raízes nas infidelidades. Por isso, também foi capaz, humildemente, de gritar por socorro, ao único Deus, poderoso, que pode salvar.
Em Jesus Cristo tivemos a grande resposta salvífica de Deus; foi Ele que teve a iniciativa de nos procurar na folhagem dos paraísos perdidos; foi, e é Ele que, sempre, vem ao encontro de cada um de nós, para nos dizer que a salvação está à distância de um acto de humildade.
O Filho de Deus veio para criar esperança e reavivar a coragem daqueles que preferem as trevas; Ele é a Luz que ilumina e que salva; Ele é a oferta, de valor infinito, que Deus permanentemente nos faz, porque nos quer livres e salvos.
: In "Diálogo", 1067 - IV Domingo da Quaresma

sábado, 25 de março de 2006

Imprensa de Inspiração Cristã, Novos Caminhos

Conclusões do VI Congresso
da Associação de Imprensa
de Inspiração Cristã
O 6º Congresso da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, reunido em Turcifal de 23 a 25 de Março de 2006, para reflectir sobre o tema “Imprensa de Inspiração Cristã, Novos Caminhos”, aprova as seguintes conclusões:
1 – Em tempos de mudança e crise, urge que a imprensa de inspiração cristã corresponda aos desafios. A diferença da sua identidade, de serviço público, alicerçada nos valores que defende, com uma atenção particular ao outro, implica a inovação permanente.
2 – Importa conquistar novos públicos, especialmente jovens, adequando a comunicação às novas formas de interacção. Exigimos que o Estado cumpra as leis relativas ao sector, “não prestando por isso nenhum favor”.
3 – A imprensa cristã, assente num jornalismo de valores, na relação de “proximidade” e “independência”, deve suscitar o debate, promover o esclarecimento da opinião pública e educar para os Media, exercendo a sua função social.
4 – Os novos tempos exigem uma resposta adequada à falta de organização comercial com uma estratégia baseada no marketing directo. Os órgãos de comunicação social de inspiração cristã devem apostar no mercado das assinaturas para fidelizar os leitores e aumentar as vendas efectivas.
5 – É importante reforçar a profissionalização e a formação integrada sustentada nas novas tecnologias, como a presença na internet e estabelecer parcerias que tornem o produto jornalístico com maior qualidade.
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AVEIRO: Imagens doutros tempos

Aveiro: Canal Central e Pontes dos Arcos. Vê-se um chafariz junto aos Arcos e a venda de cebolas. Fins do século XIX.

A Feira de Março aí está

Passe por lá para gozar
um dia diferente
Começa a hoje a 572ª Feira de Março em Aveiro. Começou no reinado de D. Duarte, a pedido de seu irmão D. Pedro, Senhor de Aveiro, e nunca mais parou. Ao tempo teve por finalidade atrair os mais variados produtos para abastecer o povo da região. Nasceu em boa hora e a prová-lo aí está ela, multi-secular, a corresponder às necessidades das gentes, que a não dispensam. A chegada da Feira de Março é sempre um acontecimento marcante para a cidade que a acolhe e para a região, com toda a sua carga histórica que entrou nos genes do nosso povo. Povo que lá vai, quanto mais não seja, para dar uma volta, olhar os divertimentos, apreciar as exposições, ouvir um concerto, comprar umas quinquilharias e comer umas farturas. A Feira de Março também serve para desopilar o fígado, apanhar ar, encontrar amigos, recordar a infância e os automóveis eléctricos que tanto gozo davam à juventude, que em tempos mais recuados não era como agora. Agora, qualquer jovem tem um carro, seu ou do pai. Por tudo isto, deixe o sossego do sofá e da televisão e vá até à Feira de Março. Verá que vai ser um dia diferente. F.M.

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

O drama do interior desertificado
Centenas de escolas estão a fechar no interior. Também encerram hospitais, maternidades, estações do correio e outros serviços públicos. Muitas localidades antes servidas pelo caminho-de-ferro viram desaparecer o comboio.
Tudo isto acontece porque não se justifica manter serviços onde há tão pouca gente. Mas, porque desaparecem os serviços, ainda menos pessoas ficam no interior. Só não sai quem não pode.
Este ciclo vicioso está a mudar Portugal.
A desertificação do interior português acentua-se apesar de, agora, se viver ali melhor do que há meio século. E de se multiplicarem iniciativas de turismo rural e turismo de habitação, trazendo visitantes.
As remessas dos emigrantes levaram muito dinheiro para as aldeias, dinheiro gasto sobretudo na construção de "maisons", que ficam fechadas durante a maior parte do ano.
E o poder local, no meio de muito desperdício e de atentados ao ambiente por acção ou omissão, construiu infra-estruturas que há anos não existiam. Entretanto, as auto-estradas e o progresso das telecomunicações reduzem o isolamento da vida no interior.
Mas isto não chega para travar o afluxo às áreas do litoral, não obstante a qualidade de vida nos grandes centros urbanos piorar a olhos vistos.
É verdade que, hoje, jovens agricultores com formação académica vão viver para o campo e modernizam métodos agrícolas.
São, todavia, casos pontuais: no seu conjunto, a agricultura portuguesa está em crise profunda.
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AVEIRO: Por baixo d'água...

“POR BAIXO D’ÁGUA:
CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA RIA”
Segunda-feira, dia 27 de Março, pelas 18.30 horas, no Auditório do Museu da República de Aveiro, terá início o Workshop “Por baixo d’água - caracterização geomorfológica da Ria” .
Na inauguração do workshop estará presente o vereador responsável pela Divisão dos Assuntos Culturais, Miguel Capão Filipe, e a prof. doutora Maria do Rosário Azevedo, entre outros convidados.
O Workshop “Por baixo d’água – caracterização geomorfológica da Ria” vai decorrer de 27 de Março a 1 de Abril, no Museu da República de Aveiro, e tem por objectivo dar a conhecer ao público o processo de formação da terra, dos continentes e do litoral, assim como fazer uma viagem pelo tempo geológico dos sedimentos da Ria e das formações no Concelho de Aveiro.
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Fonte: CMA

sexta-feira, 24 de março de 2006

QUERCUS-AVEIRO organiza percurso pedestre

Percurso pedestre no Baixo-Vouga lagunar
Devido à forte adesão, para além do limite das inscrições, verificada no percurso efectuado no passado dia 18 de Março, o que impediu que todos os interessados pudessem ter participado no mesmo, o Núcleo Regional de Aveiro da Quercus – A.N.C.N. irá repetir a organização deste mesmo percurso pedestre no Baixo-Vouga Lagunar junto ao Rio Vouga, neste próximo sábado dia 25 de Março.
Nesta área do Baixo-Vouga Lagunar, classificada ao abrigo da Directiva Aves como Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro, é possível observar vários habitats de grande beleza natural e extrema importância ecológica, nomeadamente: «Bocage», pastagens, rios e sistemas húmidos (caniçal, sapal, juncal).Ao longo do percurso, e à medida que os habitats se sucedem, é possível observar uma elevada diversidade de espécies de aves, nomeadamente a Águia-sapeira, o Milhafre-preto, o Pato-real, o Melro, a Carriça, o Pisco-de-peito-ruivo, o Chapim-real, o Estorninho, a Cegonha-branca, o Guarda-rios, a Alvéola-amarela e a Fuinha-dos-juncos, entre muitas outras.
O percurso em questão faz parte do Guia de Percursos Pedestres do Baixo-Vouga Lagunar publicado pela Quercus. Este percurso, com uma extensão de cerca de 6,5 Km, denominado pelo Guia como P1 ‘Sombra e Luz’, tem início junto à ponte do Outeiro (Rio Vouga) em Sarrazola. A duração do percurso é de aproximadamente 3.30 horas.
O ponto de encontro é no largo da Junta de Freguesia de Cacia às 9 horas. Esta actividade é gratuita para sócios e menores de 16 anos e terá o custo simbólico de 5 Euros para não sócios. As inscrições são obrigatórias e a participação está limitada a 15 pessoas.
Aconselha-se o uso de calçado confortável para caminhar e vestuário apropriado para as condições meteorológicas que se façam sentir na altura. O vestuário deverá ter cores discretas (verde, castanho). Necessário binóculos e se possível guia de campo de aves.
Para mais informações e inscrições contactar Quercus-Aveiro através do Tm 966551372 ou do e-mail quercus.aveiro@portugalmail.pt.